SEM PROMESSAS

Chris quer amor

Depois do jantar, só pra variar Chris foi para o escritório, me deixando novamente frustrada.

Eu não queria me queixar, não queria soar injusta, ou parecer a louca paranoica da ex-mulher dele. Não queria que Chris tivesse motivos para se sentir pressionado, mas será que era justo que eu me sentisse tão abandonada.

Pensei em ficar na sala esperando para irmos juntos para o quarto, ou ler algum livro enquanto isso, mas no fim das contas resolvi subir.

Não sabia quanto tempo ainda Chris iria ficar no escritório, e de tanto repetir que eu estava cansada, era exatamente como eu me sentia.

Me livrei das minhas roupas, ficando apenas de calcinha. Estava quente e eu não queria dormir de camisola, me deitei e logo peguei no sono.

(Chris)  
Perdi quase quarenta minutos no telefone com Jasper, o gerente de um dos hotéis em Orlando, assim que desliguei, voltei a analisar uma possível compra e esperar um e-mail urgente de Desmond que estava tentando tirar Gessy da cadeia, pois o tiro saiu pela culatra para ela que foi desmascarada p própria policia, cruzando dados.

O celular tocou, já estava pensando em me recolher, atendi de imediato.

- Oi Desmond...

- Está tudo bem... Paguei a fiança... Ela está sobre custódia... Agora é arrumar uns documentos e apresentar ao juiz.

- Ela abriu a boca sobre alguma coisa?

- Não, Senhor... Ela esperou por mim até o momento, nem precisou nos ameaçar, dei garantia que sairia livre.

- Perfeito... Então ela está em nossas mãos?

- De certa forma, sim.

- Obrigado, Desmond, nos falamos amanhã na CARPENTER, Boa noite.

Desliguei o celular e segui para o quarto, subi a escadas tirando as abotoaduras, abrindo a camisa, passei pelo quarto de Maurice, o olhei, estava tudo bem e segui para o meu quarto, Laurah dormia, a camisola de lado, arranquei a roupa e me deitei, praticamente me colando em Laurah, beijando seu pescoço alisando com minha mãos sua pele macia, levando até o seu bumbum, apertei e brinquei com meu dedo em sua abertura.

- Laurah?... Preciso de você! - Disse baixinho em seu ouvido. - Faz amor comigo!?

(Laurah)
- E-eu preciso dormir, Chris! - Estava mal-humorada e acho que era a primeira vez que Chris me requisitava que eu me recusava,estava zangada com ele.

(Chris)
Parei de beija-la e a olhei, bufei e me joguei na cama.

- Desculpa... Volte a dormir. - Me levantei jogando a coberta para o algo, um banho morno seria bom.

(Laurah)
Voltar a dormir? Definitivamente meu marido podia ser um verdadeiro idiota quando queria. Se antes eu estava brava, agora me sentia enfurecida. Mas, me mantive quieta! Não queria terminar aquela noite brigando.

(Chris)
Fiquei sentado na cama passando a mão pelos cabelos e bufando, de novo estava vivendo a merda do casamento, com os mesmos problemas.

Me virei e olhei para Laurah por cima do meu ombro, talvez estivesse exigindo demais, me levantei, peguei a calça do pijama, vesti, peguei a camisa do pijama e a vesti, abri a porta e desci ate a cozinha, precisava de algo para beber, abri a geladeira, peguei a garrafa de vinho, uma taça na prateleira e segui para a piscina interna da casa, enchi o copo de vinho e virei como se fosse água, nem saboreei o vinho, enchi novamente, virei na boca, minutos depois estava nadando de um lado para o outro, assim me cansaria e dormiria como uma pedra.

(Laurah)
O sono tinha me abandonado de vez, então apanhei um livro entre os muitos que haviam na prateleira, vesti a camisola, não queria que Chris voltasse ao quarto e me visse nua. Era uma coisa boba, mas fazia todo o sentido quando eu estava irritada e não queria que ele sequer vislumbrasse o meu corpo, deitei na cama e passei a ler, apenas por ler porque eu não estava prestando atenção ao enredo da história.

Chris voltou ao quarto depois de um tempo e assumiu o seu lado na cama, quieto. As vezes eu achava o Chris tão frio e distante e isso, de certo modo me magoava.

Me voltei de frente para ele e ficamos nos encerando, e por mais que eu estivesse brava com ele, era difícil ignorar aquele homem alto e lindo do meu lado e eu o beijei com paixão e fervor.

- Não se esqueça nunca que eu te amo, tá! -sussurrei e ele riu entre meus lábios

(Chris)
- Não se esqueça que também amo você... muito... te desejo, Laurah... - Segurei em sua nuca para não se distanciar de mim. - Olha o que você me provoca... - peguei sua mão e levei até meu sexo e a fiz pegar, puxei o ar pela boca e voltei a beija-la.

(Laurah)
- Sempre pronto, não é? - Sorri vaidosa. Aquele homem era todo meu e eu me orgulhava de saber que eu era a única capaz de deixa-lo daquele jeito. O apertei com gosto e comecei a masturba-lo. - Sempre pronto...

Ele gemeu e eu deslizei pelo seu peito nu beijando o espaço entre eles e mordisquei sua pele da barriga. Desci pelo seu corpo o lambendo e mordendo até chegar ao seu mastro tão rijo e pulsante.

Dei um beijo leve na glande e passei a língua na mesma apenas para provocar um arrepio.

- Saudades da minha boca, Chris?

(Chris)
- Sempre... Sempre tenho saudades de sua boca... - Praticamente rosnei.

(Laurah)
Sorri travessa e o abocanhei, sugando-o com gula, apertando entre os lábios e deslizando a minha boca até sentir sua virilha. Eu gostava de senti-lo inteiro, pulsando e preenchendo toda a minha boca. Ele gemeu e prendeu a mão nos meus cabelos da nuca, me afastando rapidamente.

O olhei com ar de indignação, eu queria que ele gozasse em minha boca, mas parece que ele não, ele sentou e me puxou pra si,invadindo a minha boca num beijo quente, fazendo a sua língua ávida tocar o céu da minha boca e brincar com a minha. Era um beijo ousado e desesperado e eu adorava recebê-lo.

- Amo o sabor da sua boca, Sr. Carpenter.

(Chris)Acariciei seus cabelo.

- E do seu corpo inteiro meu anjo!