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- NIALL -

— Você tem algum baseado? — perguntei à Ray, que estava no sofá na sala de estar.

— Eu não sei, Niall, você pode bater primeiro? — perguntou Ray, atirando adagas para mim com os olhos.

— Nunca bati antes.

— Eu não estava amamentando antes, — disse Ray, e é aí que notei o pacote pequeno pressionado contra o seio nu de Ray.

Eu nunca tinha visto alguém amamentar um bebê antes. Não pessoalmente, pelo menos. Eu sempre pensei que seria algo bruto, mas eu estava errado. Bebê ligado a ele ou não, uma teta nua ainda é uma teta nua e, embora eu soubesse que meus sentimentos por Ray nunca tinha sido qualquer coisa real, ela ainda era fodidamente linda... e seu peitos ainda estavam de fora.

— Você tem algum baseado? — perguntei de novo, tentando não olhar para os peitos dela, mas acabei os encarando.

Ela pegou um pequeno cobertor de cima do sofá e colocou por cima do ombro. — Você pode olhar agora.

— Não pense que eu parei, — eu admiti. — Mas você tem? É meio que importante. — na verdade, era muito importante. Eu tinha fodido. Eu beijei Thia. Eu pressionei minha língua em sua buceta e em toda a minha vida eu posso dizer honestamente que eu nunca provei nada tão incrível.

Mas então eu me levantei e a deixei sentada lá e ela deve estar se perguntando o que diabos ela tinha feito de errado quando ela tinha feito nada de errado. Era o oposto. Ela tinha feito tudo certo. Muito certo, porra.

Ela era tão sensível e eu sabia que se eu passasse mais tempo com a minha boca sobre ela ou a tocasse de qualquer forma ela iria gozar.

Foi o simples pensamento dela gozar ao redor da minha língua que me partiu e me fez começar a perder o controle. Merda, foi provavelmente aquele fodido primeiro beijo. Sua língua inocente encontrando o seu caminho para a minha.

Meu pau estava tão duro que machucava e eu estava a segundos de tomá-la ali mesmo, à beira da fogueira. Se não fosse pelo crepitar do fogo, um lembrete do que eu tinha passado naquele mesmo lugar me trazendo de volta à realidade, não havia dúvida de que eu teria feito exatamente isso.

A maconha seria a minha oferta de paz para ela. Minha maneira de mostrar a ela que eu realmente queria fazê-la esquecer de uma maneira que não envolvesse eu passando através da barreira de sua buceta virgem com meu pau. Eu também tinha outra coisa para lhe dizer. Algo que me manteve na pista com o meu plano original de voltar para a porra da estrada.

— Você acha que eu posso fumar maconha durante a amamentação? — perguntou Ray, me chamando de volta ao presente.

— Pelo jeito que você esta me olhando vou ser um grande filho da puta se eu disser que não? — perguntei.

— Você está certo, — disse Ray. — Harry está em seu estúdio, ele mantém tudo muito bem trancado nestes dias com as crianças por perto, mas ele provavelmente tem algo. — ela trocou o bebê e sua camisa deslizou. — Isso foi tão difícil? — eu gostava de discutir com Ray quase tanto quanto eu gostava de discutir com Ti.

HA HA você acabou de admitir que você gosta de brigar com ela. Você tem uma queda do caralho por ela, seu idiota!

Eu revirei os olhos para o comentário mental de Louis.

Harry estava em seu novo estúdio, do outro lado da garagem do apartamento, assim como Ray tinha dito que ele estaria. Ele estava debruçado sobre uma mesa angular, seu lápis se movendo rapidamente sobre a página. Me inclinei para verificar o que ele estava desenhando, era um dragão, lançando chamas e foi um dos desenhos mais detalhados que eu já vi ele fazer. Dramático. Corajoso.

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