Tão logo Will berrou, os movimentos do bebê pararam, provavelmente se assustou com os gritos do pai, o que me fez reprimi-lo:
- Ela parou de mexer por causa dos seus berros, Will! - falei, emburrada.Mal expulsei as palavras, ela voltou a se mexer.
- Olha, Will. Acho que ela ficou espantada com o meu jeito de falar e resolveu dar o ar de sua graça. - ele pousou a mão novamente na minha barriga, onde a manteve enquanto nossa pequena parecia se divertir ali dentro.
- Ela gosta da voz do papai, não é meu amor? - minha filha deu mais outra mexida, como se estivesse concordando com o que o pai dissera e em seguida parou de se agitar. Cedo demais.
- acho que a danadinha se cansou e resolveu deixar a mamãe em paz. - falei, voltando a me deitar ao deitar ao lado de Will, e peguei sua mão, pousando-a sobre a minha barriga. Ele começou a fazer pequenos movimentos circulares, e fiquei imaginando aquilo em outra parte da minha anatomia... Ah, Louisa Clark, sua foguenta!!!!
Aí eu te digo, a culpa não é minha, nem das estrelas ( piada besta né?) A culpa é dos hormônios de grávida que estão me deixando subindo pelas paredes.
- Hummm..... - Gemi, com os olhos fechados.
- Clark? - Will chamou
Eu não respondi, imersa naquele alisa-alisa que não parava nunca... E ainda por cima eu estava imaginando... Sua voz estava rouca? Puta merda! Aí droga, eu não sou a rainha do xingamento, mas quem nunca xingou?
Ainda mais com aquelas mãos grossas, e firmes e peludas passando pela minha barriga, que eu nem sabia que era uma zona perigosa para se alisar, principalmente no fogo sem fim em que eu me encontrava.
- Clark, você está me ouvindo? - ele me perguntou, dessa vez ouvi claramente a sua voz, e só então me permiti sair dos devaneios em que minha cabeça se encontrava.
- Han?
- Burguer!
E começou a rir. Will também tinha umas tiradas bem sem graças, essa foi uma delas.
- palhaço! - bati em seu braço
- é o tempo de convivência, Clark. Você acabou me contaminando com as suas piadas ruins. - ele constatou, parando de rir.
- Minhas piadas não são ruins - falei, franzindo a testa - porque eu acho muita graça nelas, sabia?
- Pois é, só você que acha graça nelas, meu amor - ele deu uma risadinha, e logo em seguida beijou minha testa.
Lenta e suavemente ele retirou sua mão da minha barriga, me deixando frustrada. Aff.
- o que foi? - ele falou, num tom de deboche olhando pra mim.
- Hã...? Nada! - falei, mais rapido do que pensei.
- Porque está me olhando com cara de quem quer me matar? - o safado estava se divertindo às minhas custas. Ahhhhh, Will Traynor, você me paga. Na noite de núpcias vou me vestir de Cruella Devil e você vai ter pesadelos e nunca mais vai negar sexo pra mim..mas droga, ele não está negando sexo.. eu é que estou foguenta ( essa palavra existe?) Demais para querer transar a todo momento ..
- tô até vendo sua cabecinha trabalhando aí em mil pensamentos.. você está franzindo a testa e está querendo rir, mas prefere continuar séria, e seja lá o que quer que esteja passando pela sua cabeça você não quer falar abertamente. Por acaso... - ele aproximou sua boca do meu ouvido, sorrindo. - é sexo que você quer, Louisa Clark? - ele sussurrou, acedendo todos os meus hormônios novamente, ativando o modo Louisa Maníaca sexual ataca novamente, me deixando ligada. Droga de voz sexy demais!
- não precisa corar, meu bem. - murmurou mais uma vez, deixando-me mais alerta e mais molhada ainda. Se ele falasse mais alguma coisa, eu com certeza o atacaria. Com beijos, por favor. Não quero ficar viúva antes do tempo, tá?
E sem que ele esperasse, eu montei sob o seu corpo, ficando sentada em cima dele, e comecei a beijá-lo loucamente, como a louca que eu era, as vezes.
Seus braços, ainda que lentamente, rodearam minha cintura como nunca antes aconteceu. Movida pela paixão tórrida misturada com excitação, larguei a minha boca da dele, muito sem querer, e retirei a minha camisola, para logo em seguida ajudá-o com a calça e a camisa de seu pijama. Aquela noite, com certeza seria longa.
🔥****
Deitei-me novamente no meu travesseiro, completamente exausta após as atividades sexuais realizadas por mim e meu noivo, que estava com tanto tesão quanto eu, só para constar.
Com o passar dos dias, antes de descobrir a gravidez e sabermos que poderíamos ter uma vida sexual ativa como qualquer outro casal, senti no meu noivo, um tanto de vergonha no começo. Sabia que para ele não era nada fácil estar ativo sexualmente, se deitar novamente com uma mulher depois de tudo o que lhe aconteceu, mas cabia a mim, fazê-lo mudar de ideia sobre si mesmo, afinal, ele era lindo, independente de sua situação. Eu ainda tinha esperanças de que a medicina ajudasse, ele a pelo menos, recuperar o movimento superior de seu corpo. Pelo menos os braços e mãos já mexiam, o que era um ótimo sinal.
- Clark? - ele falou, despertando-me dos meus devaneios.
-Hm..?
- eu te amo, sabia?
- eu também te amo. Muito. - falei, virando-me para encará-lo. Seus olhos brilhavam.
- eu fico muito feliz por ter você na minha vida, sabia? - ele falou, movendo sua mão grande e peluda, e oh, meu deus, tesuda, para perto da minha. O olhei e percebi que minha visão estava embaçada. Droga de lágrimas, duas vezes num dia só não dá, né?
- Porque está chorando?
- é tudo culpa dos hormônios que a sua filha está me fazendo secretar que nem uma louca. Estou parecendo tão bipolar, aí meu deus. - falei, pondo a outra mão livre na testa, em sinal dramatico.
Ouvi sua risada gostosa, e percebi que não me faltava mais nada para ser feliz.
Fazemos Owwwwwwwwnwnnnnn várias vezes né?? Hahahahuaa consegui fazer esse cap em tempo recorde!!
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WILL E LOUISA - COMO SERIA SE TUDO TIVESSE SIDO DIFERENTE?
FanficApenas imagine... E se Will Traynor não tivesse morrido? O que aconteceria? É exatamente disso que irei tratar aqui :)