Você e Eu

Você e Eu (Bônus) - André e Bruna pt. V

Você e Eu (Bônus) – André e Bruna pt.V

Hoje à noite André me convidou para ir a sua casa jantar junto com ele. Ele até disse que iria preparar o nosso jantar.

Hum, estou ansiosa por isso.

Fui cedo para a casa dele, porém, ele ainda não havia chegado, mas Eva me recebeu de braços abertos, e bem humorada. Ela terminou de separar as coisas que ele iria usar e se foi para a sua casa, me deixando sozinha naquela vasta "mansão".

Decidi que não seria nada demais ir futricar nas suas coisas, afinal, curiosidade é um dom que Deus me deu, e não posso deixar de usa-lo. Soltei uma risada baixa e subi até o quarto dele para mexer nas suas coisas. Perambulei por todo o quarto, e o restante dos cômodos, André era particularmente organizado, sua casa é quase imaculada, o que me fez lembrar a Giullie, o apartamento dela não tinha um grama de pó, suas roupas organizadas por cores, todas muito bem passadas, seus calçados eram polidamente brilhantes e os solados pouco gastos. Todo mundo sabia, que ela sofria de TOC, mas será que André também era um desses?

Olhei para o meu relógio de pulso e já passava das oito horas, eu estava aqui sozinha fazia mais de uma hora.

Onde ele está?

Fui até a cozinha tomar um copo de água e resolvi que caso ele não chegasse em dez minutos eu ligaria para ele. Quando eu estava terminando de encher o meu copo, ouvi a voz dele, e logo após, a voz de uma mulher.

Quem poderia estar com ele aqui, justo hoje?

Fui até a sala e o encontrei com uma loira platinada em seu colo o beijando. Ele estava sem camisa e ela... Tá de sacanagem, né? Aquela vadia estava nua! Deixei o copo que estava segurando cair no chão, e o impacto do vidro contra o piso frio fez um grande barulho chamando a atenção dos dois.

– Ah é, que bonito. – Falei, batendo palmas, possessa de raiva.

– Bruna? O que está fazendo aqui? – André perguntou, e empurrou a vadia loira do seu colo.

Sério mesmo que ele fez essa pergunta?

– Você me convidou para jantar, seu cretino idiota! – Grunhi.

– Você não me falou que tinha namorada André. – Aquela cretina falou enquanto um sorriso irônico brotava da sua boca de puta.

– Quem é essa vadia? – Perguntei furiosa para André.

– Olha aqui garota. – Interrompeu. – Você está estragando o clima entre André e eu. Será que dá pra você cair fora?

– Luana, vai embora daqui! – André berrou e a segurou pelo braço.

Ah, a vadia tem nome!

Eu estava me contendo para não ir e socar a cara cretina dele e passar a cara dela pelo chão da sala inteirinha.

– Mas André, até agora a pouco você estava completamente maluco por mim, não se faça de santo na frente dessa vagabunda.

O que? Essa filha duma figa me chamou de vagabunda?

Antes mesmo que eu pudesse me conter, eu já estava em cima dela dando tapas sequenciais em seu rosto de plástico. Até que André resolveu salvar a sua princesinha me tirando a força de cima dela.

– Sua vadia! Some daqui! – Vociferei.

– Para Bruna, para agora porra! – André me segurava, enquanto eu me debatia tentando arrancar aquela peruca loira que ela chamava de cabelo. Fingi me conter para que ele pudesse me soltar e assim se sucedeu, mas antes que ele pudesse pronunciar qualquer outra palavra, ou tentar me segurar novamente, eu corri até ela e a arrastei para fora da casa dele, até que chegamos ao meio da rua, onde algumas pessoas olhavam curiosas o vexame que essa platinada estava passando, nua, assim como eu a encontrei.