Capítulo 18

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Passamos o almoço inteiro brincando, apesar daquela grande situação constrangedora o resto do dia foi perfeito. Nos divertimos muito e passamos o resto da tarde juntos, comecei a perceber que realmente não era loucura da minha cabeça Igor e Izabelle de vez enquanto eles até trocavam olhares porém logo o clima que estava se fazendo some surpreendentemente. Talvez pense que eu tenha algum problema com segurar vela, mas não tenho nenhum problema com isso afinal eles são meu amigos e eu também desejo que eles sejam felizes.

Apesar dos grandes vacilos Igor continua sendo um cara incrível e com amor pode melhorar ainda mais, acredito que amar de verdade seria primeiro a aceitação e logo em seguida as mudanças para o melhor. E eu imagino que por amor as pessoas ou maioria delas mudaria, e Igor poderia se encaixar nesse tipo de pessoa.

—Igor para de ser idiota. Izabelle dizia enquanto gargalhava, Igor estava tentando equilibrar a batata frita acima da boca ele parecia realmente uma criança.

—Quando eu penso que tá ruim vejo que pode piorar. Caio na gargalhada também e assim começamos a chamar a atenção de todos que estavam naquele estabelecimento.

—Vocês duas me amam. Diz ele todo se gabando. — Só porque eu tenho um perfeito equilíbrio e um físico de dar inveja.

—Para né Igor. Izabelle fala dando um tapinha no peitoral de Igor que acaba puxando ela para um abraço e lá eles ficam.

—Gente eu tenho que ir. Digo percebendo que eles estavam precisando de um tempo para se conhecer melhor, não daria nem uma semana pra eles já estarem apaixonados um pelo outro.

—Tá bom eu vou com você. Diz Izabelle me acompanhando.

—Izabelle fica tranquila, eu me viro. Falo pegando minha mochila e colocando no ombro. —Além do mais eu tenho que ir pra casa resolver alguns assuntos.

—Não tem problema mesmo você ir sozinha? Ela pergunta, Izabelle como sempre sendo amorosa.

—Não tem nenhum problema, fica tranquila. Digo a abraçando, ela estava sendo como uma irmã pra mim sempre sendo amorosa. —Tchau Igor, cuida dela ein.

—Fica tranquila, eu cuido. Ele diz levando às mãos para o alto. Saio do estabelecimento já sabendo que minha caminhada era longa pra casa, como já disse uma vez Crist mora no meio do nada floresta pra um lado e pro outro também. Porém até que rende uma caminhada maravilhosa.

Estava começando a sair da zona urbana quando um carro começou a parar ao meu lado. Não demonstrei o meu medo geralmente esse tipo de situação acaba não terminando muito bem, comecei a andar mais de pressa mas caso algo realmente fosse acontecer ali seria difícil fugir.

—Angell fique calma. Ao ouvir a voz do motorista não sei se fico aliviada ou preocupada.

—Pacheco ? Tá ficando maluco? Digo levando minha mão ao coração.

—Mil desculpas. Ele fala realmente parecendo preocupado, desce do carro e vem em minha direção. —Queria saber se você gostaria de uma carona?

—Não precisa, eu vou sozinha. Digo me recompondo, Pacheco parecia um cara legal porém sua atitude no dia que nos vemos não foi uma das melhores.

—Angell eu sei que fui um completo idiota, mas fica tranquila eu só quero me redimir com você. Ele fala praticamente implorando.

—Pacheco ... Falo ainda desconfiando daquele seu interesse em me ajudar.

—Vamos lá por favor, dou minha palavra que não farei nada com você. Ele diz por fim, caso ele tentasse fazer algo comigo eu iria matá-lo.

—Tudo bem, eu aceito. Falo entrando no carro e me acomodando no banco do motorista.

—Fica tranquila e obrigado por aceitar a carona. Ele diz dando a largada, começo a prestar mais atenção na paisagem do que em nele. —Como foi na escola hoje ?

—Está parecendo Crist tentando conversar comigo. Sorrio e ele me acompanha na gargalhada. — Foi normal nada de novo.

—Sinto saudades do tempo que eu estudava. Ele diz parecendo lembrar de algo.—Eu e Willian aprontávamos  muito.

—Willian? Vocês estudaram juntos? - Pergunto curiosa.

—Juntos não, sou dois anos mais velho que ele mas estudamos na mesma escola. Diz ele dessa vez tirando o foco da estrada e olhando pra mim, Pacheco era um rapaz muito bonito isso eu não podia negar, estava com uma roupa social como se estivesse saído de uma reunião. Sua barba por fazer dava um ar mais charmoso, parecia o tipo de cara que conseguiria qualquer coisa e pessoa.

—Vocês já foram amigos? Essa é minha hora de parecer uma criança de 6 anos curiosa com várias perguntas em mente.

—Sim, grandes amigos por incrível que pareça. Ele respira fundo.

—Isso sim é uma novidade, vocês estavam prontos para brigar  naquele dia e agora acabo de saber que eram amigos no passado. Digo olhando pra Pacheco que parecia concentrado no trajeto.

—Se tudo que aconteceu no passado me representasse Angell eu estaria perdido. Ele diz com um sorriso de lado no rosto.

—Nós estaríamos. Falo lembrando de tudo que acabei fazendo e já pensei em fazer.—Mas por quê vocês dois estão assim agora ?

—Isso é história para outro momento Angell. Ele fala estacionando o carro e somente agora percebi que já estávamos em casa. —Bom está em casa sem nenhum arranhão.

—Muito obrigada Pacheco. Falo abrindo a porta do carro e ele faz o mesmo.

—Não tem nada que agradecer. Ele diz cruzando os braços e se encostando no carro. — Acho que agora eu estou perdoado né?

—Uma carona não representa nada, sabe disso né ? Digo fazendo ele sorrir.

—Tudo bem, vamos ignorar essa parte de que pensei que dando uma carona pra você acabaria sendo perdoado. Ele fala com um sorrisinho no rosto.

—Não acredito que pensou verdadeiramente nisso. Minha vezes de cair na gargalhada. — Está tudo bem entre a gente Pacheco, só não quero que uma atitude daquela se repita.

—Fique tranquila, não está nos meus planos ser retirado dos serviços da igreja por enquanto. Ele fala relaxando um pouco mas do nada sua expressão muda do nada e ele volta sua atenção para algo que parecia estar atrás de mim, viro para saber quem era a pessoa que ele tanto olhava.

—Vejo que Angell está muito bem. Ele falava de forma ríspida.

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