CAPÍTULO 08° - Coisas Idiotas

530 68 7
                                    

BOA LEITURA!!!

   "Me lembro como estivesse acontecido ontem, o vento frio passando por meu pescoço desprevenido fez-me arrepiar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Me lembro como estivesse acontecido ontem, o vento frio passando por meu pescoço desprevenido fez-me arrepiar. Ao longe tocava uma cantiga com vários camponeses agarrado aos seus copos. Meus irmãos se divertiam no meio daquela gente enquanto eu tentava procurar um lugar calmo. Desde muito cedo tentei ser uma garota corajosa, - ser a única garota no meio de cinco homens lhe faz medir coragem.

Recordo-me de andar pela vila pensativa quando fui surpreendida por três cavalheiro, nos quais conhecia. Fiquei impaciente quando tentei continuar com minha caminhada, mas, eles não queriam deixar. Sinto meus dentes trincar quando lembro da dor que sentir quando um deles pegou-me pelo braço a força. Era exatamente uma garota para três homens, fragilidade enfrentando testosterona frustrada. Meu coração bateu nos meus tímpanos quando fui arrastada pelo três, o pior iria me acontecer, mas, de repente um homem misterioso apareceu.

O tal agarrou um deles falando algo perto demais e baixo suficiente para me deixar curiosa, os outros partiram para cima para amedronta-lo, no entanto, o tal homem não obteve reação esperada. Uma pequena luta vi se formar em minha frente enquanto tentava me recompor. Quando menos esperei me deparei com uma mão esticada. Sentada no chão olhei para cima encontrando olhos de cores diferentes, - achei mais lindos com o contraste da luz do luar.

Sentindo-me gelada retribuir pegando na mão do homem, fui com a ajuda dele posta de pé. Notei que eu era mais baixa, ele tinha um leve cheiro de canela o que me deixou receosa. Em vestimentas dignas de um conde o olhei dos pés à cabeça pensando porque que um conte estaria no meio de um festival de uma vila pobre. No entanto deixei meus pensamentos de lado quando ouvir sua voz suave me deixando travada.

- Milady, estais bem? - Perguntou-me. - Espero que tais brutamontes não tenham lhe machucado!

Aqueles olhos que eram bicolores me olhavam atentamente, tinha um jeito misterioso que me fazia ter um leve frio no estômago.

- Sim, estou perfeitamente bem. - Lembro-me de dizer sem conseguir tirar meus olhos dos dele. - Obrigada, milorde! - Agradeci.

- Henry, chama-me por Henry! - Pediu-me suavemente.

- Desculpe-me! - Sibilei. Parecia que estava presa naquele olhar misterioso, era como Henry escondia algo por trás da aquele os bicolores. - Anne, pode-me chamar por Anne!

- Uma dama como vós não pode perambular sozinha por lugares escuros, não se sabe quem se esconde na escuridão!

Disse-me.

- Devo concordar. - Falei desviando o olhar quando ouvir Octávio me chamar. - Obrigada, lorde Henry. Por salva-me!

O vi sorrir mostrando dentes tão brancos como a pluma, fiquei com vontade de retribui, no entanto assenti sentindo minhas bochechas arderem.

Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)Onde histórias criam vida. Descubra agora