O Vento

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Ouço um assobio
É o vento a me chamar
Me debruço na janela
E sinto o acarinhado de seu toque
Fecho os olhos e me vejo indo ao encontro dele

Vou para o portão de casa
É olho em minha volta
Ele baila com as folhas
Assopra as madeixas daquela menina
E sacode o tenro arbusto
Que esplêndido!

Ele é invisível, embora eu o veja
O meu amigo vento está em todo lugar
Seja como uma brisa no mar
Ou um tornado avassalador
Forte e onipresente feito o seu Criador.

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora