Acordo com uma enorme luz à minha frente. Morri? Foi desta que morri mesmo?
- Sr. Doutor ele está bem? - Uma voz femenina fala e eu precebo que é a minha irmã. Bolas, não morri.
- Ele fica bem, perdeu algum sangue, mas nada demais. Mais uns minutos e aí já era preocupante. - Mas porquê que eu nunca faço nada bem? - Se ele quiser já pode ir embora, basta assinar um papel na recepção.
Uma porta fecha-se e presumo que o médico saíu. A minha irmã agarra-me na minha mão, olho para ela e a cara dela estava inchada de chorar. Vamos lá ouvir um sermão.
- Justin, porque fizeste isto? - Talvez por estou farto, farto de ter de aguentar a minha porcaria de vida. De lutar e não ter nada. Estou farto só isso.
- Foi um acidente.- digo e ela revira os olhos.
- Boa desculpa, mas só mesmo uma estúpida ia acreditar nisso. Vais me dizer que todos esses cortes nos teus pulsos foram apenas acidentes?- Ela faz uma pausa e olha para mim, muito mas muito mesmo irritada. - Porra Justin, sabes o quanto é díficil para mim cuidar de ti, aturar as tuas porcarias e ainda ter de ir trabalhar?- Eu sei que são as minhas porcarias, nunca ninguém quis saber de ti, não ias ser tu agora que quererias. - Já pensaste em fazer algo da vida? Saíste da escola e eu não disse nada. Pensava que ias arranjar trabalho e não o fizeste.
- Eu sei que sou uma desilusão para todos, não preciso que mo digam milhões de vezes. Passei a minha vida toda bem consciente disso. Dispenso os teus sermões de irmã preocupada, não quero saber.- Levanto-me e vou na direção de um armário que presumi ter a minha roupa. Tirei roupa para me vestir e fui até a casa de banho. Vesti-me e olhei para o espelho. Estava pálido, muito pálido. Olhei para as ligaduras nos meus pulsos. Será que isto é mesmo preciso?
Volto a sair do quarto indo para o corredor com um único destino de sair deste hospital o mais depressa possível. Sinto os passos da minha irmã atrás de mim. Ando mais depressa. Quando chego à sala de espera vejo o James com as irmãs dele. Boa! Não querem também chamar o Obama, quem sabe o Michael Jackson?
- Bom dia queria sair deste hospital, por favor. - Digo à secretária. Ela devia ter uns 23 anos. Assim que ela olha para cima dá uma gargalhada.
- Bom dia. Qual é o teu nome?
- Justin Bieber.
Ela imprime um papel e dá-me juntamente com uma caneta.
- Basta assinares aqui e estás livre.- Eu assino e dou-lhe a caneta de volta. - Adeus.
- Adeus babe. - Digo e vejo as bochechas dela a ficarem levemente coradas.
Passo pelo namorado da minha irmã e pelas suas queridas irmãs e dou um sorriso de lado.
- Justin.- Oiço uma voz que presumo ser a do James.
- Que queres?- Estalo.
- Estás a deixar a tua irmã preocupada. -Ele diz e eu dou uma gargalhada alta. - Estou a falar a sério puto.
- Tu não me chamas de puto. Não te esqueças que não sou do mesmo nível que tu. - Faço uma pausa. - Nem sei como aguentas estar no mesmo espaço que gente pobre. - Digo e saíu dali. Estava na porta do hospital a espera de um táxi quando alguém toca-me no ombro.
- Desculpa, mas posso te perguntar uma coisa? - Viro-me e encaro a bonita morena de olhos azuis à minha frente.
- Claro. - Dou um sorriso de lado. Ai minha cara amiga, tu nem sabes o que eu te fazia. Tu e eu, esses corpinho junto do meu. A fazer sexo toda a noite. Levava-te ao paraíso e tu ficavas lá. Tu a gemeres o meu nome. Aposto que deves ser daquelas santas na rua e assanhadas na cama.
- Estás a ouvir? - Ela pergunta e eu dou um sorriso de lado. Se tu soubesses o que eu ando a pensar.
- Desculpa, perdi-me. Podes repetir? - Ou preferes ir para a minha casa foder?
- Eu estava a perguntar-te porque és assim connosco. - Queres que eu te conte a história toda? É que eu sei coisas mais interessantes para fazer.
- Simplesmente não gosto de pessoas que pensam que são melhores que as outras. Só isso. - Ela brinca com as mãos dela, estava nervosa. Babe, eu sei um truque que te tira esse nervosismo todo.
- Tu mal nos conheces e estás a julgar-nos, isso é feio. - Olha-me esta. Deve pensar que pode dizer o que posso ou não posso fazer.
- Tu também não me conheces, e deixa-me que te diga. Tu não tens direito de me dizer o que devo ou não fazer. Tu és como o módulo ideal da sociedade do que é ser perfeita. - Faço uma pausa e dou um passo em frente ficando bem perto dela. Susurro-lhe ao ouvido. - Quando decidires quebrar as regras desta sociedade vem ter comigo. - Sinto ela a ficar congelada. - Mas por enquanto isto é um adeus, Evelyn.
Um táxi aparece e eu entro nele rindo ainda da maneira como deixei a pobre rapariga. E aquilo não foi nada.
- - - - -
Que acham? Ele foi muito mau para a irmã dele? E com a Evelyn? Ele é mesmo um tarado :o
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Sofy_Styles
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confident; justin bieber
FanfictionFocused, I'm focused She got a body like that I ain't never seen nothing like that Like a fantasy in front of me I think that something special is going down Vejo ela a andar pelas ruas de Londres com o poder sobre ela. O corpo dela é ouro, as curva...