Clancy
Christopher me chamou em sua casa horas antes de ir viajar, nos fechamos no escritório, Chris ficoou calado por um tempo pensando, ele era cauteloso demais e eu admirava isso nele, por ser tão racional e meticuloso.
- Quero que mande um dos seus melhores homens para Bursa e descubra se o Mehmmet está envolvido nisso. - Chris me olhou com os olhos de quem estava furioso. - Apenas é para investigar, não quero que façam nada contra ele, essa briga é minha, entendeu?
- Acha que ele seria capaz de mandar alguém para ca e fazer algo deste tipo.
- Sim... - Chris se levantou e foi até a janela. - Ele descobriu que consegui comprar as terras por intermédio de um colono... Aco que seria capaz de querer me atingir de alguma forma. - Chris voltou a se sentar, arrumando sei paletó. - Mantenha guarda na casa de minha mãe... Quando a noite cair, revire aquela casa de ponta cabeça atras de algo, nem que seja um fio de cabelo, uma unha quebrada, marca de sapatos no carpete... Não sei o que vai acar, mas tente descobrir algo e tente subornar alguém na policia para ter acesso ao arquivo.
- Pode deixar, farei a investigação e tenho como acessar o arquivo, mas antes vou começar com a casa de sua mãe.
- Aqui está a chave... Entre e fique a vontade.
- Obrigado! - Puxei a chave e fiquei olando para ela. - E a carta?... Leu?
- Li... - Chris fez um bico. - Mas não me parece atual... - Chris bufou forte. - Eu não sei mais o que pensar, Clancy... Estou exausto e quero sair daqui e ir descansar um pouco e ficar com a minha família... Eles merecem paz também, essa história vai nos render dias de acédio dos repórteres.
- Faz bem sair da cidade. - Me coloquei de pé e me despedi de Chris.
Passei a tarde pegando informações e tentando conseguir os arquivos por meios legais, a noite segui para a casa da Sophie, parei em frente e fiquei olhando a movimentação, até que vi a luz de um dos qurtos ser acesa, desci e segui para o local.
A porta dos fundos estava destrancada, entrei lentamente, empunando a arma erguida pronto para o combate, segui para a escada, examinei para ver se nao tinha mais de uma pessoa e subi lentamente, a porta estava fecada, mas a luz passava por debaixo da fresta da porta, parei para ver se escutava algo, coloquei a mão na maÇaneta e a girei devagar e empurrei a porta já dando a voz de comando.
- FIQUE PARADO ONDE ESTÁ... SOLTA A ARMA NO CHÃO...AGORA! OU VOU ATIRAR. - Gritei.
- Clancy... - A voz era feminina e ela empunhava sua arma em minha direção,ela deu um passo a frente e a reconheci, mas era estranho que ela estivesse ali, ela abaixou-se com as mãos para cima e colocou a sua arma no chão chutando pra mim em seguida, num gesto de rendição.
- O que faz aqui, Amber!? - Abaixei e peguei a arma que estava em meus pés, mantendo a arma apontada para ela. - Uau... uma Taurus... Muito bem!
- É do meu pai! - Ela respondeu de modo simples. - Eu vim pelo mesmo motivo que você. - ela baixou os braços e eu destravei a minha arma- Relaxa Clancy, eu não matei a Sophie! - Ela sentou-se na cama. - Se você baixar essa porcaria e me deixar apanhar a minha bolsa, eu tenho algumas coisinhas que podem te interessar. Confia em mim?
- Melhor não... - Baixei a arma e fui até a bolsa dela. - Me desculpa... Mas já levei um tiro confiando... - Abri e olhei dentro pegando alguns papeis, estendi para ela. - Isso?
Ela sorriu de lado.
- Exatamente! Eu posso me aproximar,ou vou levai um tiro? Tem algumas coisas que eu quero mesmo te mostrar.
- Tudo bem... - coloquei a arma atrás no cós da calça.
Amber aproximou-se e tomou o envelope das minhas mãos,e dispôs as fotografias em cima da cama, apanhando uma que demonstrava a bagunça que estava o quarto depois que Christopher socorreu Sophie.
-Observe esse cenário e me diga se isso aqui condiz com uma cena de suicídio? Normalmente, cenas de suicídio, são ambientes limpos, com exceção do sangue das vítimas. Ocorreu uma luta aqui!
Ela estendeu o pedaço de tecido que estava em suas mãos para mim, mas recuou quando tentei apanhar.
- Não toque sem luva, é só um fragmento de tecido, mas havia linha desse tecido entre as unhas da Sophie. Pode haver algum rastro de Dna, além do da Sophie
- Como sabe que é do mesmo tecido o que tinha nas unhas de Sophie? - Tirei as luas do bolso traseiro e as enfiei nas mãos.
-Eu não sei mas, tenho quase certeza, a cor é exatamente a mesma que eu vi entre os dedos dela. E tem mais coisa que não se encaixa nessa história
Ela apanhou outra fotografia, onde mostrava o rosto de Sophie e uma lesão no supercílio e testa, era uma fotografia da perícia técnica .
- Vê as bordas do ferimento, é um hematoma bem grande com um grande edema que não seria causado por uma queda de baixa impacto, ela foi empurrada no chão.
- É... Tem razão... - Peguei a foto e observei atentamente. - Como conseguiu ter acesso tão rápido?... Passei o dia tentando por a mão no arquivo!
- Podemos dizer que eu conheço um moleque muito bom no que faz.- Amber apanhou uma foto que me mostrava o ferimento no pescoço de Sophie- Observe esse ferimento. Bordas regulares demais pra serem provocadas por um caco de vidro. Ferimento a faca, bisturi... Algum objeto cortante, Clancy! Eu tenho certeza. A cena foi forjada e muito bem forjada e eu não duvido nenhum pouco de que alguém na polícia técnica tenha sido comprado.
- Vamos descer e tomar um café. - Disse devolvendo a arma dela, sorri dando as costas para ela e saí do quarto indo em direção ao piso inferior, abri o armário onde tina as capsulas de café, liguei a maquina e esperei Era já adicionando café e açúcar nas xícaras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
SEM PROMESSAS
RomanceLaurah e Christopher estão a espera de suas gêmeas, a alegria de um futuro brilhante os enche de esperanças, as promessas agora não existem mais, elas são reais e concretas, assim como é para Joan e Yuri, Amber e Sebastian, que seguem juntos nesta h...