68- Do abismo ao Reino

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Como a dor me feriu
Eu sofri tanto, Pai
O mundo me machucou demais
Tentaram acabar comigo
Levaram quase todos meus entes queridos
O mal tentou reinar
E com vícios eu tentei suportar
Vazio de tudo
Usava para filtrar o doer
Tentava por tudo parar de sofrer
Caído em um poço de lama
Repleto de sujeira e autoconfiança
Iludido estava
Perdido me encontrava
Caminhando para a morte
O ódio era meu perfume
E a solidão o meu melhor amigo.

Desacreditado do mundo
Deus olhou para mim
Eu tive um chamado
Fui amparado por um jovem
Ao qual Deus usou
Para me dizer que ainda acreditava em mim
Aquilo embrulhou a minha mente
Surgiu uma faisca de esperança
Eu comecei a crer na mudança
Acromático de vida
O Autor de tudo
Me deu uma nova chance.

Agora, compondo esses versos
As minhas lágrimas caem feito chuva
Em uma tempestade do bem
Que afoga o meu ser
Pranto de amor
Gratidão eterna, por me livrar daquela mazela
Deus, Tu és Bom
Embora eu não merecesse
O Senhor me concedeu
Uma nova história
Um novo recomeço
Obrigado, Amor da minha vida
Por sanar todas aquelas feridas
Toda honra e glória ao Senhor.

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora