63- Navegante da solidão

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Navegando no mar da solidão
Com mortíferas ondas de palpitação
Arrítmico tristonho coração
Isolado, sem consolação.

Abnegação de uma vida inteira
Que desce pela ladeira
Cai em um penhasco
Se esparramando lá embaixo
Em pedaços, e sem perspectiva
Prestes a da cabo da vida.

Abatido sentimento
Decepção impregnada
Amante da desolação
Em constante movimentação
Efeito roda-gigante
Redundante...

Felippe Lacerda

O Poeta é livre como o ventoOnde histórias criam vida. Descubra agora