Uma leve saudade

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Saudades do aroma tenro...
Sinto a nostalgia me inundar
Flash's de singularidades a me envolver
Aquela genuidade feito jóia
Aquele tempo onde a pureza era amiga inseparável
A infância bem estimada e bem aventurada
Sobre o tempo onde não era necessário ser precoce
Saudades do viver em meio a vida
A falta daquilo que fazia o relógio girar em câmera lenta
A ausência do acordar para apenas brincar...
Sinto saudades, dos tempos de criança espoleta
De brincar sem medo de ser feliz
De correr sobre a rua, de braços abertos achando que levantaria vôo...
De nomear os botões e participar de campeonatos nos quais eu sempre deixava de ganhar...
Saudades dos puxões de orelha do anfitrião da parentada
E das suas clássicas piadas...
Saudade dói, e saudade conforta...
Algo difícil de compreender
A saudade é o retrato da sua vida, a foto na qual sempre é possível acessar...
Quanta saudade...

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora