Edna prepara o corpo

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Aquela espera estava me enlouquecendo, Amber ligou para Joan que também veio para a mansão. Era estranho que quando as coisas estavam difíceis, estávamos juntas.

Os bebes estavam em seus carrinhos, inclusive Nathan e nós três estávamos em silêncio. Não havia assunto a ser dito e no momento, o silencio era o melhor caminho até que o celular de Amber tocou.

- É o Sebastian! - Ela afirmou antes de atender. - O que foi, meu Branco?

- Não... Conseguiram salva-la... - Disse chorando. - O Chris teve que voltar para a casa da mãe... E eu não posso sair daqui até o Desmond voltar... - Voltei a Chorar. - Minha segunda mãe... Amber...

- Calma, querido! E quando vocês voltam pra cá? A Laurah está aflita e se não fosse os filhos ela já estaria na estrada⁠.

- Não sei... Eu não sei... - Disse ainda Chorando. - Não sei a que horas vão liberar o Christopher... Desmond está resolvendo o enterro e... Vai se encontrar com Chris onde ele estiver...

- Certo... Certo! Seja forte, meu amor! O Chris vai precisar do seu ombro. Vou mandar o Yuri até vocês, tudo bem? - Yuri era bem mais racional que Sebastian e talvez a sua praticidade fosse útil nesse momento.

- Está bem... - A porta se abriu e Edna apareceu. - A tia Edna está aqui!... Mantenha o Yuri caso o Chris precise dele.

- Não quer que eu o mande a casa da Sophie? Caso o Chris necessite.- indaguei- Seria bom ter alguém que ele confia por perto.

- é...tem razão... mande-o para lá... Chris esta com a Maserati, poderia pedir a John deixa-lo la, não seria bom Chris dirigir.

- Farei isso! Até mais, meu branco!

Desliguei o telefone e me voltei para Laurah e com um abano de cabeça confirmei o que Laurah temia. Ela escondeu o rosto entre as mãos e Joan a puxou pra si, num abraço.

Segui para o exterior da casa e Yuri estava recostado ao Mercedes.

- Yuri! - Chamei sua atenção. - Preciso da sua ajuda. Na verdade, o Chris precisa...

- O que aconteceu? - Yuri se alarmou, mas apenas sua voz e seu olhar demonstraram isso.

- Infelizmente a mãe do Christopher faleceu! - Eu disse com pesar. - Ele está na casa dela agora com a polícia, eles devem estar fazendo a perícia e imagino que ele não esteja bem pra lidar com isso sozinho. Vá para lá, Yuri!

- Claro... - Dei as costas, mas me voltei rapidamente. - Com Licença! - E corri praticamente para fora da casa.

Voltei para dentro e me juntei a Joan e Laurah.

(Yuri)

Cheguei  a casa da Sra. Carpenter e achei um bocado de policiais, me identifiquei para um dos policiais que bloqueavam a entrada, com muito custo consegui entrar.

Achei Chris sentando na sala conversando com um detetive, muito abatido e olhos inchados, me coloquei de lado e fiquei no meu posto e escutei um pouco do que aconteceu, a parte de baixo me parecia muito arrumado para ter tantos policiais, logo Christopher foi liberado, ele se levantou, agradeceu o investigador e veio até a mim.

Ficamos nos olhando até que ele abriu os braços e me puxou para ele, no fim era do que ele precisava, de um abraço amigo.

- A Sra. Carpenter está preocupada, não vê a hora de tê-lo em casa.

- Já vamos para lá... Estou exausto. - Chris olhou no relógio. - São mais de duas horas da tarde... - Respirou fundo, enfiou as mãos nos bolsos e olhou para cima.

- Vamos para casa... Não tem como ficar aqui, não tem nada que possa fazer agora, e a policia não vai deixar que mexa em nada.

Chris voltou a me olhar e concordou, ao sair, encontramos com Desmond.

- Obrigado por vir... Fique aqui até todos saiam, depois que a casa for liberada pode ir, vou voltar e ver o que fazer com tudo isso.

- Fique tranquilo Sr. Carpenter... Tudo está sendo resolvido... O corpo de sua mãe será liberado apenas daqui a dois dias, não deixaram a sua tia cuidar do corpo.

- Imagino o escândalo que ela deva ter feito. - Chris respirou fundo. - Ela está indo lá para casa?

- Creio que sim, junto com o Sr. Collins.

- Tudo bem... Vou para lá e descansar e esperar pela liberação...

- E Sr. Não conseguimos manter a imprensa distante.

Desmond apontou para a porta, já imaginei que lá fora teriam vários repórteres e fotógrafos, bufei irritado, mas não tinha o que se fazer, agradeci a Desmond e sai com Yuri até a Maserati, pois ele abriu a porta de traz para mim, entrei sem questionar, ao sair com dificuldade  da garagem da casa, vi que Yuri tinha vindo com escolta, duas cherokees com seguranças, coloquei o óculos escuros e seguimos para a mansão.

Desmond apontou para a porta, já imaginei que lá fora teriam vários repórteres e fotógrafos, bufei irritado, mas não tinha o que se fazer, agradeci a Desmond e sai com Yuri até a Maserati, pois ele abriu a porta de traz para mim, entrei sem questi...

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