59- Vazio de amor

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O amor que eu prezava
Era feito folha solta
Caia sem direção
E não passava do chão.

Inexistente no amor
Embarcava em cruzeiros
De lua de mel azeda
Imprópria para o consumo.

Insisti em inúmeras mentiras
As quais, eu que mais mentia
Fracassos, e sempre retornando a estaca zero.

Adoecido, eu só contagiava
Fazia o - amor - virar desamor
Passava a minha febre de inverdades para quem estava comigo
Só transmitia o que não era bom.

Eu se quer me amava
Como eu poderia amar alguém?!

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora