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- THIA -

Os lábios de Niall nos meus não era apenas algo incrível. Era um evento. Era mágico. É por isso que eu precisava parar. Tudo isso precisava parar.

Eu me afastei, mas ele não se mexeu, pairando sobre mim, respirando com dificuldade. Seus lábios brilhavam do nosso beijo. Seus olhos azuis safira espelhavam o desejo cru. Eu sabia que ele tinha de ver isso nos meus, porque era tão avassalador que eu senti como se estivesse prestes a rebentar da minha própria pele.

— Você não pode fazer isso de novo. Eu não vou deixar. Se você está pensando em me beijar e ir embora para tentar provar algo sobre a piada que eu sou, então pare agora porque eu não vou deixar que ninguém brincar comigo. - eu disse.

Niall rosnou. — É isso que você acha que aconteceu quando eu deixei você na fogueira? Que eu estava fazendo algum jogo do caralho?

— Sim.

— O único jogo que eu estava jogando era ser um cara legal, que eu admito é extremamente difícil ser e eu não entendo completamente todas as regras.

— Um cara legal? Você se afastou porque você estava bancando o papel do mocinho? Afinal, o que isso quer dizer Niall?

— Isso significa que eu fui embora porque você foi machucada e ferida e eu beijar você, provar você, foi um erro.

— Oh.

— Não da maneira que você pensa, Ti. Foi um erro, porque eu estava a segundos de montar em você e enviar meu pau em sua bucet* perfeita. Eu fui embora porque era a coisa certa a fazer, o que é novo para mim. Eu pensei que eu deveria me sentir bem em fazer a decisão certa, mas eu não senti, me arrependi de não tomá-la. Doeu pra caralho naquela noite. — ele empurrou o cabelo do meu rosto que tinha caído em meus olhos. — E ainda está doendo.

— Não minta para mim Niall.

— Porra, Thi. Não venha me dizer que você não sabe o que diabos eu estou falando. Porque me deixe te dizer uma coisa. Se eu não desse a mínima para você, eu teria ficado depois daquele beijo, depois que eu provei você. Eu teria fodido sua bucet* até que você não conseguisse andar direito, ver direito, pensar direito. Eu teria feito você ver Deus se eu achasse que tal merda existisse. Mas eu fui cuidadoso. Eu me importo. Então eu deixei você sozinha e fui embora.

— E agora? — perguntei, oprimida por sua confissão.

— Eu estou cansado de te deixar sozinha. —Niall emaranhou suas mãos na parte de trás do meu cabelo e puxou meus lábios para os seus. — Eu quero você. Ainda quero você, mais do que eu alguma vez quis algo. Já fui um homem morto andando com minha cabeça a prêmio e agora estou andando com a porra de um pau duro durante todo o dia pensando em estar dentro de você. Na primeira noite, quando eu vi você na cama segurando o meu anel como se você estivesse se afogando e ele era seu colete salva-vidas, eu só sabia.

— Sabia o quê? — eu perguntei quando Niall correu seus lábios nos meus.

— Que você era minha. E desde antes, no dia em que nos conhecemos. Você era minha. Não da maneira que meu pau quer reivindicar você agora, mas de uma maneira que me fez me importar e eu não me importo com um monte de gente Ti, mas no primeiro dia? Eu gostei de você. Então, não, eu não vou apenas beijá-la e ir embora. — ele ergueu a parte de trás da sua blusa sobre a sua cabeça e a atirou ao chão. — Porque eu não vou parar de te beijar. Eu não vou parar até você ser minha em todos os sentidos do caralho. Vou tentar não te machucar, mas essa merda vai acontecer agora. Estou avisando que eu te quero tanto, e a minha versão gentil pode não ser a perfeita. — os lábios de Niall novamente encontraram os meus e sua língua dançou com a minha.

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