Capítulo 32

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Calub havia conquistado o respeito de toda a escola. As pessoas sorriam para ele toda vez que passava por elas.

Após o término das aulas, voltou-se para sua sala junto com Peene para resolverem os assuntos pendentes do baile que estava bastante próximo.

ㅡ O tema deve ser debatido com os alunos de toda a escola. Podemos abrir uma votação. Eles sempre fazem sorteios. ㅡ Peene sugeriu.

ㅡ Veremos isso com a equipe que organizará o evento. Preciso que marque uma reunião com urgência para resolvermos isso.

ㅡ Você falando assim... Me sinto importante! ㅡ Peene disse todo cheio de si. ㅡ Mas e aí? Resolveu ir? Você afirmou na coletiva que não estava livre. Do que não estou sabendo?

ㅡ Não estou livre porque não irei. ㅡ Calub afirmou. ㅡ Meu compromisso é me formar e entrar em uma universidade.

ㅡ Certo. Nenhum avanço com Hope. Vai desistir dela assim? ㅡ Peene escora-se na mesa do centro.

ㅡ Desistir é uma palavra pesada para isso. Apenas não irei insistir em algo que não tem futuro.

ㅡ E quem disse que não tem futuro?

A porta se abre atrapalhando a conversa dos dois. Julie, a editora chefe entra na sala sem bater.

ㅡ Aqui está o informativo escolar. Parabéns pelo seu novo cargo. ㅡ Julie o entrega e estende a mão para cumprimenta-lo muito formalmente.

ㅡ Muito obrigado, Julie. ㅡ Calub agradece.

ㅡ C-co- como sabe meu nome? ㅡ Ela pergunta.

ㅡ Por acaso é o que está escrito todos os dias na primeira página? ㅡ Peene estende o informativo próximo ao rosto.

ㅡ Ah, claro. Sim. É... ㅡ Julie olha para Calub, admirada. Sempre confiante, mas perante a presença do rapaz, parecia desorientada. ㅡ Bem... É... Adorei a entrevista! Espero muitas novidades vindas de você.

ㅡ Eu que agradeço a oportunidade. ㅡ Calub sorriu e a garota suspirou.

ㅡ Muito bem, já estamos de partida. Precisamos ir embora. ㅡ Peene avisou.

ㅡ Sim, claro. Eu também. Estou indo. Tchau. ㅡ Julie deixou a sala e bateu a porta.

ㅡ Impressão minha ou a Julie ficou abobada perto de você? Ela é sempre tão séria e formal. ㅡ Peene comentou.

ㅡ Viagens suas. Vamos. Preciso ir para casa. ㅡ Ele pega sua bolsa tiracolo e se retiram.

Na entrada da escola, Hope esperava impaciente, com braços cruzados, escorada no carro. Francis, o motorista, assim que o viu chegar, ajeitou a postura e entrou no carro.

ㅡ Por que você demorou? ㅡ Hope perguntou furiosa antes de entrar no carro.

ㅡ Por que devo dar satisfações a você? ㅡ Ele a respondeu. ㅡ Boa tarde, Francis! ㅡ Entrou no carro e em seguida, Hope.

ㅡ Eu passei mais de trinta minutos te esperando. ㅡ Hope bufou e fechou a porta com força.

ㅡ Passou, foi? Poderia ter ido sem mim. Adoro caminhar! ㅡ Ele zombou.

ㅡ Para o carro, Francis!! ㅡ Hope ordenou.

ㅡ Não é necessário, Francis. Continue. ㅡ Calub disse calmamente para o estresse de Hope.

ㅡ Se gosta tanto de caminhar, vá andando! Saia do carro!

Calub sorriu e olhou para os lados.

ㅡ Viu isso, Francis? ㅡ O motorista os observou pelo retrovisor e soltou uma risada de deboche. ㅡ Olha, querida, se está perto do seu período, sugiro que não fique perto de mim. Parece que te sou o único alvo. Por que não desconta sua raiva no Antony?

ㅡ Não me chame de querida, seu... Babaca! Idiota! Argh!

Hope estava inquieta com as palavras de Calub. As palavras ditas no auditório, em que ele não estava livre, estava claro e evidente para ela que havia outra garota.

E ao mencionar Antony, sua raiva aumentara.

Calub apenas gargalhou do pequeno surto de raiva da garota, que fez apenas piorar seu estado.

ㅡ Sou babaca, Hope? Idiota e imbecil? Eu?

ㅡ Sim! Você! ㅡ A garota se esquiva ficando mais próxima dele. Ambos se olham e Calub desce seus olhos para a boca de Hope.

Ela engole seco e volta a seu lugar.

ㅡ Amanhã não se atrase. Odeio esperar. ㅡ Ela avisa e cruza os braços.

(...)

Durante o jantar na mansão, o assunto sobre a presidência de Calub chegou aos ouvidos de toda a família.
Era o assunto principal a se comentar naquela noite.

ㅡ Estou muito orgulhoso de você, filho. ㅡ Bernardo falou com um olhar paternal. ㅡ Espero que se saia bem.

ㅡ Presidente do movimento estudantil... ㅡ Marta meditou nas palavras. ㅡ Quem diria! Que você possa ser sábio em suas decisões.

ㅡ Ele será! ㅡ Afirmou Caleb. ㅡ É bastante inteligente. Saberá atender as necessidades dos estudantes com discernimento.

ㅡ Agradeço as felicitações. ㅡ Calub diz.

ㅡ Então... Por que não nos disse antes? ㅡ Perguntou Bernardo.

ㅡ Ainda estava pensando se aceitaria. ㅡ Deu de ombros.

ㅡ Então, Hope, e a entrevista? Como foi entrevistar o Lub? ㅡ Perguntou Caleb de uma maneira divertida.

ㅡ Normal. ㅡEla brinca com alguns caroços de feijão no prato. ㅡ Tranquilo.

ㅡ Ela foi ótima! Tem futuro como repórter. ㅡ Calub diz enquanto seus olhos desviam para a direção de Hope que parece não ligar muito.

A garota esboça um pequeno sorriso forçado e continua a mexer no feijão posto em seu prato.

ㅡ O que você tem, ursinha? ㅡ Bernardo pergunta.

ㅡ Nada. Só estou sem fome. ㅡ Ela diz. ㅡ Posso me retirar? Irei descansar, com licença.

Hope afasta a cadeira com cautela e sai da sala de jantar. Caleb o Bernardo observam minuciosamente cada movimento.

ㅡ Coisas de mulher. ㅡ Marta os alerta pra que não se preocupem.

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