(...)No dia seguinte, Calub estudou um pouco pela manhã e foi brincar com Maia. Era domingo e fazia um baita frio.
ㅡ Lub, vamos tomar milk shake? ㅡ Perguntou Maia.
ㅡ Em um frio desses? Você quer pegar um resfriado? Anda! Coma seu sanduíche. Preciso sair agora à tarde.
ㅡ Pra onde?
ㅡ Vou sair com uma amiga.
ㅡ Amiga?? ㅡ Os olhinhos de Maia brilharam. ㅡ Eu quero ir com você, Lub! Não quero ficar com a Tia Stephania.
ㅡ Não vai dar Maia. Termine de comer.
ㅡ Eu quero ir, Lub! ㅡ Maia faz birra e joga seu sanduíche sobre a mesa.
O telefone toca antes de Calub começar a repreender Maia. Ele apenas a fuzila com o olhar e ela volta a comer.
ㅡ Alô? Menino, Lub? É a Stephania.
ㅡ Olá, D. Stephania!
ㅡ Estou ligando para avisar que não poderei ficar com Maia hoje. Preciso resolver algumas coisas no banco. Não sei que horas irei voltar. Tudo bem?
ㅡ Não. Sem problemas.
ㅡ Desculpe.
ㅡ Que é isso, D. Stephania?! A senhora não precisa se desculpar!
ㅡ Fique com minhas desculpas, menino. Preciso desligar. Deus abençoe.
ㅡ Idem! Tchau, beijos!
Maia olhou para Calub já adivinhando o rumo da conversa. Ainda mastigando o último pedaço do sanduíche de atum, ela sorriu com os olhos bem arregalados para o irmão e pulou da cadeira em direção ao quarto.
ㅡ Não corra nas escadas. Suba devagar!
Calub a seguiu.
ㅡ Pra onde nós vamos? ㅡ Maia perguntou após vestir seu sobretudo rosa-bebê.
ㅡ Ao shopping.
ㅡ Eba!!!
Calub se apressou, pôs um cachecol e luvas em Maia. Fazia tanto frio que parecia que iria nevar a qualquer momento.
ㅡ Agora desça e me espere. Vou me arrumar.
Maia pegou sua boneca e saiu correndo para a sala.
(...)
A campainha tocou na mansão dos DiCaura.
ㅡ Olá, Calub! ㅡ Hebe o cumprimentou ao abrir a porta e permitir passagem. ㅡ Sua irmã?
ㅡ Sim. ㅡ Calub pôs as mãos sobre os ombros de Maia trazendo-a para sua frente. ㅡ Maia, diga olá a Sra. Hebe!
Maia, um pouco tímida, acenou discretamente.
ㅡ Olá, Maia! Aceita um chocolate quente? Está tão frio lá fora...
Maia assentiu e Hebe estendeu a mão para que a acompanhasse.
ㅡ Hope está lá em cima. Avisarei que você chegou. Quer chocolate quente?
ㅡ Não, obrigado. Estou bem. ㅡ Calub disse. ㅡ Posso subir?
ㅡ Fique à vontade. ㅡ Hebe deu um sorriso carismático e acompanhou Maia até a cozinha.
Calub subiu as escadas e se dirigiu ao quarto de Hope. Ele hesitou um pouco antes de bater, mas no fim acabou cedendo.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Charme Geek
RomanceQueridinho dos professores, odiado pelos colegas. Assim é Calub Turkle. Um gênio do Ensino Médio do famoso Colégio Bochitteli. Constantemente alvo de chacotas, resolve se afastar durante um período da escola. Durante esse tempo, se aproxima de Hope...