CAPÍTULO 12° - O Valdeck

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BOA LEITURA AMORES!!!

	Me dei uma última olhada no espelho, meu reflexo mostra uma pessoa que há bastante tempo não via, vestida no vestido preto me analiso imaginado que antiga Anne nunca saiu de mim

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Me dei uma última olhada no espelho, meu reflexo mostra uma pessoa que há bastante tempo não via, vestida no vestido preto me analiso imaginado que antiga Anne nunca saiu de mim.

O vestido eleva meu busto fazendo-me acostumar com o perto do espartilho, calço os saltos tentados fazer meus pés também se acostumarem com aquela altura, paciente prendendo a última mecha de cabelo que teima em se soltar da trança de lado, passo o blush e retoco o batom.

Da penteadeira pego o pequeno frasco de perfume dando borrifadas nas áreas mais quente de meu corpo, - ou, que era para ser quente -. E por fim, pego de dentro de minha gaveta um pequeno colar, redondo com pequenos brilhantes em torno, coloco-o no pescoço lembrando das palavras de meu pai, quando em meus aniversários de quinze anos revelou-me que não eram meus pais biológico, mas, que me amavam muito. O homem sempre teve habilidades para fazer belas joias. Esse colar guardo com amor, e sempre uso em ocasiões especiais, apesar desse baile não ser especial, porém, me faz sentir forte.

Pronta lanço um olhar no relógio que marca quase vinte minutos para meia noite, ao escutar o som de um carro estacionando olho pela janela vendo uma limusine preta parada frente ao meu apartamento.

Em silêncio caminho pelo corredor até o quarto de Tibério, quando me aproximo o vejo sair vestindo a camisa que costumar vestir ao ir dormir.

Ao me ver para com a camisa na metade do pescoço e me lança um olhar surpreso.

- Está linda! - Diz terminando de se vestir.

- Obrigada! - Sorrir. - Vai ficar bem? - Indaguei.

- Você vai ficar? - Indagou-me enfiando as mãos no bolso do moletom.

- Sim! - Respondi.

Nos olhamos em silêncio deixando o clima estranhamente constrangedor.

- Bom, tenho que ir! - Falo passando por ele, mas, sendo surpreendida quando sou puxada pelo braço.

Ty passa seus braços ao meu redor colocando seu queixo em meu ombro.

Voltamos a ficar em silêncio, por alguns segundos até ele suspirar para dizer-me algo.

- Eu te amo, Rose! - Apertou-me outra vez. - Temo que algo de ruim aconteça!

- Ah, Ty! - Puxo seu rosto para olha-lo nos olhos. - Vou ficar bem, não se preocupe. Também amo você!

Dou-lhe um beijo na testa sorrindo vendo-o forçar um sorriso.

Me afasto quando encara o colar em meu colo.

- O pai era bom com joias! - Disse me fazendo tocar as pequenas pedras.

- Ele era bom em muitas coisas!

Rose Victória - A Duplicata (Vol 2°)Onde histórias criam vida. Descubra agora