Doce tentação

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Christian**

Tudo estava indo muito bem no baile. Eu estava completamente louco de vontade de agarrar Ysabella. Ela já havia bebido bastante junto com Karla e quanto mais ela bebia, mais sexy ela ficava. Dançava descaradamente e sem nenhuma vergonha por efeito do álcool. Eu já nem prestava atenção nela mais, mas sim nos engraçadinhos que tentavam se aproximar. Quando eu vi que as garotas estavam prestes a pagarem mico eu chamei elas pra ir embora. Fingi estar tão bêbado quanto elas para poder convencer as duas, se elas percebessem que eu estava bom, elas me chamariam de velho e chato e não iriam embora.

Karla também estava bêbada, mas era mais resistente ao álcool do que Ysabella, pelo menos ela ainda conseguia andar sozinha. Quanto à Ysabella, ela foi praticamente carregada por mim. Claro que eu não estava me importando de ajuda-la, o contato com seu corpo entorpecido não era o mesmo como quando estávamos dançando, mas ainda era ela.

Segurei Ysabella pela cintura e ajudei ela caminhar até o carro. Coloquei ela no banco do carona na frente e prendi ela com o cinto. Enquanto eu tentava colocar o cinto nela, ela passou a mão pelo meu pescoço e minha nuca. Me arrepiei da cabeça aos pés. Olhei pra ela, eu estava a poucos centímetros de seu rosto e ela estava com os olhos fechados. Tive um desejo súbito de beija-la,  mas eu não me aproveitaria do momento para fazer isso.

Karla deitou no banco de trás e dormiu antes mesmo que eu funcionasse o carro. A viagem era curta, mas Ysabella também dormiu ao meu lado. Eu estava sozinho, às duas horas da manhã com duas bêbadas no carro. Tive que rir da situação. Eu realmente me diverti hoje.

Quando cheguei no prédio de Ysabella, o porteiro não quis me deixar entrar, não era o mesmo de quando eu cheguei horas mais cedo. Tive que descer do carro e explicar a situação pra ele.

- A menos que você queira levar as duas moças até lá em cima, eu posso voltar daqui mesmo. - Eu disse, depois de explicar que eu era amigo delas e que havíamos saído juntos.

Ele deu risada e me deixou entrar.

Parei o carro no estacionamento bem perto do elevador e comecei chamar Ysabella. Ela nem se moveu. Acordei Karla, que resmungou um monte antes de conseguir se sentar.

-Chegamos! Você consegue andar? - Eu perguntei.

Ela parecia completamente desnorteada. Tentava ver onde estávamos pela janela do carro.

-Onde estamos? -Ela perguntou.

- No estacionamento do prédio de Ysabella. Vou ter que carregar ela. Ela não acorda. - Eu disse abrindo a porta do carro.

Saí do carro e abri a porta de trás para Karla sair. Abri a porta da frente e desatei o cinto de Ysabella, precisei segurar ela, pra ela não cair para o lado. Com muita dificuldade eu consegui tirar ela do carro, aquela roupa que ela estava usando não ajudava nem um pouco. Peguei ela no colo, ativei o alarme do carro e fui para o elevador chamando Karla.

Que bom que Karla ainda conseguia andar, senão eu teria que voltar buscar ela. Ysabella não pesava quase nada, mesmo bêbada e com cheiro de álcool seu perfume prevalecia. Tão linda!

O elevador abriu, fomos para o apartamento e paramos em frente a porta.

- Cadê a chave? - Perguntei.

-Deve estar na bolsa dela. - Karla respondeu e cambaleou em nossa direção para procurar a chave na bolsa de Ysabella.

Ysabella dormiu agarrada com aquela bolsa e Karla teve dificuldade para encontrar a bendita chave, imagina acertar a fechadura. Eu estava me divertindo com aquela cena.

Assume que me Ama Onde histórias criam vida. Descubra agora