Metade da Lua - [ CONCLUÍDA ]

VI - New Wishes

O beijo havia sido bom. As consequências ... nem tanto. Não por enquanto. Itachi havia curtido o beijo. Eu havia sentido isso. Formamos uma química legal. Mas itachi ficou um pouco desconcertado, me afastado de seus doces e adoráveis lábios.

— Sakura, não vamos fazer isso, ta? — Dizia ofegante. — Tudo bem, eu quero, mas não vai rolar ... quer dizer. Eu não sei. Estou confuso. — Ponderou. — Preocupado seria a palavra certa.

— Preocupado com o que? Com um beijo? — Franzi o cenho. — Eu quero. Você quer. Não tem problema algum nisso. Pessoas normais beijam. Está tudo bem.

— O problema não o beijo ... é o que vem depois dele. — Foi impossível conter a gargalhada. — Não ri Sakura, isso é sério. Você é só uma menina. — Ponderou. — Uma menina bêbada. Pra variar. — Se levantou, colocando as mãos na cintura, enquanto pensava em algo. — Vamos dormir ... talvez nos ajude a não fazer burrada.

Itachi virou as costas, ainda nervoso pelo episódio. Eu achava engraçadinho todo esse cuidado, mas não entendi o porque de tanta exitação. Tudo bem, eu estava bêbada, era nosso primeiro encontro, mas eu não tinha medo do que aquilo poderia nos levar. Tudo o que queria era poder tê-lo pra mim, sentir seu corpo, sua textura. Eu não estava ligando se era precoce. As melhores coisas acontecem mediante a momentos inesperados.

Me levantei do sofá, caminhando em passos nervosos até sua direção. Ele parou, esperando algo de mim.

Suas órbes me encaravam inexpressivos. Ele era incrivelmente bom em esconder suas vontades, mas havia algo que me fazia acreditar que seus desejos cruzavam linhas mais elevadas. Era como se um leão estivesse preso dentro do seu corpo, esperando apenas uma brecha para poder sair. Contraí meus lábios por um tempo, passeando meu olhar até seu abdômen, retornando a olha-lo novamente.

Seu tamanho era pouco desproporcional ao meu. Sua altura exata não era do meu entendimento, mais estava próximos dos oitenta, enquanto eu tinha apenas sessenta e dois de altura. Ele ainda estava me encarando, enquanto eu o olhava de cabeça erguida. Minhas sobrancelhas se curvaram, me fazendo lembrar o que eu iria fazer além de olhar a beleza esplêndida do homem à minha frente.

— Ou me faz se sentir amada, ou eu abro essa porta e saio sem rumo por essa estrada deserta. — Apontei para a porta. — Você não pode simplesmente me seduzir e depois fingir que nada aconteceu! — Peguei em seu pulso. Suas veias pouco saltadas chamou minha atenção, fazendo-me olhar suas mãos.

— Eu te seduzi? — Apontou para o seu peito. — Você está louquinha. — Riu.

— Quer devolver minha sanidade? — Pedi, com uma ar inocente em meus olhos.

— Eu quero fazer com que você perca o restinho que você tem. — Me puxou pelo braço, fazendo nosso corpo colar bruscamente.

Ele me olhou por um curto intervalo de tempo, colando nossos lábios subitamente. Meus olhos se arregalaram por um segundo, mas o sabor do beijo quente de Itachi fez com que elas se fechassem lentamente, desejando vivenciar aquele momento através do sentimento. Seus lábios finos roçavam sobre o meu, provocando meu lado mais pecaminoso. Agarrei seus cabelo, sentindo as mãos de Itachi me puxar para o seu colo.

— Por que me obriga a fazer essas coisas? — Separou nossos lábios, ainda ofegante.

— Por que você me faz desejar essas coisas? — Sussurrei. — Eu sei que isso não é certo. Só que ...

Itachi colou seu dedo indicador sobre meus lábios, logo passando seu dedão por cima da pele fina de minha boca.

— Eu não ligo para as regras. — Me colocou no chão, empurrando-me em direção ao quarto. Seus lábios tocavam o meu com uma urgência sagaz. Uma vontade de me tomar para si.