Prazer, Alicia Carter

Cadê você, Nate?

O que é pior? Eu ter me apaixonado por um cafajeste, igual uma adolescente de 15 anos, ou, Nate ter agido pelas minhas costas?
Minha vida é resumida em desastre, nunca vi uma pessoa tão ruim na sorte como eu. Preciso, de um pé de coelho!
Minha vida tá igual das meninas, daquela série. Pretty Little Liars...Ahh é! Uma coisa pior que a outra. E não é que parece mesmo? Elas precisam descobrir quem é -A, e eu preciso descobrir quem é a mulher que comanda a MFire.
UM DIA DEPOIS:
Faz exatamente 3 dias e 12 horas que Nate saiu dessa casa pra se entregar, na minha opinião, foi isso que ele foi fazer.
Pensar que tudo vai dá certo, não me ajuda em nada, o que me ajuda é, ação.
Desço as escadas de casa, Robert e meu pai estão conversando.
A conversa para após eu chegar.

—Tá tudo bem?—Pergunta meu pai. Sério que ele me fez essa pergunta?

O ignoro.

—Ok.—Diz meu pai, sendo ignorado. Robert vamos descer lá em baixo.

Ambos descem no porão. Iria atrás pra escutar a conversa, mas o notebook de Robert aberto me chamou mais atenção. Chego mais perto e consigo visualizar.

DISPOSITIVO ATIVO:
NATHANIEL W01- Localização:
Rua: Juan Bitencourt Frey
Bairro: Amabel Rondon
20 minutos do seu local, até o local desejado (23,0 km).
DISPOSITIVO PARADO

O programa de rastreamento oferecia "ver mais" mas isso é tudo o que eu preciso.
Pego o meu GPS que está na mesa de centro, dá minha sala. Passo os dados pra ele e subo as escadas.
Pego minha malinha de reserva em baixo dá cama, lá tem tudo que eu preciso. Pego meu carregador, e algumas calças juntamente com jaquetas e blusas. Caso eu tenha que dormir na estrada, se não encontrar um jeito de entrar o local.
Visto minha calça preta, e minha jaqueta preta também, e termino de amarrar meu coturno.
Abro minha porta do quarto, e vejo se meu pai ou Robert ficará no caminho, e não tem ninguém.
Continuo andando, e consigo sair de casa sem eles me verem. Pego o carro e sigo o GPS.
16 MINUTOS DEPOIS
Paro em frente ao bar, que Nate comentou. E vejo dois caras perto dele com uma jaqueta, e adivinha, lá está o desenho do fogo. Filhos da p... Foco Alicia!
Saio do carro e ando em direção a eles, que me olham como se eu fosse uma carne, e eles um leão faminto. Nojentos.

—Que anjinho—Diz um deles, enquanto o outro ri pra mim.

—Sério?—Puxo duas armas do meu bolso, uma em cada mão, e aponto um revólver para o idiota que é horrível em cantadas, e um para o outro idiota—Tô mais pra demônio né amor?.

Eles fazem o mesmo movimento, puxam o revólver e apontam pra mim. Atiro, no revólver de ambos, sem paciência hoje!!

—Vão para trás do bar—Digo apontando o caminho com a arma.

Eles me obedecem, mas eu sei que vão tentar me matar ali mesmo.

—O que você quer garotinha?—Diz o que apenas riu dá outra vez.

—Eu vou fazer apenas uma pergunta. Onde está Nathaniel Vandewol, e como faço pra encontra-lo?

Eles dão gargalhadas, que são interrompida após um tiro na perna, dos dois. Já disse, estou sem paciência!

—Querem um no braço, pra combinar? —Digo, lançando um sorriso só de lábios.

—Você não sabe com quem está lidando..— Diz o que deu a cantada ruim.

Ambos estão ajoelhados no chão, e com uma das pernas sagrando por causa do tiro.

—Deem um oi pra chefe de MFire por mim, e digam que ela é uma vagabunda. —Digo, os deixando com uma cara de espanto, e saio.

A única coisa que eu queria era mandar eles dizer isso pra aquela vaca, eu sei onde Nate está, e vou atrás dele.
Entro no carro e sigo o GPS, até o endereço desejado.
A rua é estreita, e logo a frente tem um caminho de terra, paro o carro, e abaixo o vidro.

—Com licença senhor, aonde aquela estrada de terra dá?—Pergunto ao um velhote que está sentado na calçada.

—É um longo caminho, sem nada, até que você vai encontrar duas placas, uma apontando pra direita e outra pra esquerda. —Responde ele, apontando com a mão.

—A direita acaba a onde?

—Ela acaba, nos sem terras.

—E a esquerda?

—Numa fazenda, mas sempre está fechada.

—Obrigada Senhor, e tenha uma boa noite—Digo, percebendo que já escureceu. Ele me acena com a cabeça.

Ando com carro, e entro na tal estrada. Logo depois meu celular apita, me informando que estou sem sinal. Nate deve ter tirado o GPS e derrubado. "Um gênio". Lanço um sorriso no rosto sem perceber.
Negar seria uma burrice, eu sinto muito falta dele, tá impossível de controlar.
Chego no local que o tal senhor tinha me dito, o da placas, sigo a esquerda e ando de carro uns 8 minutos até chegar aqui, a fazenda é gigante, olho em volta, atrás dá cerca, e não tem nenhum sinal de que alguém está ali, talvez seja isso que eles querem, que pensam que não tem ninguém.
Volto para o carro, e do ré, volto até uma falha na mata, e coloco meu carro lá, pego quatros facas e coloco nos bolsos interiores dá minha jaqueta, e pego mais outra duas armas.
Volto ape para a fazenda, passo por baixo dá cerca, ligo a lanterna do celular, e seguro uma arma na mão. Corro agachada até os fundos da casa da fazenda, não tem nenhum segurança em volta, e isso me assusta. Essa casa é enorme!! Eu preciso entrar lá dentro. Abro a janela de trás, e não vejo ninguém, nem nada, esse cômodo pelo menos não tem nada. Me apoio na beira dá janela, grande e aparentemente resistente, é feita de madeira. Pulo para dentro do cômodo. Estou dentro dá casa. Minhas pernas estão bambas, sim, estou com medo, mas eu vou até o fim.
Ando em passos silenciosos, até chegar na parte dá porta, que aliás, não tem porta. Olho e rapidamente desligo a luz dá lanterna.
Tem apenas um homem no centro de uma.. Acho que é sala, sentado numa cadeira, com uma arma Sniper Rifle. É considerada a arma mais perigosa do mundo, de cano longo de 800 mm, de calibre 7,62×51 mm, e tem um alcanço afetivo de 1500 metros. Se ele me visse aqui, morreria em 2 segundos.
Pulo para fora da casa e volto para o carro.
Entro, e dirijo mais pra baixo, para que ninguém possa me ver ali. Fecho as portas, pois vou dormir aqui, vou entrar lá amanhã.
Agradeço por minhas janelas serem blindadas..
Não entendo o porquê lá estava vazio, e tinha um segurança com uma arma tão potente. De qualquer forma, vou descobrir amanhã.
Cadê, você Nate? Cadê você?