( Justin P.O.V. On )
O meu corpo movimentava-se por entre as pessoas da festa. Algumas dançavam, e outras estavam simplesmente no meu caminho, porque lhes apeteceu. Os meus olhos procuravam um ser com cabelos encaracolados. Encontrei-o com o James e fui até eles.
Se este sacana, pensa que se safa, está muito enganado. Os meus punhos estavam cerrados, e os nervos à flor da pele. Quando chego ao pé dele, ele olha-me de cima abaixo.
- É assim, ou queres ficar aqui e ser envergonhado, perante centenas de gente, ou vamos para a rua onde só eu fico a saber da tua vergonha. Como vais querer? - Na cara dele estava estampado, um daqueles sorrisos que eu sempre odiei durante toda a vida, toda mesmo.
- Justin, Justin. Parece que não aprendeste da última vez. - A voz dele irritava-me mesmo do fundo. Como é que ele conseguia estar calmo? Ele tinha a namorado no hospital, que se recusava a fazer a merda de uma dieta, porque queria manter o trabalho. Eu, eu a que estava lá e nem tenho nada a ver com ela. Apenas meros conhecidos. E este filho de uma puta, estava numa festa, quando devia estar a apoiar a namorada. Mas que merda de namorado é ele?
- Já pensaste em ir ver a tua namorada que está no hospital? - A atenção de todos vira-se para nós. Isso mesmo. - Ela acordou, e nem viu o sacana do namorado lá. O que achas que ela pensou? E sabes o pior, ela está a ficar com anerexia. Mas será que o namorado que a vê regularmente, notou? Claro que não, ele nem se lembra que tem namorada.
- Tu não sabes nada de nós. - Ele estala.
- Será que não sei? Não sei mesmo, mas se me lembro bem a tua última namorada, como é que ela se chamava mesmo? - Faço um ar de pensativo.
- Justin, vai-te embora. - O James pede, agarrando-me no braço.
- Merda, larga-me! - Grito.
- James, deixa ele tentar meter veneno. - O Harry diz com o mesmo sorriso nos lábios. Sacana.
- Continuando. Onde ia? Ah, sim. A tua última namorada. Não foi essa que se suícidou, porque estava a sentir muita pressão do trabalho, e o namorado não lhe dava atenção? Não, essa foi antes. Já me lembro, ela foi internada num centro de retratamento com doenças psicológicas. E porquê? Porquê Harry?
- Porque ela estava com uma depressão. - Ele responde calmo.
- Mentira, ela aguentou até ao último segundo. Mas depois conheceste a Evelyn, e tinhas de arranjar uma maneira fácil e que não fizesse os pais dela desconfiarem. E porque não um hospital psiquiátrico? - As minhas mãos voam até a parte de cima da camisa, levantando-o no ar. - Se tu pensas que eu deixo-te estragares a vida dela, bem podes esquecer. Tu não fazes com ela o que fizeste com as outras todas. Ela não é um qualquer, que comes e jogas.
- E quem és tu para falares? - O meu punho bate-lhe na cara.
- Tu não falas do que não sabes. - A gargalhada dele enche-me de raiva e e volto a lançar o punho para a cara dele.
- Justin, saí da festa! - O James grita. Agarro no Harry e lanço-o para o chão, dando-lhe um pontapé na barriga.
- Tu não sabes da merda da história, não sabes o que se passou. - Dou-lhe mais um pontapé, e sou levantado no ar por dois seguranças.
- Larguem-me sacanas! - Grito. Vejo a minha irmã a um canto, e com lágrimas nos olhos. Murmuro um desculpa baixo, e ela abana a cabeça em negação. Eu tinha lixado tudo, tudo mesmo.
( ... )
As pontas dos meus dedos estavam todas enrugadas, pelo simples facto de estar há mais de 2 horas no banho. Os meus olhos estavam molhados, e não era do banho. Lágrimas que caiam sem parar, e cada minuto pareciam que aumentavam mais.
A culpa é toda tua. A culpa foi toda tua. Brincaste mal. Ela não teve culpa, foste tu.
Não saiam da minha cabeça, saiam. Vocês são apenas vozes, mais nada. Vozes chatas e irritantes que estão dentro da minha cabeça, e que não querem sair. Vozes do passado. Não são reais, nada é real. Nada, mesmo.
Eu preciso de... Preciso de... Agarro na pequena lâmina que se encontrava sempre no mesmo lugar. Olho para ela. O metal já começava a ficar estragado de o excesso de usos. Nos últimos tempos, não a tenho usado. Não desde que conheci a Evelyn. Ela acalma-me, e faz-me esquecer o desejo de automutilar-me.
Agarro firmemente na pequena peça de metal brilhante e pouso acima no pulso. Respiro fundo e fecho os olhos. A lâmina corta mais fundo do que o normal, e mais fundo do que eu pretendia. Sinto a dor a passar por todos os nervos do meu corpo. Foi demais, um bocado demais. Retiro a lâmina do corte e vejo sangue a cair, mas sangue a mais. Merda. Merda. Merda.
Agarro num toalha e embrulho à volta do braço. Isto tem de parar, não pode ter sido muito fundo. As outras vezes não vai demasiado, porque é que hoje? Será que é desta que mereço mesmo morrer? Depois de tantas tentativas falhadas, esta será mesmo o meu fim?
Os meus olhos fecham, e deixo de ver o branco meio sujo da parede da minha casa de banho, para ver preto e mais preto. Morri?
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Como é que é amores? Hoje tou tipo animada :3 Eu tive uma ideia, e a fic não vai ter muitos capítulos, vou tipo apressar um pouco as coisas, tipo mudar umas coisinhas e depois fim. The end. Finito. u.u Mal posso esperar :3
Btw, vocês não ligam ao que eu escrevo aqui em baixo.
É assim, eu quero que comentem. Fico triste ao ver que o número de votos e comentários diminui a cada capítulo. Quando começou tinha alguns e agora está a ficar em nada. E depois não querem que eu pense que está a ficar uma porcaria?
Sofy_Styles
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confident; justin bieber
Hayran KurguFocused, I'm focused She got a body like that I ain't never seen nothing like that Like a fantasy in front of me I think that something special is going down Vejo ela a andar pelas ruas de Londres com o poder sobre ela. O corpo dela é ouro, as curva...