Nate, eu e a resposta

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Faz 1 minuto que estou sem palavras, olhando pra ele, embaixo do chuveiro.

—Sinto muito pelo seus pais. —É a única coisa que consigo dizer.

—Eu também —Diz ele e beija minha testa.

Nate sai do banho e pega uma toalha, eu ainda estou embaixo do chuveiro, sem expressão.. Como ele saiu daqui sem uma resposta? E ainda me deu um beijo? Ele conseguiu me surpreender duas vezes hoje. Ou mais, ele me surpreende sempre, é um dom de Nathaniel, mas dessa vez, se superou.
Cogito a ideia de dar a resposta, mas ainda continuo sem expressão, só sentindo a água morna escorrendo pelo meu rosto.
Então passo minhas mãos no meu rosto, e saio a procura do meu roupão, o visto e vou pro quarto.
Nate está de cueca, deitado de bruços, admito ser uma visão maravilhosa...
Penso em quanto tempo eu fiquei embaixo do chuveiro pra fazer Nate cair no sono. Tranco a porta do quarto, deito na cama junto a Nate, já que é noite, e eu estou morta de cansaço.
Não leva muito tempo pra eu cair no sono...
***
Já amanheceu, e percebi que Nate não está na cama, me levanto e vou direto para o banheiro, escovo os dentes e meus cabelos. Desço as escadas pra ir em direção a cozinha. Procuro Nate com os olhos, e encontro, somente ele na cozinha.

—Bom dia!— Diz Nate.

—Oi, bom dia, só você aqui? —Pergunto não conseguindo olhar no seu rosto.

—É, o resto saíram para ir ao mercado.

—Todo mundo?

—Sim, eu disse que só era nescessário duas pessoas. —Diz ele, com um pouco de sarcasmo.

Do um risinho e encho a xícara de chá que está sob a mesa.

—Tudo bem?—Pergunta Nate se aproximando de mim..

—Tô bem— Digo, com a boca cheia de bolo, tentando desviar o olhar.

Ele balança a cabeça positivamente, e sai, parece meio chateado mas tentando disfarçar.

—Sim! —Digo espontaneamente, sério, o "sim" pulou da minha boca, ela simplesmente saiu.

—Demorou em mozão— Diz ele já de costas, e ri.

Solto um riso alto, não deixando esconder meu sorriso. É, eu tô feliz, tô feliz pela pergunta e tô feliz por ter dito sim.
Já tô idealizando como será, e em momento algum penso em uma fase ruim ao lado dele..
Ele sobe as escadas, e eu ainda estou de roupão, ou seja.. facilita a retirar a roupa, eu acho.
Continuo olhando pra Nate subindo, e então ele tira a camisa e diz:

—Casa vazia.. —Ele vai em direção ao meu/nosso quarto.

Espero ele entrar, e começo a subir as escadas, devagar, degrau por degrau. Entro no meu quarto, e Nate caminha até a mim, fica quase colado comigo, estica o braço e fecha a porta, volta a atenção pra mim, e com uma mão, ele desfaz o nó da faixa que prende meu roupão. Então ele para, olha pra mim, e envolve a mesma não na minha cintura, e me encara. Eu desfaço o laço de sua bermuda de moletom, a deixando larga, facilmente a cair, puxo bem pouco e ela cai. Ele ainda me encara, e então, envolve sua outra mão na outra parte da minha cintura e me levanta, ergo minhas pernas e agarro em suas costas, ele me carrega até a cama e me joga, me beija após dizer:

—Você é linda.

E começa a me beijar, ainda com as penas agarradas em suas costas, eu as solto e me viro, me fazendo ficar em cima dele, ele se levanta um pouco e começa a beijar meu pescoço, tirando o meu cabelo e colocando de lado, nú. Nós estamos nú, isso é meio óbvio.
E então ele sobe em cima novamente, e começa com o movimento que me arranca suspiros, e me faz agarrar os lençóis.

Reviro os olhos de tanto prazer, agarro suas costas com minhas pernas e logo depois as retiro, após sentirmos o líquido quente escorrer pelas nossas pernas, Nate deita do meu lado, todo suado, e diz:

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Reviro os olhos de tanto prazer, agarro suas costas com minhas pernas e logo depois as retiro, após sentirmos o líquido quente escorrer pelas nossas pernas, Nate deita do meu lado, todo suado, e diz:

—É, lua de mel antes do casamento.

Solto uma gargalhada com o seu comentário.

Ficamos ali, deitados na cama, com o ar condicionado no 15, e de mãos dadas.

—É coisa de louco. —Ele diz quebrando o silêncio.

—O que é coisa de louco? —Digo, puxando o lençol e nos cobrindo. Me viro de bruços e Nate faz o mesmo.

—Nossas vidas—Ele coloca as mãos em baixo da cabeça. —O rumo que tomou. É muita coisa, muita ação pra duas vidas.

—E você realmente acha que é só? —Digo, com deboche.

—De maneira alguma, iremos viver muita coisa ainda, muita. —Ele diz se virando pra mim, e acariciando meu cabelo, num delicioso cafuné.

—Eu perdi muita coisa nos últimos meses, mas ganhei outras.

—Nova família.

—Nova família. —Repito.

—Falando em nova família.. Sua irmã me ajudou com o nosso casamento, vamos dizer assim. —Ele diz se levantando.

—Como assim? —Pergunto observando ele por a roupa.

—Buffet, lista de convidados, decoração.. coisas de casamento ué. —Ele da de ombros.

—Quando foi que tiveram tempo pra isso? —Digo me levantando com o lençol enrolado no corpo.— E como sabia que iria aceitar?

—No hospital. E eu tinha certeza. — Ele diz dando uma piscadela, e saindo do quarto.

Reviro os olhos e abro um sorrisinho logo depois.
***
—Então vai ser uma cerimônia pequena, convidei os seus amigos, os amigos do seu pai, alguns familiares de Nate. Eu e Lily madrinhas, Robert e Bobby padrinhos. July daminha. —Amélia pausa um pouco e volta a tagalerar— Decoração, buffet, seu vestido e a roupa de Nate estão ok. A cerimônia será no seu belíssimo jardim, atrás da sua cara, um pastor  está disponível para realizar a união ali mesmo. Alguma pergunta?

Olho pra ela com cara de confusa, totalmente perdida.

—Eu era trabalhava com isso, tenho contatos na minha cidade. —Ela diz, na tentativa de me explicar.

—Tá entendido. —Digo, com sarcasmo.

—Eles já estão vindo com tudo, ahh esqueci de te avisar que o casamento é amanhã. —Diz ela, com a maior calma do mundo.

—O quê?— Exclamo.

—Relaxa, está tudo em ordem, seu vestido já está no seu armário. Beijo, até amanhã noiva. —Diz ela subindo as escadas.

Percebo que já está de noite, fico meio perdida com tudo o que ela falou. AMANHÃ? Jesus Cristo..

Prazer, Alicia CarterOnde histórias criam vida. Descubra agora