Eles eram diferentes, porém, tinham coisas em comum: liberdade, desapego e o medo da entrega.
A cada vez que se encontravam não conseguiam se controlar. Aqueles olhos cor de mel, os lábios, o jeito de Nate Young despertava a atenção de Every Holdin...
Perdão caso não tenha atingido as expectativas de vocês. Sempre imaginei desse jeitinho ♥
No exato momento em que eu fui abrir a pasta vermelha um barulho no final do corredor surgiu, em seguida as vozes de Ammy e Rachel apareceram também.
Eu não pensei duas vezes antes de colocar o objeto em seu devido lugar e me arrastar para debaixo da cama. Eu não saberia o que dizer para as duas caso elas entrassem ali então me esconder foi minha única e melhor alternativa.
Cobri minha boca com a mão e tentei respirar baixo assim que a luz foi acessa. Meu coração estava acelerado.
— Eu sonhei que tava fazendo xixi no banheiro, mamãe. Foi sem querer. — Ammy falou.
— Eu sei, meu anjo. Mas a mamãe disse para você ir no banheiro antes de dormir, não disse?
A pequena soltou um barulho com a boca.
— Você promete de dedinho que não vai contar para a mamãe Alyssa?
Eu olhei para o lado e vi Rachel colocar a menor no chão enquanto abria o roupeiro rosa. Ela pegou as roupas e então segurou na mão de Ammy para apagar a luz e sumir no corredor.
— Promete, mamãe?
— Prometo.
Aguardei um bom e considerável tempo para poder sair debaixo da cama. Meu coração estava batendo forte e minhas mãos tremiam. Até mesmo minha garganta estava seca.
Retornei a pegar a pasta vermelha e resolvi sair do quarto o mais rápido o possível para não encontrar Ammy e Rachel de novo. Provável que as duas voltariam para dormir por ali e eu não queria passar a noite embaixo de uma cama.
Com os pés leves voltei para o cômodo de Nate notando que ele não estava no antigo lugar. Olhei para o banheiro em sobressalto e vi a luz acessa. A primeira ideia que eu tive foi colocar a pasta dentro da bolsa com rapidez.
— Onde você estava?
Soltei um suspiro trêmulo ao retomar a postura. Em seguida, fitei seus olhos cor de mel. Nate trazia uma expressão confusa ao me observar.
— Hm, peguei um remédio na bolsa e fui tomar água. — apontei para trás. — Estou com dor de cabeça.
Ele assentiu sem dar devida importância e sorriu preguiçoso para mim.
— Vem dormir.
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Na manhã seguinte, eu peguei minha bolsa e a mantive fechada o tempo inteiro. Quando Nate foi até a cozinha encontrar a irmã e Rachel, eu a coloquei no sofá da sala. Eu sabia que nenhum dos três iriam mexer nela.
Naquele instante eu estava sentada no banco ao redor da bancada enquanto tomava café. Eu não estava com fome, mas sabia que Nate iria desconfiar caso eu não comesse algo. Ele me conhecia e sabia que eu era gulosa.
