- Eu estava feliz, lendo cada palavra daquele contrato onde dizia que o apartamento era meu. Dona de um luxuoso imóvel, que eu não poderia comprar.
Mais que meus pais com certeza tinham dado duro pra conseguir. - Pensei, analisando as pautas de um contrato em que eu não entendia nada.- Como vocês conseguiram comprar ? Perguntei caminhando em direção ao meu pai e dando um abraço apertado nele. Obrigada, nós estamos felizes. - Disse olhando minhas irmãs que assim como eu, exibiam um sorriso maior que o nossos rostos.
- Você não entendeu minha filha, nós não compramos nada. E nem lhe inscrevemos em nenhuma dessas faculdades. - Disse papai.
- Nós achamos que você realmente se inscreveu nelas. - Completou mamãe.
- Não. Eu pensei que vocês haviam feito tudo isso por nós. - Gesticulei, na direção de minhas irmãs.
- Ai, ai Jullie, é seu e quando iniciar as aulas não precisamos nos afastar. Estaremos em cursos diferentes, mas teremos a certeza que ao fim de cada dia, nós dormiremos juntas no mesmo apartamento e estaremos sempre unidas. - Disse Lís. Aceita e aproveita, faz o que o bilhete diz.
- É, não pensa muito não, afinal cavalo dado não se olha os dentes. - Reforçou Kaytlin.
- Não posso aceitar um presente, cujo nem remetente tem. Não vamos ficar com algo que não sabemos quem deu.
A universidade eu agradeço que todas nós vamos está juntas, mas vou ter que arrumar um trabalho pra devolver cada centavo, e pra isso tenho que saber quem foi.- Nossa quanta neura, você não roubou e não pediu, ganhou. E se, pra isso eu também consegui meu curso de enfermagem, então não me importo quem realizou o meu desejo. Eu posso realizar meu sonho e ponto, é o que realmente importa pra mim. Deveria fazer o mesmo se importar menos e viver mais. - Disse Katrynna.
- Eu me importo. Não é um presente pra mim. É no meu nome, mas os cursos, as faculdades, todas nós fomos inscritas nelas.
Não é coincidência, foi tudo bem pensado. Apartamento, as universidades tudo isso é nosso e não temos a menor ideia de quem... ?
Não consegui terminar a frase, eu sei bem quem é louco o suficiente pra tamanha bondade e tem um apoio de pessoas que convivem conosco. - Pensei por um instante e tomei a decisão.- Julie, pra onde você vai ? Perguntou mamãe.
- Eu volto logo. - Disse levantando da cadeira e indo até a porta de entrada da nossa casa.
- Eu não vou devolver o meu. - Gritou Lís, antes que eu saísse me fazendo parar e encara-la.
- Jullie, você sabe quem fez isso tudo ? Meu pai me olhava curioso a espera de uma resposta.
- Sim, eu sei. Quer dizer suspeito, vou tirar as dúvidas agora. Saí pela porta sem ouvir o que Lís e Kaytlin estavam resmungando, não vou ficar com algo só porque elas querem.
- Andei pela rua do condomínio até a entrada da mansão dos Biebers. E sem pensar muito em que tudo aquilo significa pra mim, dei boa noite aos seguranças, eles me identificaram e abriram o portão.
Caminhava devagar pelo jardim pensando em como eu falaria com ele, sem que uma briga fosse iniciada.- Toquei a campanhia duas vezes e Jessy abriu a porta me convidando a entrar. Parecia até que já me esperava.
- Oi, eu sei que faz pouco tempo que você me deixou na porta de casa, mas preciso falar com seu irmão.
- Qual deles ? Perguntou sorrindo.
- Até parece que você não sabe, o Justin lógico. Ela sorriu de novo e apontou pra escada me autorizando a subir.
Me direcionei a ela e comecei a subir de devagar. Cada degrau em que meus pés pisavam, um arrepio percorria todo o meu corpo me lembrando que não adianta quantas vezes eu diga a mim mesma que não posso ama-lo. Não importa quantas vezes eu venha a me afastar, não se pode fugir do que se sente e mesmo sabendo disso eu vou tentar o afastamento, é a melhor escolha pra nós dois.- Diante da porta entre aberta do quarto dele, eu suspirava e tentava não me acovardar. Depois de um certo tempo parada à porta, a empurrei devagar e entrei. O quarto estava vazio e uma claridade vinha do banheiro, me aproximei e antes que eu tocasse a maçaneta da porta, ela abriu e ele saiu apenas de toalha enrolada na cintura, deixando o V sexy bem visível, na mão esquerda ele tinha outra toalha e secava o cabelo, com pingos de água por todo o corpo eu só sei imaginar. Como ele consegue me deixar assim sem fazer nada. - Pensei.
Parada eu permaneci admirando aquele corpo molhado, aqueles olhos me encarando, aquele homem é meu tudo.- Sentiu saudades ? - Perguntou.
- Não, claro que não. Quero apenas tirar satisfação.
- Sobre ? Perguntou fingindo não saber do que se trata.
- Eu quero saber porque fez isso. - Mostrei a ele os papeis de inscrições e o contrato.
Ele não disse nada apenas sorriu e balançou a cabeça em negação.- Vai me dizer que não foi você seu maníaco. Isso é doente, você me machuca e no momento que tento me recuperar, se afastar, você mais uma vez tenta passar por cima e me manter por perto. Eu não sou sua, não sou seu objeto e não pode me comprar com presentes caro, nem nada do que imaginar.
- Terminou ? Que bom, posso falar ? Não acredito que está aqui pra me dizer essas coisas em vez de me agradecer. - Esbravejou. Qualquer pessoa normal ficaria feliz e me agradeceria. - Disse ele.
- Obrigada, mas não posso aceitar seus presentes.
- E porque não ? Estou te dando a chance de ser feliz e ter uma vida nova longe de mim, e você está jogando fora. - Disse ele secando os cabelos com a toalha.
- Não, você está dando a chance a si mesmo de saber onde me encontrar quando quiser.
- Então é isso, está com medo de, de repente eu aparecer de surpresa e você não resistir.
- Idiota! Você não sabe de nada, não é tudo isso sabia.
- Eu sei, e por isso estou te dando a chance de conhecer pessoas novas, se apaixonar mais de uma vez, experimentar outros beijos e outros toques. E antes que me xigue, não, eu não estou te mandando ser nem insinuando que você é uma vadia. Mas estou te dando uma chance de ver que está errada e que não importa se te machuquei ou se você vai me machucar.
Mas, quando estiver com outro, vai lembrar de mim, porque se você me ama, como acho que ama, vai voltar. E eu vou está te esperando, mesmo que não acredite. - Disse ele retirando a toalha e ficando complementarmente pelado na minha frente.- Para de fazer isso, porque acha que tudo se resolve com sexo. Me virei de costas, mas tudo que queria era admirar aquele homem incrível de lindo.
- Já me viu assim muitas vezes não precisa disso, não vou te atacar. Já disse o presente é pra que você seja livre e voe, mas lembre-se, borboletas sempre voltam. E por mais que eu esteja apaixonado estou disposto a ver e admirar de longe o seu vôo.
- Ele parecia sincero, mas eu não posso me deixar levar por esse papinho medíocre de bom moço. Você é um sedutor nato e é impressionante admito mas não, eu não posso aceitar seus presentes. Joguei os papeis e as chaves em cima da cama e saí.
- Então, é isso. Não vai tentar ? Está jogando fora uma chance de se livrar de mim. - Gritou da escada.
- Eu parei diante da porta e voltei, não posso sair dalí deixando ele pensar que é por ele que não aceitei.
Não me interessa o que você está pensando, e a úncia coisa que quero jogar fora aqui é você, só quero que fique longe de mim, e esqueça que um dia me conheceu, pois farei o mesmo. - Dei as costas ao homem que amo e saí.- Eu sei, sou uma péssima mentirosa, a quem estou tentando enganar. Eu o amo, mas vou tentar, eu preciso esquecer e seguir em frente.
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50 Tons de Bieber
FanfictionQuando Jullie achou que tudo se perderia e que amizades de uma vida toda acabaria de uma hora pra outra. A vida virou o jogo e mostrou tudo que se pode ser vivido. Uma mudança que a fez encontrar a intensidade de um amor verdadeiro, maravilhoso e lo...