Vou deixar o aviso no começo porque sei que muita gente não lê quando deixo no final. Liberei dois capítulos hoje porque vou passar três sábados ou talvez o mês todo sem postar. Para saber o motivo, leia os aviso dos capítulos 8 e 9.
Agora, aproveitem o capítulo que mais amo desse livro.
Beijos da tia L.
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Tom
Eu tava mega ansioso pra danada da festa. Nem consegui dormir direito, tentando pensar num jeito de mostrar a Sarah o que eu sentia por ela e fazê-la me levar a sério.
Mas quando a manhã de sábado surgiu, deparei-me com outro problema. Era algo vergonhoso para um rapaz se preocupar com isso do jeito que eu estava me preocupando, mas é que eu meio que não sabia com que roupa eu ia à festa.
Não sei quando meu figurino se tornou algo tão importante, geralmente eu vestia a primeira roupa que via, penteava o cabelo e gastava uma boa dose de pomada capilar pra ele ficar no lugar. Aí eu chegava ao recinto com a maior pose de "eu não me importo com a minha roupa mas tenho estilo" e arrasava. Mas aquela noite tinha que ser diferente, especial.
Até mesmo porque a comissão disse que o dress code era esporte fino ou algo do tipo. E foi por isso que eu tive que recorrer às três pessoas que eu sabia que mais tirariam sarro de mim por pedir ajuda com uma banalidade dessas.
– Eu sabia que esse dia chegaria! – Disse mamãe, muito animada.
Tatiana riu da minha cara como uma retardada.
– Onde é que já se viu um homem desse tamanho pedindo ajuda pra se vestir? – Disse, ainda rindo.
Dei uma tapa na cabeça dela, deixando-a muito irritada.
– Eu não estou pedindo ajuda pra me vestir. De jeito nenhum eu deixaria você ver meu lindo corpinho nu, pirralha! – Revidei.
– Ora, seu... – Tati cerrou os punhos e mirou meu queixo, pronta pra acertar um golpe letal. Mas para o seu desgosto, mamãe resolveu se intrometer e puxou o braço dela.
– Parem de brincadeira, vocês dois! Não percebem que temos um assunto muito importante a tratar? – Disse. – Arthur! Venha aqui já!
Meu pai apareceu correndo, sem fôlego. Ele estava até um pouco vermelho por causa do esforço e olhou para cada um de nós com uma ruga de interrogação na testa. Então focou os olhos em mamãe e arqueou a sobrancelha.
– Qual é a emergência, Elizabeth? Precisava berrar desse jeito? Tem algum incêndio ou o quê? – Ele perguntou, ajeitando seus minúsculos óculos retangulares e encarando mamãe com uma expressão séria. Contudo, dona Elizabeth Avelar não se abalava com nada, muito menos com a carranca do marido.
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Tom & Sarah
Teen FictionSarah é uma gênia superdotada que sonha em estudar na HBS (Harvard Business School) e um dia dirigir uma multinacional. São grandes aspirações e ela tem plena consciência disso, por essa razão se preparou a vida inteira estudando na Academia Santa R...