— Que vontade de morder você... te lamber todo, feito um sorvete de chocolate com calda... — Sussurro essas palavras em seu ouvido e vejo o efeito causado, um arrepio que levanta os pelinhos do seu braço...
— Ai que homem safado... Tem que se comportar... — Ele diz isso, mas por baixo das cobertas dá um apertão no meu pau. — Hum, que delícia esse cacete... tão grosso, tão duro...
Ai quando ele fala isso... me dá um tesão louco. Ele apenas continua a esfregar minha rola por sobre o short de dormir, fazendo minha respiração pesar. Desde quando isso não é gostoso? Antes fazíamos sexo até na cozinha, hoje, sendo pais ficamos mais contidos quanto aos lugares, as provocações fora de hora e até nos beijos mais quentes. Pois nossa criança não precisa presenciar esse tipo de coisa. Mas aqui no nosso quarto, só eu e ele, cobertos por aquela velha e perfumada manta roxa, nos permitimos essa brincadeira que tem um saborzinho de proibido.
Eu devolvo a carícia, mas meu doce menino é mais safadinho, bastou eu agarrar seu membro, pra que ele afastasse as pernas...
— Ai Chico... Que gostoso... Põe o dedo no meu cuzinho que é gostoso...
Chupo bem o dedo, enfio a mão por dentro do short dele e pressiono no buraquinho que me recebe fácil... Carlinho aperta meu pau com mais vontade, depois o coloca pra fora pra nos acariciarmos mutuamente. O danado com a mão livre, aperta meu mamilo que fica duro, sento torcido deliciosamente por ele. Nossas bocas estão grudadas para compartilhar beijo, saliva, carinho, respirações e paixão. Minha outra mão o masturba ele se contorce, geme e faz dengo pra mim. Nosso tesão é mútuo. Compartilhamos isso, compartilhamos o orgasmo e a moleza que o corpo sente após.
— Ai que cansadinho que eu fiquei. — Ele é muito manhoso, mesmo todo melecado, hoje em dia sem neura se aconchega em mim.
— É, neném... Gozou bem gostoso?
— Uhum... E hoje nem chorei.
— Então não foi bom... — Aproveito seu abraço e dou um apertão na bunda redonda.
— Claro que foi bom... ai como você é taradinho pela minha bunda... Seu safado.
— Sou tarado por você... todinho...
Depois de mais uns beijos, tomamos uma ducha rápida e nos vestimos, pois a Luiza pode acordar e passar pro nosso quarto. Mas debaixo da manta, nossos corpos se colam e sinto ânsia de me fundir ao seu corpo de tanto amor que sinto.
Sábado de Páscoa é dia santo e pela manhã até na igreja fomos, por nós mesmo, pelo que cremos e porque achamos importante nossa filha ter uma orientação espiritual. Quando minha mãe soube de minha orientação sexual, sempre pediu que eu não me afastasse de Deus, que mantivesse alguma crença e fosse uma boa pessoa. Foi seguindo os conselhos dessa mulher foda que tive a chance de ser um homem reto, sabendo que ser cristão é fazer a coisa certa. Não pra agradar Deus, mas porque as recompensas são mais doces. Como é minha vida com meu moleque...
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Por Carlinho...
Ai como a minha vida é boa! Mesmo com os "poblemas" a gente vai levando. Meu casamento tem de tudo, a gente ri bastante com a nossa filha, a gente se encanta com as coisas que ela descobre, tenho uma sogra bem braba que me adora e é a maior xereta da minha filha, tenho amigos que gostam de mim, recebo visitas de pessoas que amam eu e o Chico, meu irmão Cássio vem nos ver a cada quinze dias, gosto do meu trabalho, minha casa é simples, mas é linda, meu marido me ama e o Eterno lá de cima me deu ele de presente.
Não preciso de luxo nenhum, preciso apenas disso tudo que a gente construiu juntos. Mudei um pouco, um pouquinho, mas ainda sou chorão demais e ainda tenho medo de barata cascuda.
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Bombonzinho e o Policial
RomansaFinalizado! Aviso: Esse romance contém altas doses de doçura. Carlinho um doce rapaz e Francisco o PM, vivem um Conto de Fadas na simples vida cotidiana. A história do Bombonzinho e o Policial contém informações (SPOILERS) sobre Ativo e Passivo, no...