Alicia é uma mulher de 21 anos que tem uma vida bem agitada. Seu pai é caçador de recompensas, sua mãe desapareceu quando ela tinha apenas 13 anos. Com 16 anos decidiu seguir os passos do pai, quando em uma dessa desventuras ela encara um caso nada...
—Como assim atrás dá minha mãe?—Grito, aflita, andando para um lado e para o outro na sala da minha casa.
—Pela milésima vez, seu pai recebeu uma mensagem e saiu—Diz Robert, como a última vez.
—Relaxa, seu pai sabe o que tá fazendo—Diz Nate, atacando a geladeira.
Pego meu celular e tento ligar, pro meu pai.
—Continue ligando, quem sabe ele atende na décima vez—Diz Nate.
—Vem cá, só eu que tô preocupada aqui?—Digo olhando pra Nate e Robert.
Meu celular toca, atendo rapidamente quando vejo que a ligação é do meu pai.
—Pai? Ai graças a Deus, onde você está?—Digo, com uma voz de alívio.
—Ali, eu tô bem. Escuta, tenho certeza que sua mãe está viva, acabei de ver ela. Volto pra casa com ela, tenho que ir.—Diz meu pai com voz de choro.
Eu nunca estive tão confusa na minha vida. Depois de anos afirmando pro meu pai que a minha mãe havia falecido, ela está viva? É surreal essa sensação, volto em segundos ser aquela criança, sem entender nada que eu fui quando ela desapareceu. Levo um leve susto com o chamado de Robert.
—O que aconteceu? Tô te chamando a um minuto—Diz Robert.
—O que seu pai disse?—Diz Nate, ao trazer um copo de suco pra mim.
—Minha mãe está viva.
A reação deles é visível, o mais estranho é que ela é de espanto. Sento no braço do sofá e tomo um gole do suco.
—Temos que ir atrás deles. —Digo.
—Vou ver se consigo rastrear—Diz Robert abrindo o notebook.
Nate para na minha frente, passando a mão no meu rosto.
—Cê tá bem?—Diz ele, faço que sim com a cabeça—Quando eu estava preso, vi o rosto dá mulher, da chefe.
—Sério Nate? Que máximo, depois me fala os detalhes, vejo se consigo desenhar.—Digo ao limpar a lágrima do meu olho que havia caído com a notícia dá minha mãe.
—Ali, não consigo rastrear, o celular não indica linha.—Diz Robert.
Olha pra cima e respiro fundo, não consigo lidar com essa situação, nunca tive nenhuma parecida para comparar.
—Vou tomar um banho—Digo, subindo as escadas.
*** Entro no banho quente, e meus pensamentos voam, eu não consigo manter minha cabeça no lugar, e achar uma solução. Meu pai pode estar em perigo, e minha mãe pode estar viva. Mantenha o foco Alicia, seja forte! Saio do banho e coloco um roupão, passo as toalhas nos cabelos e rapidamente contra a minha vontade, lágrimas caem do meu rosto. Ouço alguém entrar no quarto e é Nate.
—Hey, fica assim não gatinha, vamos achar seu pai—Diz ele. Não digo nada.— Me mostre uma foto da sua mãe, quero ver de onde herdou tanta beleza.—Completa ele, me tirando um sorriso.
Me levanto vou até minha cômoda, abro a gaveta e pego meu álbum de fotos dá família.
—Dizem que sou idêntica a ela—Digo ao me sentar na cama, puxando Nate.
Abro o álbum e a primeira foto é minha quando bebê, Nate abre um sorriso com os lábios, passo a página , a segunda foto é dá minha mãe.
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