41- Saí da cama/lama

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Desperto em meio as trevas para uma jovial jornada
Abro minhas vistas, lançando luz sobre o escuro
Respiro o aroma hodierno,
Ignorando todo aquele pútrido
A olência de vitalidade exala ao ar
Iço da cama, desatando as algemas
Deixo sobre a minha prisão toda a escória do antigo ser
E dou partida, início...
Me regozijo nessa dádiva que Deus me proporcionou
Restauração dos cacos
Que viraram um novo vaso...
Me encanto com a vontade que tenho de viver...
Antes eu se quer olhava para o monstro no espelho
Mas hoje estou conseguindo olhar para o meu reflexo
E ver o revérbero que transluzi sobre mim...

E sigo em frente, adiante e prosseguindo...
O despertar para a vida...

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora