Amber não se sente bem

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Eu não estava me sentindo bem naquela manhã de terça-feira, meu corpo estava muito dolorido e a minha cabeça parecia pesar uma tonelada,mas ainda assim,não me deixei vencer por aquele mal-estar. Tomei um remédio para dor de cabeça e um relaxante muscular.

Laurah tinha retornado com todo pique e eu tinha que acompanhá-la ,mas eu realmente não me sentia bem.

- O que você tem,Amber? - Laurah percebeu que eu não estava muito legal, enquanto fazíamos algumas planilhas no computador. - Não me diga que você...

- Não! -a corrigi mais que depressa. As pessoas tem uma mania engraçada de achar que porque uma mulher tem um mal-estar, automaticamente ela está grávida. - Eu só estou sentindo uma dor de cabeça chata e o corpo dolorido.

- Acho melhor você ir pra casa, Amber!

- Não, Laurah! Eu não estou muito bem, mas... Eu posso prosseguir com o meu trabalho.

- Eu não acho uma boa ideia você continuar a trabalhar,se sentindo mal assim,Amber.

- Não estou me sentindo tão mal assim,Laurah.

- Amber!- ela me repreendeu

- Laurah! -tentei soar engraçada,mas eu sentia a minha cabeça latejar.- Vamos fazer assim! Nós terminamos essas planilhas e eu vou pra casa,tá!

- Eu preferia que você fosse logo,Amber!

- Fica calma,patroa!

- Você comeu alguma coisa hoje,Amber?

- Não tive fome.

- Vai na cantina e faz um lanche,eu te espero!

Fiz o que Laurah aconselhou, apesar de não estar sentindo nenhum pouco de fome, só para que ela não pegasse mais no meu pé.

No caminho senti a minha visão ficar turva e parecia que todo o prédio estava rodando. Me recostei a uma parede e ouvi ao longe a voz de alguém me indagando se estava tudo bem, mas não tive tempo de responder, senti tudo escurecer e desabei no chão.

(Sebastian)

Estava passando bem na hora em que Amber desabou ao chão, assim como mais três funcionários, corremos para socorre-la, me agachei ajeitando Amber no chão.

 - Traz álcool... - Pedi a moça da limpeza que estava saindo de uma das salas para ver o que estava acontecendo, a senhora tirou o frasco de álcool do carrinho e me passou, coloquei um pouco nas mãos e esfreguei nos pulsos de Amber, e coloquei minhas mãos na frente de seu nariz para ela sentir o cheiro.

- Maber?... Acorda!? - Pedi assim que se mexeu.

Eu me sentia fraca, parecia que meu corpo estava mais pesado do que verdadeiramente estava. Acordei e encarei Sebastian só para voltar a perder a consciência.

- Vamos dar espaço. - Pedi a todos que estavam em volta, peguei Amber no colo e a levei para a sala reservada de espera, deitei Amber no sofá, liguei o ar condicionado no máximo, o frio ajudaria a engrossar o sangue, peguei o álcool e voltei a espalhar em seus pulsos, pescoço e tórax.

- Anda Amber... Acorde - Abi no seu rosto ficando preocupado.

(Laurah)

Ouvi alguns burburinhos do lado de fora,alguma coisa estava acontecendo. Saí da minha sala e me deparei com a Joan que parecia agitada.

- Ei Jô, o que foi?

- A Keiko da recepção me interfonou e disse que a Amber desmaiou

- Que mulher teimosa!

SEM PROMESSASOnde histórias criam vida. Descubra agora