11. Apenas amigos?!

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Tom

Os raios de sol entravam pela janela e iluminavam meu quarto, me acordando

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Os raios de sol entravam pela janela e iluminavam meu quarto, me acordando. Soltei um bocejo preguiçoso e sentei na cama. Olhei ao redor do quarto e pisquei os olhos, me situando.

Era domingo, dia 11 de junho, véspera do Dia dos Namorados. E ao lembrar essa data, não pude deixar de pensar na noite anterior, na festa. Não consegui conter o sorriso bobo que abri com as lembranças de um certo anjo de cachinhos dourados.

Parte de mim ainda não acreditava que eu finalmente tinha criado coragem para me declarar. Era tudo tão surreal. E ainda assim, era só fechar os olhos que eu revivia tudo novamente, desde o momento em que Sarah apareceu na festa, arrancando suspiros por onde passava, até o momento em que eu finalmente pude sentir o doce sabor do seu beijo.

Tinha sido tudo tão perfeito. Eu quase podia rever o momento em que Sarah finalmente se deu conta dos meus sentimentos. A expressão dela foi hilária! E quando nos beijamos, juro que eu senti que ela me correspondia.

Aquele beijo foi sensacional! Foi o melhor beijo que eu já dei na minha vida. Finalmente entendi que quando realmente se ama a pessoa as coisas são diferentes, um simples beijo deixa de ser tão supérfluo e se torna um encontro de duas almas que ansiaram por aquele momento quase que a vida toda. Aquele beijo falou mais que qualquer música ou poema, palavras não eram o bastante para descrevê-lo. Foi um mistura, uma explosão de sensações. E eu estava mais do que ansioso pra vivenciar tudo aquilo de novo.

Alonguei-me e bati nas minhas bochechas para despertar. Fui até o banheiro, escovei os dentes e tomei um banho. Eu precisava ficar apresentável o mais depressa possível, precisava ir correndo para a casa de Sarah, porque o meu peito parecia que ia explodir se eu não a visse depressa.

Quando abri as portas do meu minúsculo closet, nem de longe tão grande ou legal quando o de Sarah, deparei-me com o mesmo dilema do dia anterior: o que diabos eu ia vestir? E quando constatei isso, me senti um idiota. Desde quando eu ligava tanto assim pra minha aparência?

Desde que você descobriu que gosta da Sarah, bocó!, respondeu minha consciência, dando um tapa metafórico na minha cara, o que me fez rir feito um retardado. Realmente, a única vantagem que eu tinha sobre os geninhos era ser incrivelmente lindo, então precisava apostar tudo no meu charme e elegância.

Depois de mais ou menos meia hora deliberando, optei por vestir uma calça jeans e uma camiseta branca sem estampas. Eu vi num site que era melhor parecer o mais natural possível. Assim, não coloquei pomada no cabelo, apenas penteei rapidamente e corri para a sala, onde meus pais e minha irmã já estavam comendo.

– Não acredito no que estou vendo! Tom, é mesmo você? – Ironizou Tati, ao me ver.

– Vai se ferrar, Tatiana! – Eu disse, mas meu tom era mais brincalhão que implicante, o que não passou despercebido por ninguém, principalmente por Tati.

Tom & SarahOnde histórias criam vida. Descubra agora