Andando em meio a linha do trem
Aquele jovem viciado era mais uma vítima
Esquecido em seu próprio submundo
Perdido em uma imensidãoCom seu nariz corroído e ensanguentado
E suas vestes maltrapilhas
A sujeira impregnou seu corpo pálido
Seus ossos era aparentes
E já não havia mais dentes...A sua busca incessante era por "onda"
Loucura à parte, ele fazia todo dia
Catava os lixos, pedia esmolas, enrolava os outros...Preferia a droga do que se alimentar
Foi desmemoriado da sua família
E até ele mesmo achava que já não a tinha
Chegou ao ponto de furtar, roubar...
Sua pouquidade experiência de vida
Precoce ao mundo violento e sádicoVivia como um andarilho
Só queria usar "bagulho"
Se tornará um monstro
"Feio" ficava ao usar
Horrível ficava ao acordar
O dia seguinte sempre era o pior...
Escravo da porcaria, da imundice, da pior escolha...Um em tantos que estão a sofrer por aí
Derramados em lama
Jogados em fundo de poço
Esquecidos na gavetas
Desdenhados pelas famílias...Felippe Lacerda
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Poeta é livre como o vento
Poetry"O poeta é livre como o vento". Um pouco do meu viver transmutado em poesias com temáticas das mais distintas. Espero que apreciem! Felippe Lacerda ------------------------------------ Plágio é crime.