( Evelyn P.O.V. On )
Agarro a mão do Justin pela segunda vez hoje e sigo-o enquanto ele anda pela pequena casa dele. Entrámos numa divisão pequena com uma cama pelo que presumi que fosse o quarto dele. Mas que estou eu a fazer no quarto dele? Ele continua a puxar-me para a cama e eu engolo em seco. Ele senta-se e puxa-me ficando eu no colo dele.
- Não tenhas medo, esquece tudo o que te vier à cabeça. Não ligues às regras, esquece-as. - A voz dele murmura mesmo a meu lado e sinto arrepios pelo meu corpo. Como é que ele faz isto? - Sabes, a sociedade em si é uma merda. Vês todas as pessoas felizes e pensas que nunca serás assim. Acredita não serás. Todos criam aquele modelo perfeito de sociedade. Que neste caso és tu. As pessoas vêem o teu por fora, mas não vêem o teu por dentro. Isso chateia-te, irrita-te e faz tu queres quebrares as regras. - A voz dele hipnotizava-me completamente. Como é que ele dizia perfeitamente o que se passava comigo? - Mas ouve-me, nunca queiras meter-te com alguém só para fazeres frente aos teus pais. Isso seria a pior coisa que farias, e claro ia correr mal. - Ele falava e falava, mas eu não ligava. Olhava fixa-me para os lábios dele a mexerem-se. Ele atraía-me, e não sabia ao certo o porquê. Eu queria o beijar, tinha uma enorme vontade de o fazer. - Evelyn, não faças o que estás a pensar.
A minha boca abre-se de surpresa e ele dá uma gargalhada trocista de mim. Como é que ele sabia o que eu estava a pensar?
- É assim, Evelyn, tu não paravas de olhar para os meus lábios e mordias o lábios, e se continuas assim daqui a pouco cortas o lábio. - Eu nem tinha notado que estava a morder o lábio enquanto olhava para ele. As minhas bochechas aquecem-se rapidamente e eu procuro um buraco para me enfiar lá dentro.
- Desculpa. - Murmuro.
- Não tens de pedir desculpa, acredita que coisas piores passavam pela minha cabeça. - As minhas bochechas ficaram mais que tomates. Eu não sou pessoa de corar tão facilmente, nem de ficar envergonhada. O facto de lidar com as revistas e os fotográfos ajudou a controlar isso, mas com este rapaz parece que deixo de ser eu mesma. - Mas eu disse que não iria fazer mais merda, por isso vou controlar-me. - Ele dá uma sorriso de lado e eu tinha uma enorme vontade de o beijar.
Porque raio tinha esta vontade? Só enquanto ele está a ser um querido? Aposto que daqui a nada está a gritar comigo.
- Obrigada por tentares ajudar-me... - Murmuro baixo.
- Não tens de agradecer, eu sei como é a puta da infelicidade.Mas queres saber uma coisa? - Confirmo com a cabeça. - Eu sei que não devia fazer isto, mas que se lixe. - Olho confusa para ele, mas logo as minhas dúvidas vão ao ar. Ele aproxima-se mais de mim, e corta a pequena distância que nos separava. Junta os nossos lábios e começa um beijo calmo. Ele passa a língua pelo meu lábio inferior e eu abro ligeiramente a boca, a língua dele passa para a minha boca e elas começam um luta feroz.
Afasto-me dele rapidamente e ando de um lado para o outro para acalmar-me. Mas que diabos eu tinha feito? Eu tinha acabado de trair o Harry, não ele não merecia isto.
- Dá-me as minhas chaves. - Digo-lhe.
- Não. - Ele estala. O meu coração batia a milhões à hora, a minha respiração estava descontrolada e já para não falar do meu cérebro que julgava-me por ter traído o Harry.
- Justin, dá-me já a porcaria das minhas chaves! - Grito acima do normal e ele fica admirado. Eu não grito com ninguém, nem mesmo quando estou super chateada. Este rapaz só tiro o pior de mim, e isso é mau. Daqui a pouco já ando a falar palavrões como ele. Oh não.
- Eu sabia que conseguia trazer o pior de ti à superficie, apesar de ainda faltar um pouco. - Ele movimenta-se da cama até mim e eu quero fugir dele, mas ao mesmo tempo quer voltar a beijá-lo. - E não finjas que não gostaste baby. - Num único movimento a minha mão, vai pela segunda vez hoje parar à cara dele. Mas desta vez a intensidade foi maior. O som do estalo ecoou pelo quarto, ficando depois tudo em silêncio.
- Dá-me as chaves Justin, não digo mais nenhuma vez. - A mão dele dirigi-se para o bolso da frente das calças e tira a chave do meu carro estendendo-as para mim. - Obrigada. - Agradeço depois de as agarrar. Saío do quarto dele, mas antes oiço o som de algo a partir-se. A minha curiosidade para saber o que tinha se passado era grande, mas sabia que seria um erro. Assim como aceitar as desculpas dele.
Assim que chego ao meu carro, tento ligá-lo e como por milagre ele liga-se. A sério? Só podia ser mesmo azar.
É destino, gritou o meu subconsciente estúpido. Não é nada destino, querem é que eu fique mesmo infeliz da vida.
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Que acharam? Este capítulo eu fiz calmo, para não assustar demasiado, mas pronto. É capaz de parecer que estou a ir demasiado rápido com a fic, mas não fiquem a espera que eu faça 2 temporadas com mais de 50 capítulos. Nem pensem '--'
Continuando, eu obrigo a todas vocês que quem não votou nos capítulos anteriores que vote. Sério mesmo. Quero todos os capítulos com mais de 30 votos, podem começar a partir do capítulo 7. E enquanto não estiver tudo equilibrado não vai haver mais Confident para ninguém.
Não vou fazer perguntas porque não sei o que perguntar, e não vou perguntar sempre o mesmo, por isso comentem o que quiserem, mas por favor não deixem de comentar nem votar.
Sofy_Styles
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confident; justin bieber
FanfictionFocused, I'm focused She got a body like that I ain't never seen nothing like that Like a fantasy in front of me I think that something special is going down Vejo ela a andar pelas ruas de Londres com o poder sobre ela. O corpo dela é ouro, as curva...