Capítulo 13

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Chegando em casa, William veio comigo ao entrar em casa sou recebida com um olhar mortal de Crist.

—ONDE VOCÊ PASSOU A NOITE ? Ele fala já bastante alterado.

—Na casa do William. Digo tentando me conter.

—COMO É QUE VOCÊ FAZ UMA COISA DESSAS COMIGO ANGELL? Crist a cada palavra aumenta mais o tom de voz o que não me deixava nenhum pingo feliz.

—Eu tô bem. Digo da forma mais seca possível.

—ANGELL VOCÊ NÃO DEU NEM UM SINAL DE VIDA! Neste momento cheguei ao meu máximo.

—EU NÃO TÔ NEM AÍ ! Grito de volta e ele parece não acreditar no que disse. —PELO MENOS NÃO FUI EU QUE PASSEI METADE DA VIDA BEBENDO E TRAINDO MINHA MÃE !!!!

—Angell para. Fala William me segurando.

—ME SOLTA, AINDA NÃO ACABEI SÓ VIM PRA CÁ PORQUE NÃO TENHO PRA ONDE IR MAIS VOU DEIXAR DUAS COISAS: VOCÊ NÃO É MEU PAI E MUITO MENOS MANDA EM MIM. Ao falar aquilo subo para meu quarto e me tranco.

Passei o resto do dia no quarto apenas tomei um banho e continuei deitada, William até tentou conversar comigo mais não deu em nada e Crist nem apareceu. Já iam dá por volta das seis dá tarde e nem havia comido.

—Quer saber ? A Angell de sempre voltou! Visto minha calça e uma blusa qualquer, pego dinheiro e pulo a janela, não era muito alto então de boa.

Sair de finhinho pra não haver problemas, o carro de Crist estava lá sinal de que ele não foi trabalhar. Chego enfim na cidade, me sentia liberta com os vento. Me sento no balcão do bar, depois de alguns minutos o bar mam aparece.

—Vai querer o que gracinha ? Fala o homem.

—Um wisk puro. Falo e ele apenas me serve.

Passaram algumas e já estava bêbada, na verdade nem no boteco estava mais. Me encontrava no meio fio, sentada observando os faróis. Até que um carro para na minha frente.

—Angell ! Olho para o motorista e sorrio.

—Veio atrás de mim Willian ? Pergunto debochada.

—Claro. Diz ele estacionando o carro e vindo até mim.

—Espere! Digo fazendo com que ele sente ao meu lado. —Nao acha bonito ?

—O que ? Ele pergunta.

—O céu, as estrelas... Respiro. —Quando era pequena minha mãe e meu pai me levava em um parque de noite só pra ver as estrelas. Deixo uma lágrima cair.

—Nao precisa ficar assim.

—Minha mãe não me quer e Crist também não. Digo segurando o choro.

—Nao é verdade. Ele diz.

—Vamos pra casa tô cansada. Tento me levantar e não dá certo fazendo com que literalmente caia em seus braços, Willian praticamente não tirava os olhos da minha boca e aquilo estava me deixando louca.

—Vamos, você está muito bêbada. Assim que termina de falar Willian me põem em seu colo e me carrega até seu carro me colocando no banco de passageiro e o cinto de segurança claro.

—Você não cansa de ser assim não ? Digo com a voz embargada

—Assim como ? Ele diz já ao volante.

—Tão certinhooo. Digo fechando meus olhos e sentindo o vento que vinha da janela bagunçar meus cabelos.

—Não sou a pessoa mais certa do mundo. Ele diz da forma mais meiga e sensata.

—Pra mim é. Willian era um cara legal e eu gostava muito de ter ele por perto me causava um sentimento muito bom, um sentimento de proteção eu estava bêbada mas ainda possuía uma consciência que funcionava.

— Angell eu só faço as coisas que parecem ser certas aos olhos de Deus. Willian fala e aquilo me deixa muito a refletir, eu nunca fui uma garota preocupada com religião e muito menos com as vontades de Deus mas nesses poucos dias que estou aqui já sinto uma grande vontade de mudar sabe.

—Sabe, eu sinto vontade de mudar e ser uma pessoa melhor mas não dá. Digo.

— Você acha que não dá e eu acredito que consiguirá sim. Ele fala todo sorridente, neste momento ele coloca uma de suas mãos em cima da minha e aquilo me causou um sentimento tão bom. —Chegamos. Diz ele depois de alguns minutos, mas uma vez ele me pega no colo mas na frente de casa estava Crist e literalmente eu sou passada como se fosse algum tipo de mercadoria.

—Obrigado Willian. Fala meu "pai" ao me pegar no colo.

—Por nada, eu só faço a minha obrigação. Boa noite Angell. Diz Willian beijando minha testa e depois disso não lembro de mais nada só que dormir.

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