CAPÍTULO 39º- Sombras

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BOA LEITURA!!!

	Deixo minha audição fazer reconhecimento do perímetro e encontro passos que vindo em nossa junto com o odor de enxofre

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Deixo minha audição fazer reconhecimento do perímetro e encontro passos que vindo em nossa junto com o odor de enxofre.

- São três! - Me concentro para conseguir mais detalhe. - Recém-criados. Um está mancando, perna direita, ferimento causado por... talvez uma adaga. - Posso sentir o molejo do corpo penando para um lado quando arrasta a perna. - O do meio, mastiga algo, talvez tabaco, ele carrega consigo... uma espada, presa a cintura. - Também posso ouvir o couro da bainha roçando na calça. - O terceiro carrega algo pesado... se esforça para andar e não deixar cair. Só um dele está armado.

- As vezes odeio as habilidades de duplicata! - Jonathan resmunga.

- Dor de cotovelo? - Inquiro. Ouço-o grunhir. - Procure um lugar, um beco em que podemos nos esconder.

- Nos esconder? Por que? Podíamos ficar aqui e simplesmente os esperar chegar. Matamos e continuamos. - Me sugere.

- Até perceberem nossa presença e um conseguir escapar e avisar Atila.

Rebato tateando as paredes.

- Atila já sabe que estamos aqui. Ele não é idiota, Rose.

Mas bem que eu queria que fosse.

- Jonathan! - Resmungo.

Tento encontrar um lugar que podemos ficar e passar despercebidos pelos três. Jonathan enfim faz o mesmo quanto uma luz amarelada se aproxima de nós.

- Estou cansado de carregar esses corpos sozinhos. - Ouço um deles reclamar.

Outro entre eles solta um riso gutural.

- Ora, homem, pare de reclamar. Não foi você que foi esfaqueado por uma lâmina que poderia ter veneno.

- Eu não aceitei ser vampiro para carregar gente morta. - Rebateu irritado.

- Tenha mais paciência, seu saco de estrume!
- Mandou ríspido o recém-criado que ainda não tinha falado.

Encaro a direção que ouço as vozes e acelero em minha procura, e por sorte é ao ver o clarão amarelado se aproximar que minhas mãos acham uma entrada muito estreita. Entro vendo que tem espaço para dois em seguida uso minha velocidade para puxar Jonathan e faze-lo entrar.

Ficamos um de frente para o outro com nossos corpos bem próximos. Sinto ele respirar em cima de mim.

Quando os recém-criados se aproximam mais que o esperado o clarão me mostrar que é o fogo que ilumina quase tudo. É da claridade que percebo o quanto Jonathan está perto. Suspiro incomodada.

- E o que quer que eu faça, Ramir? Não vejo vocês dois carregarem corpos, entrando e saindo desse castelo por um túnel imundo enquanto o mestre festeja lá em cima.

Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)Onde histórias criam vida. Descubra agora