Laurah vai para casa descansar

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(John)
- Mandei Yuri trazer um sanduiche de queijo branco, alface, cenoura ralada, e patê de azeitona, se sua pressão no subir com isso... Colocamos a Senhora no soro, assim faz companhia para o seu marido. - Dei risada. - então quer dizer que o Senhor foi para a guerra e nem chamou os amigos para praticar tiro!?

(Chris)
- Nem tive tempo de brincar com a minha arma... Me jogaram no chão, depois eu fui jogado dentro do carro. - Disse rindo.

(Laurah)
- Eu me pergunto onde está a graça disso?

(John) 
- Realmente não tem graça. - Disse para Sra. Carpenter. - Mas seu marido atira muito bem...  - Dei um tapa em seu ombro.

(Chris)
- Há... Estou enferrujado... Já tem três anos que não atiro... - Respondi chateado, olhei para Laurah. - Defesa pessoal...Depois que treinei John e Yuri... E Clancy veio parar no meu pessoal de segurança, não pratiquei mais.

(Laurah)
- Acho que eu também deveria tomar umas aulas dessas. Quem sabe quando você me enlouquecer muito, eu não possa dar um tiro na sua bunda pra aliviar a tensão.

(Chris) - Anda, meu Anjo, vá para casa  e descanse. - Laurah concordou, me deu um beijo e saiu, Yuri me cumprimentou da porta, e eu e John ficamos a sós.

Segui para casa cochilando no carro, eu não tinha noção do quanto eu estava cansada, até sentir o conforto do banco do Maserati.

(Laurah)
Dormi por toda a viagem e fui acordada por Yuri, que me deu uma pequena sacolejada no banco de trás, cumprimentei-o com um sorriso sem graça e sai do carro. Ao adentrar a mansão Maurice veio correndo pular nos meus braços.

- O que faz acordado a essa hora, meu pequeno! -me abaixei para abraçá-lo, já que eu não podia carregá-lo no colo- Por que não está dormindo, meu filhote? - Acarinhei seus cabelos.

- Quero o papai, onde ele está, mamãe? - Ele olhou em direção a porta e voltou a me olhar, sua boca curvou em forma dum choro contido.

- O papai se machucou, meu amor! - Tratei de explicar a ele. - Então ele foi ao médico pra cuidar do dodói, mas amanhã o papai volta pra casa, tá! - Ele me apertou num abraço forte. - O papai está bem, meu anjinho!

- Não tá não... - E ele abriu o berreiro.

(Lucy)
- Boa noite, Sra. Carpenter... - Fiz um bico chateada. - Desde a hora que a senhora saiu e ele entrou na cozinha escutou eu e o John conversando, ficou assim, nem para a escola ele foi, não sei mais o que fazer, a Sra. Sophie disse que não é para ligar para o Sr. Carpenter, então não sei o que fazer.

(Laurah)
- Meu amor, eu não mentiria pra você! -me levantei e fui para o sofá, levando-o pela mão, sentei e o puxei para o meu colo, ele sentou-se e enfiou o rosto no meu pescoço num choro convulsivo. - Seu papai vai estar em casa amanhã, meu docinho. - O beijei inúmeras vezes e sequei suas lágrimas. - Você não precisa ficar assim! O papai vai ficar bem, tá!

- Por que não posso falar com ele, mamãe! - Maurice soluçava agora, me olhando.

- Por que ele tomou um remédio que deixa ele molinho e com muito sono! -  Eu queria matar o Chris por deixar o Maurice tão preocupado.

Maurice não disse mais nada, se recostou no meu ombro, e só puder ver as lágrimas rolarem de seus olhos e enfiar o dedo na boca.

- Quer fazer batatas fritas com a mamãe? - Era tarde, mas ele adorava fritar e comer batatas e isso podia ajudá-lo a se distrair.

- Hurum. - Maurice soltou um longo suspiro e se levantou.

- Vamos para a cozinha, então!

Seguimos para cozinha, e eu torcia para que a febre de Chris, regredisse durante a noite, porque eu não sabia como o Maurice reagiria se o Chris não recebesse alta no dia seguinte.

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