Capítulo 5

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Bom estava eu rodeada de várias pessoas que faziam parte dá minha "família" ou seja completos desconhecidos. A menina que me comprimentou mais cedo se chama Clara e o menino junto com ele era o Rick os dois são gêmeos tem 9 anos e são muito espertos, são filhos da filha dá tia Nellma. Gabriella engravidou muito cedo, ela tem um marido chamado Joseph, o nome pode parecer de velho mais o cara nem é tão velho assim. Eu tenho uma prima chamada Katharine ela tem minha idade e Augustus que também é meu primo. 

Depois de passar duas horas lá Crist diz:

—Vamos Angell já tá tarde. Fala ele.

—Tudo bem. Levanto da mesa e me ponho do seu lado. —Tchau Gaby, Clara, Rick, Joseph, Augustus, Katherine e por fim Tia Nellma. Ao terminar já estava sem fôlego.

—Tchau minha querida. Fala a tia, todos acenam menos Katharine não sei o porquê.

E lá estavamos de novo na estrada, você meu caro leitor deve estar se perguntando: Você não era rebelde por que é tão simpática ? A resposta é, não sou do tipo que desconta em todo mundo, não adianta eu ser rude e tratar todo mundo mal. E também aprecio as pessoas que descontam sua raiva em quem lhe faz mal, por isso descontava tudo na minha mãe e você nem sabe o quanto.

Franklin estava do meu lado pinchando o muro dá escola, aquilo era só um divertimento já que a diretora havia nos dados uma suspensão que no ver meu ver era desnecessário.

—Vai logo Franklin! Alertava a lesma do meu namorado, ele estava fazendo uma "caricatura" muito hilária dá diretora.

—MÃOS PRO ALTO SEUS DELIQUENTES ! O policial dava a voz de prisão, Franklin vira e coloca as mãos na cabeça e faço o mesmo. —O QUE VOCÊS TEM NA CABEÇA ?

—CEREBRO . Digo em tom de sarcasmo.

—Tudo bem, estão de gracinha né vamos para delegacia lá chamamos o seus pais.

Ao falar isso Franklin pisca pra mim e corremos em direção a moto estacionada, o policial começa a gritar algo que não escuto. E logo depois estávamos em uma perseguição, me senti aquelas atrizes de cinema em uma situação nada legal que era verdadeira.
  
O final todos nós sabemos a gasolina acabou e fomos parar na delegacia.

—Tá tudo bem Angell ? Crist pergunta.

—Tá só estava lembrando de umas coisas aqui. Sorrio.

—Tudo bem, já chegamos. Ao falar isso abro a porta da caminhonete e sigo em direção a casa entrando vou direto para meu quarto guardar minhas compras. —NÃO SE ESQUEÇA VAMOS PRA IGREJA HOJE.

Já eram fim de tarde umas seis e meia, desço as escadas ligo a TV e começo assistir despreocupada.

—O que está fazendo ai ? Crist pergunta apressado.

—Tô assistindo. Respondo óbvia.

—A gente vai pra igreja 7:30. Ao falar aquilo dou um pulo e corro para meu quarto pra me arrumar, não era muito vaidosa mais gostava de estar apresentável em algumas ocasiões.

Tomei um banho rápido, vesti meu vestido azul marinho ele era de renda com as costas nuas digamos assim, era até o joelho. Tinha algumas pedras também, era rodado e lindo pelo menos eu achei. No rosto fiz um seguinte já que ia pra igreja e não pra uma balada fiz a pele primeiro logo em seguida fiz no olho : uma sombra clara e um delineado, na boca um batom bem claro e um pouco de blush.No cabelo passei baby llis nas pontas deixei ele amarrado de lado, coloquei uma sapatilha preta que combinava com o vestido e perfume. 

Desço as escadas e ao terminar vejo Wiliam, o que esse cara tá fazendo aqui ?

—Cadê o Crist ? Pergunto.

—Foi no escritório. Ele responde, William estava com uma calça jeans preta, uma blusa social branca.

—Desculpa Angell mais não vai ter como eu ir pra igreja hoje. Crist diz saindo do escritório.

—Por que ? Pergunto.

—Me chamaram lá na empresa. Diz ele.

—De noite ? Pergunto desconfiada.

—Sim, por isso chamei o William ele pode acompanhar e trazer você. Ao falar aquilo olho para William que da um sorriso estranho digamos assim.

—Nem vem, vou me trocar. Digo dando meia volta.

—Por favor Angell vai, vou me sentir culpado se você não for. Ele diz.

—Vai me deixar ir com um estranho ? Digo ao meu pai e não abaixo o tom de voz não falo na cara mesmo.

—Eu não sou um estranho não. Wiliam se defende.

—Falei de você e não pra você. Falo grossa.

—Senhor Crist com toda a educação mas não vim aqui só pra receber palavras grossas. Wiliam fala todo metido.

—Por favor minha filha vá com William já estou indo. Crist diz pegando a sua chave e abrindo a porta fechando-a logo em seguida.

—E aí vai querer ir ou não ? William fala.

—Não me arrumei atoa. Digo abrindo a porta com brutalidade.

—Tá okay grossa. Wiliam alevanta as mãos em sinal de rendição.

—Vamos de pé ? Pergunto.

—Não, já tenho 19 anos posso dirigir. Ele diz.

—Mas fala como uma criança de 6 anos. Provoco.

—E você como uma de 4 anos. Ele revida.

—Cala á boca. Digo entrando no Corolla preto.

—Não. Diz ele.

—Não acredito que Crist me deixou nessa situação. Falo virada pra janela.

—Por que não chama ele de pai ? Pergunta Wiliam.

—Porque não. Falo.

—Mais ele não é seu pai ? Wiliam pergunta.

—Ah Wiliam me deixa. Digo.

—Pode me chamar de Will. Ele fala ao volante.

—Como dizia Wiliam fica calado que rende mais. Falo por fim.

Não Me Deixe Partir Onde histórias criam vida. Descubra agora