— Quando sai do elevador tive a sensação de solidão e aquela despedida havia me deixado assim. Eu devia ter o beijado. — Pensei enquanto procurava as chaves na bolsa. Coloquei a chave na porta de entrada do apartamento, quando senti um dedo me cutucar.
— Oi. — Disse Jessy. Eu quero pedir desculpas, e também quero conversar sobre uma coisa que aconteceu. E antes que me diga pra eu arrumar outra amiga, quero que seja você a primeira a saber.
— Oi Jessy. Não estou entendendo. Eu te desculpo, você é minha melhor amiga. — Abraçadas diante da porta eu tentava imaginar o que ela tanto quer me contar.
— É sobre a sua felicidade de logo cedo? Perguntei curiosa.
— Posso entrar? É que por enquanto ninguém sabe. E acho que aqui não é o lugar pra te contar sobre isso. — Disse ela.
— Claro. Entra, mas acho que Katrynna está em casa.
— Não está, ela saiu com o Jack. — Disse me puxando pela mão até o sofá da sala. Jullie, aconteceu uma coisa e eu não estou entendendo direito. Mas acho que estou apaixonada.
— Isso é maravilhoso! Agora entendo essa felicidade toda.
— Não é convencional, eu nunca tinha feito antes.
— Não entendi. — Disse confusa.
— Jullie, eu não sei como, mas aconteceu. Promete que vai ficar entre nós por enquanto?
— Ele é casado? É isso, que está tentando me dizer?
Ela me olhou e disse que não com a cabeça.
Eu não entendia, o que estava deixando ela com medo ou com vergonha, sempre falamos sobre tudo, somos melhores amigas. Acho que se apaixonar não é algo que tenhamos que sentir vergonha ou medo Jessy, mesmo que não seja como esperamos, temos que viver o que sentimos e ser felizes. — Motivei.— Eu espero que entenda, sério, e que não mude depois que eu te contar.
— E porque eu mudaria? Ela me olhou ainda em dúvida se devia ou não contar.
— Acho que estou apaixonada por uma pessoa ligada a nós.
— Isso é bom, certo? Quem é?
Ela ficou quieta e eu confesso que estou ficando com medo. É correspondido o sentimento? Ela balançou a cabeça que sim. E então, qual é o problema Jessy, você está me assustando.— Eu estou apaixonada pela Brenda. — Disse Jessy, tampando o rosto com as mãos.
POV - Justin Bieber
— Você vai mesmo fazer isso? Perguntou Ryan ao celular.
— Sim. Acho que é o que ela quer e não posso perde-la de novo.
— Você a ama mesmo, então lute com tudo que puder pra não deixar que outro tire-a de você. Faz o que acha ser o certo e boa sorte. — Disse Ryan desligando o celular.
— Respirei fundo antes de descer do carro, abri a porta do carro e caminhei apresado até o portão de ferro preto do prédio de três andares. Parei diante dele me perguntando se isso é o certo a ser feito, não quero parecer o covarde.
Eu deveria dá um bom dinheiro para que ele suma de nossas vidas. Mas ela não me perdoaria por isso.— Já é início de noite e eu não tenho outra alternativa para que Jullie me perdoe. — Disse a mim mesmo encorajando a tocar a campanhia do apartamento 4 B do 2° andar onde mora Sammy.
Toquei a campanhia e uma senhora simpática atendeu. — Boa noite. - Disse ela. — Boa noite, o Sammy está? — Ela me olhou desconfiada. Você é aquele cantor, é Justin Bieber? Perguntou.
— Sim. — Respondi.
Pode entrar. — Disse ela.— Tudo era bem organizado no pequeno apartamento, não parecia que um jovem que acabará de deixar sua adolescência pra trás morava ali sozinho. Com certeza essa deve ser sua mãe. — Pensei.
— Ele já está vindo, quer tomar alguma coisa, um suco, um copo de água? Perguntou educadamente.
— Não, obrigado. — Agradeci.
— Com licença. — Disse ela se retirando da sala.
— Ela se retirou e o cara que beijou minha garota apareceu.
Acho que não te dei meu endereço. — Disse ele. Posso saber o que veio fazer aqui e como descobriu a minha casa ?
— Sorri, com as perguntas feitas.— Bem, eu não estou aqui pra te socar, quero pedir desculpas, não por você. Porque afinal mereceu cada soco que te dei, quando beijou a garota que amo. Estou aqui pelo amor que sinto por Jullie.
— Nossa que legal! Justin Bieber se deslocou do seu hotel de luxo ou do seu apartamento pra vir até aqui, me dizer que temos algo em comum. — Disse arqueando a sobrancelhas. Que amamos a mesma garota. Acho que a universidade inteira já sabe disso.
— Não. Eu vim até aqui pra pedir que se afaste da Jullie. Eu a amo e ela também me ama.
Então, deixe que ela conclua isso, sem que você a coloque em dúvidas.— É isso ou você...
— Não estou aqui te ameaçando. Estou pedindo que saia do meu caminho.
— Acabou de me ameaçar Justin Bieber. — Disse ele.
— Não. Só não quero ter que jogar sujo.
— Ele levantou do sofá e se dirigiu até a porta. Abriu a porta sorrindo, acho que temos que duelar se for preciso. — Disse me encarando. Eu também a amo e vou lutar por ela. E você vai fazer o que pra me impedir?
— A vontade que eu tinha era de matar aquele filho da puta. Mas me contive pelo amor que sinto por ela.
— Você tem o dinheiro, mas eu tenho a amizade e a confiança dela. Acho que isso o seu dinheiro não pode comprar.
— Olhei para o meu inimigo, agora declarado e me retirei daquele apartamento antes que fizesse alguma besteira por raiva ou ciúmes.
Mas de uma coisa eu sei, que a guerra por amor começou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
50 Tons de Bieber
FanfictionQuando Jullie achou que tudo se perderia e que amizades de uma vida toda acabaria de uma hora pra outra. A vida virou o jogo e mostrou tudo que se pode ser vivido. Uma mudança que a fez encontrar a intensidade de um amor verdadeiro, maravilhoso e lo...