CAPÍTULO 37

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Uma das minhas mãos apertou firmemente os fios de cabelos escuros de Nate e a outra amassou o lençol branco quando meu corpo explodiu de prazer.

Contorci-me levando o quadril em direção a boca dele fazendo com que ele afundasse ainda mais sua língua dentro de mim. Meu gemido saiu baixo. Quase inaudível.

Aquela tinha sido a melhor forma de acordar na manhã de um domingo.

Dane-se beijos fofos ou sussurros falsos. Eu não queria que Young beijasse minha bochecha e falasse "bom dia". Eu queria acordar sempre daquele jeito. Sentindo sua boca em minha intimidade e não em meus lábios.

— Chega! — murmurei, sem voz.

Com os olhos quase fechados, observei ele sorrir para mim e se aproximar distribuindo beijos por meu ventre e barriga por cima da camiseta. Seus cabelos estavam completamente bagunçados. Sua boca vermelha. Seu rosto inchado por conta do sono.

— Só estou provando. — seu corpo se juntou ao meu. — Alguma parte em você tinha que ser doce.

Ri sem força, sentindo minhas bochechas corarem levemente. Ele recebeu um tapa no braço. Em seguida, seus lábios foram em direção a minha orelha e pescoço.

— Nate...

Apertei minhas pernas ao redor dele, na tentativa frustada de me acalmar.

— Você é tão sensível assim? — ele franziu o cenho, me olhando. — Você acabou de gozar na minha boca.

— É, Nate. Acabei de ter um orgasmo às nove horas da manhã. — revirei os olhos. — Eu acordo sensível.

— Todo mundo acorda assim.

— Eu nunca havia acordado com alguém me chupando enquanto dormia. — ironizei.

— Você já estava acordando. Queria que experimentasse essa sensação. Foi gostoso, né?

Ao ver sua feição convencida eu queria responder um não, mas seria mentira. A verdade era que eu tinha adorado despertar sentindo arrepios de satisfação ao vê-lo entre minhas pernas, me experimentando.

— Você é um safado! — acusei, direcionando minhas mãos em seu cabelos bagunçados. — Você tem a permissão de me acordar assim sempre que puder.

Ele soltou um riso rouco.

— Queria me certificar que você acordaria de bom humor.

— Ótimo humor. — corrigi ao rir. — E você? Estou sentindo algo em minha barriga.

— Fique à disposição se quiser resolver esse problema.

Mordi a boca, sorrindo esperta.

Se Nate havia feito algo por mim, eu iria devolver. Não gostava de ficar devendo favores.

Toquei em seu peitoral, o orientando a deitar na cama. Assim que ele fez isso, me preparei para ficar em cima do seu corpo. Sentei sobre seu membro duro ainda coberto pela boxer, sentindo uma leve sensação de prazer. Eu estava sensível demais para rebolar.

— Gostosa! — ele sussurrou ao sorrir.

Devolvi o gesto, aproximando-me de sua boca. Depositei um selinho demorado, logo descendo os beijos por seu queixo, mandíbula e pescoço. Utilizei minha língua, molhando sua pele com saliva. Aproveitei para beijar seu peitoral coberto de tatuagens chegando cada vez mais perto de seu membro.

Mordi levemente seu abdômen, sentindo ele mover suas mãos para meus cabelos, colocando-os para trás das minhas orelhas.

— Hum.. — murmurei ao sorrir, olhando para ele assim que toquei na barra de sua boxer.

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