❕Obra Concluída.
❕Conteúdo Adulto (+18)
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Semanas depois.
As vezes observo esses humanos, são tão inocentes que não imaginam em qual mundo os próprios vivem, um lugar cheio de criaturas perigosas que para tais esses inocentes não passam simples alimentos. Há também, aqueles que magia ajudam o predador, as bruxas.
Os humanos realmente não sabem onde vivem ou com quem dividir sua cidade, bairro ou até mesmo sua casa, penso que se eles soubessem um pânico ou uma caçada mortal iria trazer à tona as guerras, ou mais provável; o número de caçadores iria aumentar.
No entanto, mesmo que observe esses humanos e ache que eles vivem em uma bandeja enorme na maior parte do meu tempo eu quero voltar ser um deles. Quero voltar a ser uma inocente e viver em meu mundo ingênuo e me preocupar com contas ou se o cara que estou afim vai me ligar depois do encontro. Mas não, não vou voltar, invés de me preocupar em pagar a hipoteca da casa ou qual roupa usar no encontro eu me preocupo se vou ver meu irmão vivo pelas as amanhã, ou se vou encontra-lo em casa depois de dar umas saídas, porque não tem escapatórias, sou uma vampira e não tem como rever isso, problema sempre vão tirar meu sono.
Estou vivendo em alerta, sou um termômetro que já estar no limite preocupada até quando o celular toca, achando que é uma má notícia sobre meu irmão ou daqueles que convivo.
Ser uma humana normal é algo que não se encaixa em mim, tenho que viver com a pressão, aquela maldita pressão que estou dentro de uma garrafa amassada a ponto de ser sufocada. Meu maior medo é esse, não viver livremente com receios do que vá me acontecer, que me faça mais uma vez ficar sozinha.
Desde que saímos daquele baile tem algo que não identifico que me faz sentir assim, como algo de muito ruim estar preste acontecer, o pior de tudo, finjo que nada me incomoda porque tenho que ser irmã mais velha otimista e positiva para não o deixar sofrer.
Mesmo que tenha medo tenho que ser a mesma Rose, fria sem deixar ninguém ver meus medos ou minhas inseguranças, pelo simples e patético fato que ninguém não pode ver minhas invulnerabilidades. Não posso ser fraca, tenho que enfrentar seja lá o que isso for, como sempre enfrentei os problemas de meu passado.
Porque é isso que todo mundo ver em mim!
A pessoa que nada lhe afeta ou sente medo.
Penso tudo isso da última mesa de minha lanchonete favorita, escuto a porta abrir e fechar várias vezes, ouço as risadas das mesas ao lado ou as discussões de um dos casais, ouço os pedidos feitos e as comemorações.
— Seu pedido, Rose! — Vejo Grace sorrir colocando meu copo de vitamina de goiaba com gotas de sangue em minha mesa. — Faz tempo que não a vejo sentar aqui!
Diz olhando ao redor.
— Geralmente essa é a mesa dos excluídos! — Ela enfia as mãos no bolso do próprio avental.
