Cap. 9 - " I Wanna Show You Something... "

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( Evelyn P.O.V. On )

Encosto-me à parede e escorrego por ela abaixo. Algumas lágrimas caiem, e apresso-me a limpá-las. Eu não posso chorar por alguém que nem merece m pingo da minha simpatia. Eu não devia ter vindo com ele, não devia ter-me preocupado em saber se ele ficaria bem, devia ter só agradecido e ido embora. Assim, não estaria a chorar feita parva num prédio a demolir-se aos bocados, que mal sei onde raio fica. E claro para melhorar a minha situação, nem tinha as chaves do meu carro, também ele não ligava sequer.

O som de uma porta velha a abrir-se retira-me dos meus infelizes pensamentos. Ganho forças, ou melhor tento ganhar forças para me levantar. Um par de mãos aparece à minha frente, e por instinto agarro-me a elas, ajudando-me a levantar.

- Obrigada. - Murmuro enquanto levanto a mão para limpar as lágrimas que estavam na minha cara.

- Desculpa. - Olho para a pessoa que estava à minha frente e eu fico congelada. - Eu não devia ter-te dito nada aquilo, nem feito nada daquilo. Desculpa, eu fui um parvo. - Ele passava a mão esquerda pelo cabelo, e por momentos senti um desejo ardente de beijá-lo. 

- Não tem mal, eu compreendo. Eu sou do tipo que faz tudo o que lhe mandam, e nem pensa no que realmente quer. - Desabafo e sinto como se um pequeno pesso tivesse saído de cima de mim. Mas ainda faltava muito mais para eu ser livre. 

- Fazemos um contrato. Eu prometo portar-me bem, e se quiseres eu posso ajudar-te. - Olho para ele e avalio o que ele queria dizer com a tal proposta. - Eu não quero nada em troca. Só quero ajudar-te, mais nada. Vê isto como maneira de te pedir desculpas, por ter sido um caralho de merda. - Ele estende a mão e eu sinto-me indecisa quanto ao que devo fazer. O meu subconsciente queria aceitar, mas algo dizia-me que não estava ser. Aceita, arrisca pelo menos uma vez na vida, gritava o meu subconsciente. E pela primeira vez decidi dar-lhe ouvidos. Apertei levemente a mão do Justin e dei um sorriso.

( Justin P.O.V. On )

Mas que raio é que eu estou a fazer? Eu prometi a mim mesmo que não cometeria o mesmo erro. Não estás a fazer nada de mal, estás apenas a ajudar a rapariga. Foi assim que tudo começou, ela odiava-me e eu a odiava também, passámos para a cama e vê como acabou. Eu não posso estar a fazer o mesmo com a Evelyn, ela merece um futuro melhor.

- Justin, estás bem? - Ela pergunta ainda um pouco rouca do choro. Foda-se, ela esteve a chorar e porque eu tratei-a mal. Ela não devia chorar por isso, ela deveria querer matar-me. 

- Sim, estou. Senta-te, hm... Queres alguma coisa? - Pergunto enquanto ela senta-se no sofá um pouco velho. Admito que não tenho muito em casa, talvez só álcool e água da torneira podre. - O que eu mais tenho é álcool, mas penso que não bebes... 

- Pode ser, preciso de relaxar. - Sou interrompido por ela e fico a pensar se será mesmo boa ideia. Acabo por deixar os meus pensamentos de lado e ando até a cozinha, mais precisamente ao pequeno frigorifico que estava vazio, completamente vazio. Tinha lá dentro apenas umas cervejas e uma garrafa de Vodka. 

- Que queres beber? Cerveja ou Vodka? - Grito da cozinha. Se ela fosse esperta, já tinha se posto a andar mas era.

- Vodka. - A voz dela suave fala e sinto-me aliviado, por ela ainda estar lá. Pego em dois copos e passo-os por água, antes de levar a garrafa e os copos para a sala. Ela continuava sentada no sofá a examinar de ponta a ponta o miserável apartamento.

- Está aqui. - Encho metade do copo e passo-lhe para as mãos, ela murmura um simples obrigada e eu retribuo com um sorriso. Encho outro copo para mim, e sento-me ao lado dela no sofá. - Queres agora falar do que te atormenta tanto? - O corpo dela enrige-se, e acho que toquei-lhe num ponto fraco. - Se não quiseres falar, eu compreendo...

- Não, eu preciso de falar disto com alguém. - Ela dá um longo suspiro e beberica um pouco da Vodka. - Eu sinto-me infeliz. Olho para as outras pessoas e vejo-as todas felizes, menos eu. Custa saber que tenho tudo e mesmo assim não sou feliz. Acordo todos os dias a pensar que falta algo, alta aquele pedacinho que me faça feliz. - Ela volta a beber da Vodka e eu quero dizer-lhe que as coisas vão melhorar, mas só iria estar a mentir-lhe. Eu sei como é, e nunca melhorar. Só piora. - A minha carreira corre melhor do que nunca, a minha família está bem, os meus amigos, o Harry... - Ela deixa de falar e pergunto-me se o gato mordeu-lhe a língua.

- Que tem o Harry? - Admito que estava a morrer de curiosidade para saber. Já achava estranho o facto de ele nunca ter feito sexo com a Evelyn, e então sabendo que ele era uma das causas de ela estar em baixo, melhorava um pouco o cenário.

- Chama-me o que quiseres, mas acho que não gosto realmente dele... Não sinto a mesma coisa que sentia no íncio. E ele passa a maior parte do tempo a trabalhar, e quando chega a casa mais cedo tranca-se no escritório a trabalhar. - A fala dela cada vez ficava mais apressada. Juro que se ela continua a falar assim, ainda tem um ataque de coração. - Ele é perfeito, todas as raparigas gostavam de ter um rapaz como ele, mas eu não sei... - Um longo suspiro saí da boca dela.

- Deixa-no. Não gostas dele, deixa-o. Saí e procura alguém melhor que ele. Admite, és boa demais para um sacana como ele. Explica-me como é que ele simplesmente prefere o trabalho a ti? - Confesso e olho para ela. As bochechas dela estavam coradas e um pequeno sorriso formava-se na sua cara.

- Obrigada, acho... - A voz dela fina e doce murmura.

- Anda, quero mostrar-te uma coisa. - Levanto-me do sofá e estendo-lhe a mão. - Arrisca, não tenhas medo das consequências. - A mão dela encontra-se com a minha e apertam-se. Seja o que Deus quiser, isto.

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Este capítulo ficou uma merda, completa. Porra, a sério eu tento escrever algo de jeito e só saí está coisa. Eu juro que tento, mas não dá. Desculpem amores :c

Questions:

»O que acham que vai acontecer? 

»Acham que a Evelyn vai deixar o Harry?

»Estão a gostar da fic?

Quero ver todos os capítulos com mais de 30 votos, eu sei que conseguem amores «3

Sofy_Styles

confident; justin bieberOnde histórias criam vida. Descubra agora