❕Obra Concluída.
❕Conteúdo Adulto (+18)
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Ainda escuto o zunido fino em meus tímpanos. Pisco algumas para fazer meus sentidos voltarem. Lentamente começo a sentir meu corpo pesar até o normal voltar. Respiro fundo ficando de pé, observo o perímetro de um belo campo verde, com grandes árvores e flores. O vento está calmo, como da última vez que vim aqui.
— Rose Victoria! — A bruxa surge em minha frente. Sua imagem pálida me faz fitar seu corpo quase desnudo. — Pensei que só nos veríamos quando matasse a bruxa traidora, mas veja você aqui, com as mãos limpas.
— Preciso de um favor! — Digo sem delongas.
A bruxa abre um sorriso que não consigo decifrar, fica mais indecifrável quando se vira para sentar em seu trono, quando o mesmo aparece rapidamente com mais duas bruxas de seda.
— Todos precisam quando passam por nossa fenda! — A mesma diz ao se acomodar.
— Por isso que seus desejos sombrios são revelados. — Disse outra bruxa.
Nunca tinha ouvido ou visto mais de uma.
— Mas, responda-nos; o que precisa das irmãs de seda? — A primeira indagou.
— A nova morada de Atila.
Quando sai de Ellegrove juntei quinze bruxas brancas em Nova York, a maioria delas me deviam favores, mas, ficou mais fácil quando souberam que tem bruxa era traidora entre elas. Juntas são poderosas bastante para destruir a adolescente que domina magia negra, ajudaram no plano, pois nada é mais poderoso que um coven de bruxas brancas.
Depois voltei a Escócia encontrando o castelo de Atila destruído. Não tinha um rastro dele ou do clã. Eu sabia que poderia haver chance dele não está mais lá, só me restava descobrir seu novo paradeiro, já que tem uma bruxa que abrir portais, facilitando locomoção do clã para qualquer lugar do mundo.
Mesmo dando essa vantagem a ele, fiz de tudo para tentar encontra-lo, mas sem um vestígio deixado para trás ficou impossível de rastreá-lo. É como nunca estivesse existido. Quase me vi fracassar, porém quando já sentia que iria desistir senti algo em mim, avisando que precisa ir ver as irmãs de sedas, e parecia loucura, mas passei pensar que elas sabiam de coisas que eu precisava saber. Pensei muito nelas, sem saber se deveria escutar essa intuição, ou se era só um sentimento de desespero. Tudo estava duvidoso, mas, no fim escutei a cisma pegando o primeiro voo para Londres, atravessei fenda mais próxima de mim na famosa torre do Big Ben.
Como o padrão, revelei outro desejo sombrio, que devo ressaltar que não sei ao certo se me envergonho de ter desejado isso.
— Não podemos ajudar ou atrapalhar os destinos dos seres do seu mundo, duplicata. — Respondeu-me a mesma.
— Disso já sei! — Resmungo. Mas por que ainda continuo com a mesma intuição?
— Já lhe dissemos; a bruxa traidora criou um feitiço que o mantem invisível aos nossos olhos! — Completa a segunda bruxa de seda.
