Capítulo 12

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Antes de começar, quero agradecer todo o carinho que vcs tem tido por mim e pela história. Sem vcs isso aqui não teria existido! Muito obrigada a todas que acompanham a história. Em especial algumas desesperadas Hahahaha 💜 vamos lá!

- certo.. sobre o que a senhorita quer falar, senhorita Clark?? E anda logo porque detesto tanto suspense...

- Então, lembra que alguns dias atrás a gente recebeu algumas correspondências e eu fiquei de ler só depois não é?

- Sim, porque?

- Então... Em uma delas, estava endereçada a você... Era dá clínica de Fertilização de Londres.

Ele ficou calado, mas percebi em seu semblante que ele sabia exatamente o que a carta tratava.

- e o que a tal carta dizia?

- Que havia uma amostra de sêmen em seu nome lá e que ainda poderia ser utilizada. Eles perguntaram se você iria querer... Me desculpa eu deveria ter dito antes mas é que.. isso me deu esperança, pensei que se fizéssemos o tratamento eu poderia engravidar. E poderíamos ter um filho e...

- E? Louisa, olha.. - Ele começou, e se me chamou pelo meu primeiro nome, é porque a conversa é mesmo seria - isso faz muito tempo, cerca de oito a dez anos... Eu.... Eu planejava um futuro com a minha outra namorada, você sabe.. - ele fez uma pausa - Mas aí, eu te conheci, e tanta coisa mudou em mim, você não tem noção disso.... Eu sei, lembro que você me perguntou se um dia eu gostaria de ter filhos, e eu neguei. Mas era porque eu estava com medo. Na verdade ainda estou. Eu não sei se consigo ser um bom pai, entende? Então, Clark, eu quero sim ter um filho com você.
Independente das dificuldades.

Eu não sabia se ria ou se chorava ou até mesmo se ria e se chorava ao mesmo tempo. Ele havia entendido. Ele havia aberto seu coração para um filho. Um bebê nosso.

Eu não poderia estar mais feliz.

- você está realmente falando sério??

- Como nunca falei em toda a minha vida. Se eu te pedi em casamento, obviamente quero formar uma família contigo, Clark.

Ele sorriu, e aquela foi a deixa para que eu o enchesse de beijos e mais beijos. Eu o amava tanto. Mas tanto.

E com tanta empolgação, fiz o que meu coração mandava e o que me enchia de excitação: tirei sua camisa, com um pouco de dificuldade, mas sempre ágil, tirei sua calça, e o deixei apenas de cueca, observei seu corpo másculo porém sem uso devido à tetraplegia.

E sem perder mais tempo, fiquei em pé, como na noite anterior na cama, e me despi, ali em sua frente, sentindo o sutiã demorar tempo demais pra sair, ou o vestido quase não querendo sair, ou até mesmo a meia calça azul quase se rasgando quando eu tentava tirar com pressa. E tudo isso fazia Will gargalhar.

Quando por fim estava despida, sorri pra ele, deitando-me com cuidado sobre ele, beijando-o apaixonadamente. Pelo canto do olho pude ver um sorriso brotando de sua linda boca.

- Eu te amo, Louisa Clark - Ele falou, entre beijos e mais beijos.

- eu também te amo, William Traynor. - Beijei-o de volta.

E assim transamos novamente. Aquilo estava começando a viciar. E olha que eu nunca fui uma obcecada por sexo.

****

- Will?

- Hum?

- Se um dia conseguirmos recuperar as células que foram danificadas na sua coluna e você voltar a andar... Qual vai ser a primeira coisa que você vai querer fazer?

- hum.. posso dizer mesmo? - seu tom era divertido, e acrescentado a isso, um pouco de malícia. Eu podia imaginar. - Então, eu subiria em cima de você e tomaria o controle. Te pegaria no colo. Correria até você, sempre que a visse chegando em casa. Te beijaria segurando na sua nuca.

Uau. Todas essas imagens, passam pela minha cabeça atentamente, e lentamente.

E eu confesso que estava gostando do rumo dos meus pensamentos.

****

A noite chegou sem que eu tivesse percebido. Estava tão bom estar nos braços de Will, beijando e namorando, que esqueci o tempo. Simplesmente assim.

Eram quase oito, quando finalmente fiz algo para jantarmos. Filé à parnegiana com salada de brócolis e arroz branco.

Comemos no mais pleno clima de paz, sorrindo de piadas internas, e sempre que eu colocava a comida na boca de Will, logo em seguida ele me pediu beijinho, e beijinho lá e cá, logo depois de jantarmos, lá estávamos nós novamente.

Parecia que por mais que fosse meio cansativo ficar por cima, penetrando-o, aquilo ficava mais viciante ainda. Talvez pelo fato de eu o amar, tornava as coisas mais fáceis, e menos incômodas.

Estávamos juntinhos, calmos e praticamente dormindo, agora. Eu alisava o corpo de Will, mas logo tive de cobri-lo, já que ele era mais suscetível a doenças, e eu não queria ver meu namorado mal. O vesti e então, muitos beijos depois, dormimos.

****

Amanheceu. Uma segunda feira. Trabalho. Voltar ao trabalho. Volta à rotina.

E lá ia eu, fazer o café da manhã, me trocar, dar um beijo em Will e aguardar Nathan cehgar para que eu pudesse sair.

E assim, como sempre, aconteceu. No entanto, eu estava tão leve, me sentindo tão bem, como nunca, que nem foi uma manha massacrante, como por vezes acho. Até que passou rápido. Ao meio dia e meia voltava para o anexo, para fazer o almoço para mim e meu namorado.

A senhorinha que tinha vindo na sexta feira, apareceu na segunda, sempre com o sorriso inocente de quem já tinha vivido muita coisa na vida, e assim continuou indo nos próximos dias.

Os dias, aliás, foram passando, comigo e Will cada vez mais fogosos, obviamente, depois que descobrimos os prazeres do sexo, ou melhor, redescobrimos, já que antes de nos envolvermos, o sexo era algo do qual pouco falávamos. Talvez por sabermos que naquela condição, haveriam certas dificuldades, que foram superadas graças à minha irmã maravilhosa.

Eu tinha começado a tomar anticoncepcional, o que é meio contraditório, principalmente pra quem quer ter filhos, como eu.

No entanto, depois de uma semana, parei, e eu e Will, depois da maravilhosa redescoberta do sexo, paramos de usar camisinha. Ou melhor, eu parei de colocá-la em seu membro.



Me deem um feedback! Espero que estejam gostando. E aí,??

WILL E LOUISA - COMO SERIA SE TUDO TIVESSE SIDO DIFERENTE?Onde histórias criam vida. Descubra agora