Capítulo 15.

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OLÁ AMORES! Como estão? Espero que bem e que tenham aproveitado muito o carnaval (sem comentários sobre as merdas que fiz... cof cof).

Aproveitem esse capítulo escrito pela Nat.


- Quando nós éramos pequenas e eu estava triste, você beijava todo o meu rosto. Bem devagar. - Parou por um segundo e sussurrou - Exatamente como acabou de fazer.

Encarei seu rosto, descrente do que eu havia acabado de ouvir. Lauren já havia ficado triste perto de mim? Eu já havia a consolado antes? E dessa maneira tão íntima?

Diferente de qualquer toque íntimo que havíamos tido durante todo o dia, meu toque não parecia mais deixa-la nervosa, tensa ou desconfortável. Minhas mãos em sua nuca e nossos rostos próximos daquela maneira pareciam deixa-la relaxada e um pouco menos triste de quando havia voltado. Assim como para mim parecia extremamente normal eu toca-la daquela maneira.

Ficamos em silêncio por mais alguns instantes e eu tentava inutilmente buscar palavras para expressar minha frustração por não me recordar do que já havíamos vivenciado, ou simplesmente responde-la após aquela declaração.

- E-Eu beijava todo o seu rosto? - Questiono apreensiva.

- Sim, enquanto fazia carinho em minha nuca, dessa maneira. - Suas mãos permanecem em minha cintura.

- E o que eu mais eu fazia?

- Você amava mexer em meus cabelos quando víamos filmes e jamais soltava a minha mão durante o dia. - Mesmo tendo quase meu corpo inteiro na água da piscina sentia um calor fora do normal - E você ria muito quando eu fazia cosquinha em você quando você não me dava atenção. - Um sorriso discreto aparece em seus lábios, mas logo desaparece.

- Não dava atenção para você? – Franzo o cenho confusa.

- Quando outras amigas suas estavam em sua casa ou quando você saía para brincar com Alanna, você acabava me deixando de lado, eu não gostava disso. – Confessa envergonhada.

- C-Como eu não consigo me lembrar de nada sobre isso, Lauren? - Seus ombros caem e ela suspira - Como é que parece que eu não te conhecia antes de nos encontrarmos em meu escritório?

- Eu também quero saber.

Doía muito em Lauren tocar naquele assunto, eu podia ver, podia notar o quanto o fato de eu não me lembrar a machucava. Mesmo que um pouco. Lauren poderia esconder isso em sua expressão, mas jamais em seu olhar intenso e que sempre gritava como ela se sentia.

Eu estava ali para melhorar seu humor agora, e não para deixa-la ainda mais triste, meus parentes idiotas já haviam feito isso e eu não era tão egoísta ao ponto de ignorar os sentimentos de Lauren para descobrir mais coisas sobre o meu passado. Ela já estava se abrindo sobre o que havia acontecido entre nós e eu poderia tirar novas informações aos poucos.

Me peguei tendo compaixão dela, não conseguia imaginar como seria perder meus pais em um acidente e nunca mais ter a oportunidade de estar com eles novamente, ainda mais eu que sou completamente apegada a eles e completamente apaixonada por ambos. Também me senti culpada por não conseguir me recordar dela, ou de qualquer coisa que havíamos vivenciado, sendo que parecia ter sido algo intenso.

Saímos da piscina quando minhas primas sugeriram que fossemos nos secar um pouco para que fosse possível entrarmos no salão sem molharmos o chão inteiro com água da piscina.

Não sabia dizer se o fato das minhas primas terem assuntos para tudo era bom ou péssimo naquele momento. Mas instantes descobri que era uma coisa boa, Lauren conseguiu se distrair e aos poucos voltou a interagir da melhor maneira possível com ela.

Buying Her Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora