Ela estava de roupão e parecia ter acabado de tomar um banho.
Sem falar muita coisa eles se aproximaram e Seth a envolveu pela cintura enquanto ela o segurou pelo pescoço e se beijaram.
Ele estava ansioso pelo encontro deles, mas lembrou-se de uma coisa e desfazendo do beijo a encarou:
— Acabei de pensar numa coisa – disse, e ela o olhou curiosa – Lá em Nova Iorque não podemos sair tão livremente, mas aqui... não somos conhecidos. Podemos andar juntos sem muitos problemas.
Cláudia se animou.
— Que tal a gente sair pra dançar?
— Sim! – ela aceitou chegando a dar um pulinho de animação.
Seth gargalhou e agarrou as bochechas dela, apertando. Coisa que ela achou muito esquisita. "Você é fofa" ele disse.
— Er, tá bem... – se livrou do apertão inesperado – espera aí que eu me arrumo em cinco minutos!
Ele então sentou no sofá do apartamento de Cláudia, e esperou a vendo entrar no quarto. Duvidando que realmente ela ficasse pronta em tão pouco tempo.
Em sete minutos ela reapareceu.
— Nossa! – ele se admirou – foi rápido! – e deu uma longa olhada no que ela vestia, que diferia muito do que costumava usar em Nova Iorque. Ela estava com uma blusa simples de malha e uma saia evasê acima do joelho.
Ele se aproximou dela, e a tomando pela mão a fez dar uma volta, para ver a saia rodando. O que ela permitiu, rindo.
— Perfeito! Essa sua saia merece uma casa de musica latina ou um jazz dançante! – riu.
Saíram de lá para algumas das casas de dança mais tradicionais, nada de música eletrônica ou batidas frenéticas. Eles foram dançar ao bom e velho estilo de casal, e quando a musica permitisse, rostinhos colados. Passaram por uma casa com musica latina, onde arriscaram alguns ritmos caribenhos e cubanos, também passaram por uma outra com swing jazz e por ultimo acabaram em uma boate bate estaca, onde terminaram de dar cabo de si mesmos com dezenas de drinks.
Voltaram para o hotel juntos e bêbados, naquele estado de falarem alto sem perceber e rir de coisas que não eram engraçadas ou sequer faziam sentido.
Ao chegarem ao quarto dela, Claudia o puxou para dentro e atacaram o frigobar, a fim de comer qualquer coisa e beber muita água. Rindo, aos beijos e abraços atrapalhados, foram puxando um ao outro para o quarto, onde ao chegarem perto da cama, se jogaram nela.
— Sabe há quanto tempo eu não fico assim? – ele perguntou – eu acho que desde o mês... desde a semana... ahn, faz um tempo, mas não muito. O que importa, é que eu fico assim algumas vezes, mas nunca acompanhado! E nem me sentido bem! – gargalhou.
— Precisamos tomar mais porres juntos, ficamos muito felizes e sexys!
— Nah, eu fico é de pau duro, é diferente – Arregalou os olhos, envergonhado – eita, desculpa! – tampou a boca.
Cláudia gargalhou e o jogou ao lado na cama, indo pra cima dele e beijando-o. Instintivamente ele aproveitou a proximidade de seus corpos e começou a se esfregar nela.
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Scrupulo - Vale Quanto Pesa [COMPLETO]
Ficción GeneralROMANCE + THRILLER DE CONSPIRAÇÃO Claudia Cazarotto é uma contadora brasileira que decide esquecer o turbulento passado em São Paulo e busca em Nova Iorque uma nova chance de recomeçar sua vida. Depois de dois anos sem um bom emprego, ela é...