CAPÍTULO 17 - Segunda tentativa

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BOA LEITURA!!!

	Escuto Imagine Dragons pelo rádio de meu porsche enquanto dirijo pelas ruas de Nova York sem rumo, uma seleção de música me faz ficar pensativa, algumas lembranças boas me fazem sorrir, enquanto outras não tão boas assim me faz aperta o volante c...

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Escuto Imagine Dragons pelo rádio de meu porsche enquanto dirijo pelas ruas de Nova York sem rumo, uma seleção de música me faz ficar pensativa, algumas lembranças boas me fazem sorrir, enquanto outras não tão boas assim me faz aperta o volante com as duas mãos.

Me pergunto; quando finalmente vou poder viver em paz, sem o medo constante ou o sentimento de ameaça.

O que mais me faz uma duplicata é as ameaças, mesmo não sendo uma caçadora como as outras. Mas, enfim, não é o importante agora. Depois de muito dirigir decido onde parar, estaciono na ponte em que trouxe Emily, ao horizonte o sol se põe e aquela linha avermelhada vai sumindo cada vez mais, deixando o céu escuro com poucas estrelas. Fito o rio, foi nele em que me joguei e o burro do Isaac se jogou, achando que eu iria me afogar. Bem patético. Lembro de nossa briga, da declaração dele. Por que ele faz isso? Como ainda faz?

Deito no capo do carro admirando, imaginado que noites sem estrelas são mais frias. Quando totalmente anoitece percebo a lua, alta e grande, não é de se estranhar já que hoje é dia de lua cheia.

E por falar disso penso em Jonathan; ele deve estar correndo atrás da cura, se não me engano é mais uma noite de lua cheia em que ele não encontrar a tal cura e que sua namorada estar adormecida.

Posso estar errada, mas dar-me um pouco de alegria, não quero ser levada a mal, mas vejo como tudo pode ser melhor se a namorada daquele Collins não acordar.

Embora pense nisso e sorria mais sou interrompida por um som de pneus gritando em uma freada, um carro preto para ao lado do meu fazendo-me encarar o vidro fumê. Toco rapidamente com capo de minha adaga - uma que colo em meu coturno toda vez que saio de casa.

A porta do carro abre e dele sai o vampiro Rafael, bufo o fuzilando vendo-o sorrir pretensioso. Ele caminha até a porta de trás abrindo-a, logo em seguida sapatos masculinos me fazem levantar. Rafael abre a porta para Átila sair.

Os dois caminham em minha direção me fazendo pensar que estão me seguindo.

- Não basta invadir minha lanchonete favorita, tem que me seguir até aqui também? - Cruzo os braços.

- Olá, Rose. Minha duplicata favorita! - Cumprimenta-me Átila.

- O que você quer? - Indago fria.

- É bom revê você também, Rose! - Diz Rafael me fazendo revirar os olhos.

- O que querem? - Repito.

- Conversar!

Diz Átila se encostando em seu carro.

- Sobre? - Inquiro.

- Sobre como seria você se juntando a mim e a meus filhos.

Suspiro impaciente me encostando em meu porsche.

Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)Onde histórias criam vida. Descubra agora