CAPÍTULO 45

13.2K 1.1K 1.1K
                                    

Nate mordeu levemente meu lábio antes de me colocar sentada na bancada, ficando entre minhas pernas. Eu senti a mão gélida dele em minha coxa, próxima a fenda do vestido. Ele apertou, chupando minha língua demoradamente. Meu corpo inteiro arrepiou com aquele gesto.

Soltei um murmúrio contra a boca dele, apertando seu rosto.

Eu já sentia meu coração acelerado e ouvia nossas respirações ofegantes. Desejava que Ammy e Hope não tivessem no quarto para assim deixar eu e Nate sozinhos, entretanto, meu desejo não se realizaria tão cedo.

— Não faz assim. — pedi manhosa ainda com os olhos fechados. — Não podemos fazer nada.

— Por que não? Vamos esperar a Ammy e a Hope dormirem. — ele sussurrou, puxando meu lábio com os dentes. — Eu quero você, Holdings.

Eu queria tirar o vestido naquele instante e me preparar para sentir Nate, mas não podia. Aquilo era uma tortura sem fim.

Soltei um resmungo, abrindo os olhos.

— Hoje não dá.

Ele revirou os olhos, parecendo impaciente.

— 'Tá, Holdings!

Ri sem fôlego, achando graça do bico que ele estava fazendo sem ao menos perceber. Era engraçado deixar Young frustrado.

— Que menino revoltado.

Ele ignorou minhas palavras.

— O que vai fazer pela tarde?

— Hm, preciso tirar algumas fotos com a Hope para um trabalho.

— De onde surgiu essa garota? — ele franziu o cenho. — É Hope pra lá. Hope pra cá. Vocês são lésbicas?

Estalei a língua no céu da boca, tentada a rir daquele comentário.

— Oh, sim! Tive minha primeira experiência lésbica com ela.

— Não 'tô achando graça.

— Eu 'tô e muita. — toquei o dedo na ponta do nariz dele. — Pronto para ir para casa sem a Ammy?

Eu senti Ammy se remexer contra meu corpo enquanto resmungava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu senti Ammy se remexer contra meu corpo enquanto resmungava. Pisquei os olhos algumas vezes antes de finalmente conseguir enxergar quem estava incomodando a menor.

Nate distribuía beijos pela bochecha e cabeça dela, tentando desperta-la. Quando ele olhou em meus olhos, o empurrei levemente com a mão.

— 'Tá com ciúmes? — ele riu, segurando meu pulso. — Quer um beijo também?

Revirei os olhos, soltando um resmungo cansado. Eu ainda estava com sono e desejava dormir por mais algumas horas. Não fazia ideia do horário, mas tinha o conhecimento de que era tarde devido ao sol que invadia meu quarto.

SUSSURRA-ME Onde histórias criam vida. Descubra agora