Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)

Nota Da Autora

Não me recordo bem quando e nem como comecei a criar o universo de A Duplicata. Me inspirei em livros que li, series que assisti e pesquisas que fiz, certamente.

Mas, apesar de minha fraca memória, criei coisas loucas. Super garotas nascendo por causa de um desejo vingança, super garotas com a mesma aparência e habilidades. Vampiros andando sob a luz do dia por causa de uma marca. Bruxas brancas fazendo portais com magia negra. Bruxas prevendo futuros. Coven de bruxas celestiais com seu próprio mundo e guardiãs das almas. Humanos matando imortais. Vampiros amando humanos, vampiros amando duplicatas e até mesmo bruxas. Fazendo de Lilith a base de criação e vinculando uma espécie à  outra.

Criei uma duplicata corajosa, indecisa, de personalidade forte e bastante complicada, na qual jurou encontrar o seu amor no leito de morte. Apesar de ser chata, com atitudes irritantes e não saber nada de sua origem ela se encontrou e se apaixonou pela segunda vez pelo mesmo vampiro. Fiz uma menina amiga, leal e com força de vontade. Fiz alguém que se arriscou para vingar quem tinha se machucado. Fiz um donzela salva pelo herói. Fiz uma lutadora altruísta.

Criei uma duplicata vampira, que sofreu perdas, que convivia com os próprios demônios e que amou incondicionalmente o irmão caçula. Crie uma lutadora feita do desejo de vingança, que usava uma armadura e matava um leão por dia para dá um fim em seu sofrimento. Crie a donzela que salva o herói. Criei uma garota perigosa, sarcástica e inteligente. Criei uma garota sagaz e ao mesmo tempo ingênua em relação ao amor. Medrosa e confiante, desconfiada e gentil.

Criei quatros irmãos, de um mesmo sangue e totalmente diferentes. O mais velho nobre e cuidadoso. Os gêmeos; o bom, que sonhava com o amor verdadeiro, corajoso e incapaz de machucar inocentes, e o mau, incompreendido, que vivia de seus defeitos e de seu coração leviatã. E por fim, o caçula, impulsivo, descontrolado, que tem como qualidade seu sarcasmo e senso de humor cru. Mas acima de tudo seu amor pela garota mortal.

E criei até mesmo uma bruxa perspicaz, leal e forte, corajosa bastante para fazer um portal de magia negra para salvar o amigo. Criei uma bruxa iniciante e impulsiva. Uma recém-criada sincera e correta. Um caçador habilidoso com senso de humor impressionante.

Fiz dois clã, cada um com seus interesses. Fiz vilões lunáticos, porém ardilosos.

Matei alguns personagem, criei laços entre outros. Os fiz chorar, amar, odiar, trair e brigar.

Montei um enredo esquisito que no fim teve um sentido. Talvez tirei das profundezas da minha mente as ideias estranhas que não sei bem se encaixaram-se na história.

Criei dois livros durante um caminho atordoado, onde escrevi e parei. Que quase desisti de termina-los. Mas que conseguir ir devagar até o fim. Demorou, mas consegui.

E por fim, desse livros ganhei leitoras maravilhosas, as quais devo agradecer. Pedir aquele obrigado com um abraço apertado. Pedi obrigado por pararem para ler essa coisa louca que criei e pior, gostar disso.

Me incentivaram, lutaram para me fazer continuar com história.

Não é novo, é quase um clichê, sabem que eu sou grata a vocês.

Vocês não só leem meus livros doidos como me dão esperança e força para realizar um sonho que alimento silenciosamente há quase 4 anos. Eu não saberia como fazer isso e nem seria essa escritora que sou — ou pelos menos tento ser — se não fosse vocês.

Enfim, para finalizar o segundo livro da trilogia A Duplicata, deixo meu sincero agradecimento e meu amor por vocês.

Dedico a cada uma ambos livros.

Obrigada e que deus as abençoe.

Obs; Sim, vai ter terceiro e último livro da TRILOGIA. Porém irá demorar para sair. Estou contando para publicação no segundo semestre de 2020.