Calub havia conquistado o respeito de toda a escola. As pessoas sorriam para ele toda vez que passava por elas.Após o término das aulas, voltou-se para sua sala junto com Peene para resolverem os assuntos pendentes do baile que estava bastante próximo.
ㅡ O tema deve ser debatido com os alunos de toda a escola. Podemos abrir uma votação. Eles sempre fazem sorteios. ㅡ Peene sugeriu.
ㅡ Veremos isso com a equipe que organizará o evento. Preciso que marque uma reunião com urgência para resolvermos isso.
ㅡ Você falando assim... Me sinto importante! ㅡ Peene disse todo cheio de si. ㅡ Mas e aí? Resolveu ir? Você afirmou na coletiva que não estava livre. Do que não estou sabendo?
ㅡ Não estou livre porque não irei. ㅡ Calub afirmou. ㅡ Meu compromisso é me formar e entrar em uma universidade.
ㅡ Certo. Nenhum avanço com Hope. Vai desistir dela assim? ㅡ Peene escora-se na mesa do centro.
ㅡ Desistir é uma palavra pesada para isso. Apenas não irei insistir em algo que não tem futuro.
ㅡ E quem disse que não tem futuro?
A porta se abre atrapalhando a conversa dos dois. Julie, a editora chefe entra na sala sem bater.
ㅡ Aqui está o informativo escolar. Parabéns pelo seu novo cargo. ㅡ Julie o entrega e estende a mão para cumprimenta-lo muito formalmente.
ㅡ Muito obrigado, Julie. ㅡ Calub agradece.
ㅡ C-co- como sabe meu nome? ㅡ Ela pergunta.
ㅡ Por acaso é o que está escrito todos os dias na primeira página? ㅡ Peene estende o informativo próximo ao rosto.
ㅡ Ah, claro. Sim. É... ㅡ Julie olha para Calub, admirada. Sempre confiante, mas perante a presença do rapaz, parecia desorientada. ㅡ Bem... É... Adorei a entrevista! Espero muitas novidades vindas de você.
ㅡ Eu que agradeço a oportunidade. ㅡ Calub sorriu e a garota suspirou.
ㅡ Muito bem, já estamos de partida. Precisamos ir embora. ㅡ Peene avisou.
ㅡ Sim, claro. Eu também. Estou indo. Tchau. ㅡ Julie deixou a sala e bateu a porta.
ㅡ Impressão minha ou a Julie ficou abobada perto de você? Ela é sempre tão séria e formal. ㅡ Peene comentou.
ㅡ Viagens suas. Vamos. Preciso ir para casa. ㅡ Ele pega sua bolsa tiracolo e se retiram.
Na entrada da escola, Hope esperava impaciente, com braços cruzados, escorada no carro. Francis, o motorista, assim que o viu chegar, ajeitou a postura e entrou no carro.
ㅡ Por que você demorou? ㅡ Hope perguntou furiosa antes de entrar no carro.
ㅡ Por que devo dar satisfações a você? ㅡ Ele a respondeu. ㅡ Boa tarde, Francis! ㅡ Entrou no carro e em seguida, Hope.
ㅡ Eu passei mais de trinta minutos te esperando. ㅡ Hope bufou e fechou a porta com força.
ㅡ Passou, foi? Poderia ter ido sem mim. Adoro caminhar! ㅡ Ele zombou.
ㅡ Para o carro, Francis!! ㅡ Hope ordenou.
ㅡ Não é necessário, Francis. Continue. ㅡ Calub disse calmamente para o estresse de Hope.
ㅡ Se gosta tanto de caminhar, vá andando! Saia do carro!
Calub sorriu e olhou para os lados.
ㅡ Viu isso, Francis? ㅡ O motorista os observou pelo retrovisor e soltou uma risada de deboche. ㅡ Olha, querida, se está perto do seu período, sugiro que não fique perto de mim. Parece que te sou o único alvo. Por que não desconta sua raiva no Antony?
ㅡ Não me chame de querida, seu... Babaca! Idiota! Argh!
Hope estava inquieta com as palavras de Calub. As palavras ditas no auditório, em que ele não estava livre, estava claro e evidente para ela que havia outra garota.
E ao mencionar Antony, sua raiva aumentara.
Calub apenas gargalhou do pequeno surto de raiva da garota, que fez apenas piorar seu estado.
ㅡ Sou babaca, Hope? Idiota e imbecil? Eu?
ㅡ Sim! Você! ㅡ A garota se esquiva ficando mais próxima dele. Ambos se olham e Calub desce seus olhos para a boca de Hope.
Ela engole seco e volta a seu lugar.
ㅡ Amanhã não se atrase. Odeio esperar. ㅡ Ela avisa e cruza os braços.
(...)
Durante o jantar na mansão, o assunto sobre a presidência de Calub chegou aos ouvidos de toda a família.
Era o assunto principal a se comentar naquela noite.ㅡ Estou muito orgulhoso de você, filho. ㅡ Bernardo falou com um olhar paternal. ㅡ Espero que se saia bem.
ㅡ Presidente do movimento estudantil... ㅡ Marta meditou nas palavras. ㅡ Quem diria! Que você possa ser sábio em suas decisões.
ㅡ Ele será! ㅡ Afirmou Caleb. ㅡ É bastante inteligente. Saberá atender as necessidades dos estudantes com discernimento.
ㅡ Agradeço as felicitações. ㅡ Calub diz.
ㅡ Então... Por que não nos disse antes? ㅡ Perguntou Bernardo.
ㅡ Ainda estava pensando se aceitaria. ㅡ Deu de ombros.
ㅡ Então, Hope, e a entrevista? Como foi entrevistar o Lub? ㅡ Perguntou Caleb de uma maneira divertida.
ㅡ Normal. ㅡEla brinca com alguns caroços de feijão no prato. ㅡ Tranquilo.
ㅡ Ela foi ótima! Tem futuro como repórter. ㅡ Calub diz enquanto seus olhos desviam para a direção de Hope que parece não ligar muito.
A garota esboça um pequeno sorriso forçado e continua a mexer no feijão posto em seu prato.
ㅡ O que você tem, ursinha? ㅡ Bernardo pergunta.
ㅡ Nada. Só estou sem fome. ㅡ Ela diz. ㅡ Posso me retirar? Irei descansar, com licença.
Hope afasta a cadeira com cautela e sai da sala de jantar. Caleb o Bernardo observam minuciosamente cada movimento.
ㅡ Coisas de mulher. ㅡ Marta os alerta pra que não se preocupem.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Charme Geek
RomanceQueridinho dos professores, odiado pelos colegas. Assim é Calub Turkle. Um gênio do Ensino Médio do famoso Colégio Bochitteli. Constantemente alvo de chacotas, resolve se afastar durante um período da escola. Durante esse tempo, se aproxima de Hope...