Noites de Pesadelo

Capítulo 17 - Jantar de noivado

--//Bruno\\--

Aquele fim de semana foi fantástico sem dúvida. Nunca pensei que um dia iria ter o Bê nos meus braços, como meu noivo.

Esta sexta-feira, Carlos e Ana convidaram-nos para acompanhá-los ao cinema. Porém, eu estava tendo uma semana difícil no trabalho. Desse modo, aquela noite seria apenas eles os três indo ao cinema.

Bê e a Ana foram mais cedo para o shopping, já que o Bê precisava de ajuda para escolher algumas peças de roupa. No inicio da noite, eles foram ao encontro do Carlos, que já estava, como esperado, impaciente pelo atraso de mais de meia hora.

A sessão para a qual haviam ido começava bem mais tarde, então aproveitaram muito para conversar sobre diversos assuntos, incluindo o que havia acontecido entre mim e o Bê durante o fim de semana.

O dia dos preparativos para o jantar do nosso noivado em casa dos pais do Bê, tinham começado cedo. Os pais dele haviam sido muito receptivos à noticia. Depois o Bê explicou-lhes que queríamos fazer algo bastante reservado.

O Bê teve mais uma sessão na clinica. A sessão tinha sido bem cansativa, por isso assim que o deitei na cama, não demorou muito para ele cair no sono. Fui para casa também descansar e preparar-me para o nosso jantar de noivado.

Assim que voltei a casa dos pais dele, segui para o quarto dele, acordando-o com um suave, quente e reconfortante beijo na testa.

- Bruno: acorda lindo. – disse –lhe num tom calmo e com um sorriso no rosto – A gente vais noivar, lembra?

- Bê: Como eu poderia esquecer. – respondeu rindo e continuou – Tu estas deslumbrante. – disse reparando no modo como eu estava vestido.

- Bruno: obrigado. Eu queria ser deslumbrante para ti todos os dias, mas dá tanto trabalho. – disse rindo.

- Bê: não foi isso que eu quis dizer. – defendeu-se – Eu digo que tu és lindo todos os dias. Mas hoje tu estas...um verdadeiro príncipe.

- Bruno: nossa! Obrigado. Tu queres que eu vá buscar meu cavalo branco par te levar ao baile no castelo real?

- Bê: sim, por favor. Enquanto isso, eu vou tomar banho e colocar os meus trajes adequados para ir a um baile real!

- Bruno: tu és muito bobo mesmo.- disse me jogando na cama para beijá-lo.

-Bê: Amor. Tu vais te amarrotar todo. Sai! Eu não quero que tu estragues o teu traje de príncipe. Além disso, eu realmente preciso de tomar banho, porque se tu já estás aqui, então eu devo ter dormido muito.

-Bruno: não, relaxa. Eu que cheguei cedo mesmo.

-Bê: bom, de qualquer modo eu preciso tomar banho. Me ajudas com a cadeira?

-Bruno: claro.

Enquanto o Bê tomava banho, eu conversava com o seu Afonso, o qual havia chegado há pouco tempo e estava fazendo sala para mim. Dona Elena, estava finalizando os preparativos do jantar. Pouco tempo depois, Bê estava pronto, a roupa que ele escolheu favoreceu-o bem, estava deslumbrante.

- Bê: pai, obrigado por fazer companhia para o Bruno. – disse ele se aproximando do sofá onde seu Afonso estava sentado – Pode ir se arrumar, eu já estou pronto.

- Seu Afonso: tudo bem filho, já esta quase na hora dos convidados chegarem realmente. – disse se levantando e saindo da sala.

- Bruno: ora, ora. Quem é o príncipe agora? – falei me dirigindo a ele.

- Bê: ai não comeces! – disse corando – Tu sabes que eu não sei lidar com elogios.

- Bruno: eu sei. Mas não tem como eu deixar de reparar na tua beleza. Ela está irradiando-te e quase me cegando!

- Bê: não sejas dramático. –respondeu rindo e revirando os olhos.

- Bruno: eu não sou dramático. Eu sou romântico.

- Bê: eu sei. É por isso que eu te amo tanto.

Decorrido algum tempo depois, Carlos e Ana chegaram. Logo seu Afonso e dona Elena também estavam prontos, o que completou a lista de pessoas que estariam presentes naquele jantar.

Houve um breve momento de socialização na sala de estar, até que Maria a empregada, avisou que estava tudo pronto para o jantar ser servido.

No fim do jantar ouve direito a troca de alianças, que eu já havia comprado para aquele dia.

Depois da celebração do noivado e oficializado, como esperado levei o Bê para ir dormir em minha casa, na qual já havia deixado tudo pronto e decorado com pétalas de flores para a nosso momento a sós, pela noite fora. Vocês podem imaginar o que a gente fez.