CAPÍTULO 47°- Pouco de Esperança (Isaac) ( Últi's cap)

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Boa leitura!!

	— Rose se foi! — Por fim aviso depois de ficar minutos pensando se deveria contar

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— Rose se foi! — Por fim aviso depois de ficar minutos pensando se deveria contar.

Estão sentados à mesa tomando café da manhã,  ao ouvirem me encaram surpresos. Arfo me encostando na parede da cozinha.

— Já a procurei por todos os cantos; aqui dentro, lá fora, no bosque, mas não achei…

— Ah! Ótimo. Alguém traiu o acordo! E para minha surpresa esse alguém não foi eu! — Jonathan pondera sem me olhar. Sinto que essa notícia não o afetou tanto como deveria.

Assisto seus movimentos, pensativo, sem saber o que falar. Às vezes ele consegue ser o mais egoísta dos Collins, talvez pior do que meu irmão gêmeo. Isso se eu ainda tiver um irmão gêmeo.

— Não estava com ela? — Josifine se levanta olhando na direção do quarto da duplicata.

— Estava… mas… foi embora sem eu ver.

— Mais um belo dia para Rose Victoria em seu mundo perigoso! — Jonathan ironiza.

— Como não viu, Isaac? Passou o dia todo naquele quarto com ela!? — A bruxa questiona-me chamado minha atenção.

— Sim… Não! Quero dizer… mais ou menos…

Fico confuso também deixando-os perplexos. Sinto vontade de gritar.

— Isaac, sente-se. Explique com calma! — Sou puxado por meu irmão mais velho até a mesa. — Aproveite para se alimentar. Está bem?

Anuo voltando a pensar no dia anterior.

— Depois que Josefine abriu a porta encontrei Rose congelando no meio do jardim, presa na própria mente. Tivemos uma conversa confusa… — Ou, não tão confusa assim. — Rose se declarou culpada pela morte de Tibério e falou coisas sem sentido. Me questionou se eu a amava e em seguida pediu para ficar sozinha… — Lembro do tom da sua voz, o timbre de cada palavra dita. — Tentei protestar, mas ela não deixou, me segurou pelo rosto revelando que sempre gostou de mim e que se sentia protegida. Também falou que eu a amava… como fosse um erro… — Meus olhos se prendem nos desenhos sem forma da madeira da mesa à medida que penso no meu coração partido.

— Isso é perigoso para você. Me amar é como dar um tiro no próprio pé!; disse-me ela. — Meus olhos lacrimejam ainda encarando os desenhos. Me dou um tempo até voltar a falar. — A última coisa que ouvi foram as suas palavras que não podermos ficar juntos. Depois, apaguei… Rose quebrou meu pescoço e me pôs na cama. Ao acordar a procurei, fui até o armário e metade das roupas e uma mochila tinham sumido.

Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)Onde histórias criam vida. Descubra agora